O
Bom Imperador Adriano...
Assisti a um filme para lá de desclassificado
(para se ter ideia, o mercador faz gesto de pagamento esfregando o indicador no
polegar numa época que não existia papel moeda), Duelo de Impérios (A
guerra pela Ásia), 2011, esta capa (até ela está errada, o que se passa na
estória não se assemelha nem de longe ao que está sugerido nela), não consegui
saber quem fez, há uma misturada de indianos com malaios com supostos romanos e
supostos chineses.
NUMA LISTA DOS PIORES
DO MUNDO ESTE ENTRARIA (o texto, deferindo-se a 120 d.C., sugere batalha real
entre o império romano e o império chinês, mas nada disso há, é o contrário, tentam
se unir através de casamento dinástico)
Alexandre ou Alexandre III (356 a 323 a.C., 33
anos entre datas, meio de vida em 340) era macedônio, criou um império,
realmente chegou à Índia, seus descendentes podem ser os Gupta, os nomes são
cognatos na Rede Cognata, Gupta = ALEXANDRE = AUGUSTO = GRANDE e segue) dista
de Adriano (imperador romano, 76 a 138 d.C., 62 anos entre datas, meio de vida
em 107 d.C.) ou Públio Élio Trajano Adriano, também conhecido
como Adriano O Apóstata (porque fez Roma voltar ao paganismo e perseguiu os
cristãos). Os meios de vida distam (tira um ano, não houve ano zero) 416 anos,
mais de quatro séculos, no entanto um qualquer da época se diz descendente de
Alexandre. Pode acontecer, um em cada 200 homens tem genes de Gêngis Khan.
Depois, aquele mesmo mercador diz “Adriano, o
bom imperador”. Pode ser também, há gente que gosta, mandou construir as
muralhas de Adriano na Inglaterra para separar a porção norte da porção sul, os
do lado romano, sentindo-se prestigiados, detestavam os excluídos do norte.
E perseguiu os cristãos, eles não gostavam,
claro, quem gosta de chibatadas e outras atrocidades?
Vão Hellwood e outros centros de disseminação
de mentiras colocar um ponto preto no lençol branco, cada um que vem depois vai
somando, de repente lá para frente alguém acredita no monstro como sendo o
Senhor Bondade.
Ai, ai.
Vitória, domingo, 8 de abril de 2018.
GAVA.
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