As
Relíquias Sagradas em Posse dos Governempresas
ÍNDICES
DE PERIGO EXTREMO
1. Muito antigas (seis,
cinco, quatro mil anos);
2. Após engenharia
reversa, se for possível, a replicação e venda de artefatos superiores (os
feitos por Deus são impagáveis em termos de posse; e todo mundo venderia tudo
que possui para ter a barra de safira que responde a qualquer pergunta);
3. Diretamente embasamento
das religiões monoteístas (a caminho de quatro bilhões de seres humanos), serão
reivindicadas pelas outras (Buda, por exemplo, viveu em torno de 500 a.C.,
compare 2,5 mil anos com seis mil);
4. Se for mostrada uma
só relíquia, materialmente, substancialmente apalpável, os crentes massacrarão
os ateus e agnósticos, principalmente os tecnocientistas incréus, em virtude
das avacalhações, chacotas, desrespeito, e da descrença propagada por eles por
ideias que passarão a ser falsas provas;
5. Pense no que
acontecerá se a Arca de Noé for efetivamente achada e exposta (sob guarda das
forças armadas) num praça qualquer do mundo: as pessoas se prostrarão perante a
confirmação de suas crenças multi-milenares; virará motivo de peregrinações
volumosas;
6. Os padres e
correlatos, os rabinos subirão nas tamancas, terão autoridade renovada;
7. O fanatismo atingirá
a estratosfera; e segue.
Em resumo, achar tais coisas parece ir
adquirindo progressivamente feitio cada vez mais complicado, mais que todo
petróleo e todo gás, as Eras de Formação dos continentes, as flechas (cometas e
meteoritos) e tudo aquilo que coloquei nos grupos de investigações.
MUITO MAIS, porque há os fanáticos, os que
perdem a razão (embora valioso, petróleo não sujeita os indivíduos e as famílias);
agora pense nos carros-bombas dos terroristas árabes, capazes de fazer de tudo
por palavras, e de ofender e arrasar todo mundo em virtude de suas crenças.
Repare que o soerguimento do Terceiro Templo (não o do picareta Edir Macete) está
gerando celeuma danada no mundo, o segundo sendo da época de Herodes em torno
do ano zero, o primeiro de Salomão em volta do ano mil a.C. Aqui estamos
falando de preciosidades cedidas a Adão e Eva por Deus, seria o fim da incredulidade,
com a correlata consagração das posições dos religiosos, todos os demais
rendidos às crenças “simples” deles.
Os governempresas desejarão colocar o aparato
sócioeconômico a serviço dos militares para cercar os objetos, visando “proteger”
as relíquias sagradas, com os fanáticos (sem falar nos governos e empresas
excluídas) logo imaginando conspirações para destruí-las. De modo nenhum eu
recomendaria a qualquer um viver em tal tempo.
Vitória, domingo, 1 de abril de 2018.
GAVA.
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