domingo, 1 de abril de 2018


As Relíquias Sagradas em Posse dos Governempresas

 

ÍNDICES DE PERIGO EXTREMO

1.       Muito antigas (seis, cinco, quatro mil anos);

2.       Após engenharia reversa, se for possível, a replicação e venda de artefatos superiores (os feitos por Deus são impagáveis em termos de posse; e todo mundo venderia tudo que possui para ter a barra de safira que responde a qualquer pergunta);

3.      Diretamente embasamento das religiões monoteístas (a caminho de quatro bilhões de seres humanos), serão reivindicadas pelas outras (Buda, por exemplo, viveu em torno de 500 a.C., compare 2,5 mil anos com seis mil);

4.      Se for mostrada uma só relíquia, materialmente, substancialmente apalpável, os crentes massacrarão os ateus e agnósticos, principalmente os tecnocientistas incréus, em virtude das avacalhações, chacotas, desrespeito, e da descrença propagada por eles por ideias que passarão a ser falsas provas;

5.      Pense no que acontecerá se a Arca de Noé for efetivamente achada e exposta (sob guarda das forças armadas) num praça qualquer do mundo: as pessoas se prostrarão perante a confirmação de suas crenças multi-milenares; virará motivo de peregrinações volumosas;

6.      Os padres e correlatos, os rabinos subirão nas tamancas, terão autoridade renovada;

7.       O fanatismo atingirá a estratosfera; e segue.

Em resumo, achar tais coisas parece ir adquirindo progressivamente feitio cada vez mais complicado, mais que todo petróleo e todo gás, as Eras de Formação dos continentes, as flechas (cometas e meteoritos) e tudo aquilo que coloquei nos grupos de investigações.

MUITO MAIS, porque há os fanáticos, os que perdem a razão (embora valioso, petróleo não sujeita os indivíduos e as famílias); agora pense nos carros-bombas dos terroristas árabes, capazes de fazer de tudo por palavras, e de ofender e arrasar todo mundo em virtude de suas crenças. Repare que o soerguimento do Terceiro Templo (não o do picareta Edir Macete) está gerando celeuma danada no mundo, o segundo sendo da época de Herodes em torno do ano zero, o primeiro de Salomão em volta do ano mil a.C. Aqui estamos falando de preciosidades cedidas a Adão e Eva por Deus, seria o fim da incredulidade, com a correlata consagração das posições dos religiosos, todos os demais rendidos às crenças “simples” deles.

Os governempresas desejarão colocar o aparato sócioeconômico a serviço dos militares para cercar os objetos, visando “proteger” as relíquias sagradas, com os fanáticos (sem falar nos governos e empresas excluídas) logo imaginando conspirações para destruí-las. De modo nenhum eu recomendaria a qualquer um viver em tal tempo.

Vitória, domingo, 1 de abril de 2018.

GAVA.

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