domingo, 8 de abril de 2018


A Supressão da Humanidade

 

Agora podemos dizer EXATAMENTE o que é a humanidade e onde ela está no esquema geral da Criação.

SITUANDO A HUMANIDADE SEGUNDO O CONHECIMENTO

CONHECIMENTO
CIÊNCIA
PSICOLOGIA
ECONOMIA
1. Magia-Arte
 
 
 
2. Teologia-Religião
3. Filosofia-Ideologia
4. Ciência-Técnica
4.1. Física-Química
 
4.2. Biologia-p.2
4.3. Psicologia-p.3
4.3.1. Figuras ou psicanálises
 
4.3.2. Objetivos ou psico-sínteses
4.3.3. Produções ou economias
4.3.3.1. Agropecuária-extrativismo
 
4.3.3.2. Indústrias
4.3.3.3. Comércio
4.3.3.4. Serviços
4.3.3.5. Bancos
4.3.4. Organizações ou sociologias
 
4.3.5. Espaçotempos ou geo-histórias
4.4. Informática-p.4
 
4.5. Cosmologia-p.5
4.6. Dialógica-p.6
5.0. Matemática

A humanidade está presentemente naquelas passagens que marquei em negrito e tipo maior. É uma posição bem definida, determinadíssima.

Como suprimir a humanidade? Seria só desconstruir uma parte e ela seria suprimida na parte.

E no todo? Aí a questão é mais complexa, porque precisamos perguntar dos AMBIENTES (eliminação do mundo em processo de globalização, das nações, dos estados, dos municípios-cidades) e das PESSOAS (cancelamento das empresas, dos grupos, das famílias e dos indivíduos). Só quando o último indivíduo (que é um par, veja só, o par fundamental, pois é homulher, indissoluvelmente homem+mulher) fosse extinto é que a humanidade findaria.

E o indivíduo, o que é?


Como já discutimos, ele é pé? Se o pé for suprimido o ser humano desaparece? Não, há muitas pessoas sem pés, mãos, braços, pernas. De fato, há até pessoas em coma sem o corpo inteiro, pois ele está ali passivamente, sendo cultivado pelo cérebro, aliás, pela mente.

Muitas vezes em operações de coração este é retirado e substituído temporariamente por bombas; podemos pensar que se as bombas fossem absolutamente eficientes os corações naturais seriam dispensáveis. De fato, eles são substituídos por outros, de fora, de outros corpos. Então, não são necessários, são suficientes: tanto vale um quanto qualquer outro suficiente. Não são essenciais.

O que é essencial?

O cérebro? Não, porque embora não possamos fazer, podemos pensar ser possível, ser exequível, ser executável a “transferência de consciência” - na ficção científica - dos programas que geramos durante toda a vida para outro cérebro de capacidade igual ou semelhante, maior ou menor: no caso de maior haveria sobra, no caso de menor perda, mas continuaríamos ali.

Então, as memórias não somos nós, porque nas amnésias as pessoas continuam sendo reconhecidas como elas mesmas pela sua forma; mas quando fazem plástica são reconhecidas pelo seu conteúdo, de modo que nem a forma nem o conteúdo parece ser a pessoa mesmo, o em-si. Este é um “eu” irredutível. Será aquilo que chamei de GAP (gerador-de-autoprogramas)? Se Fátima recebesse as memórias de Juliana ou Ciro ainda seria a mesma pessoa? Penso que não. Então, perder uma parte das memórias ainda deixar o ser intacto, mas perder tudo, não.

Acredito, assim, que SER é memória+inteligência, indissolúvel memórinteligência (MI) que é identificada como “eu”: 1] ele não é só origem, como inteligência (porisso as pessoas não podem ser clonadas como tais: obtém um corpo vazio); 2] não é só trânsito, como memória. É um conjunto. É algo que se auto-identifica como “eu”. Embora - como eu disse - o corpo também seja racional, a mente é a MI-MECÂNICA estático-dinâmica, é PROCESSOBJETO HIPERATIVO operando o tempespaço todo. Só quando o último par fundamental fosse quebrado e essa união da memórinteligência fosse cindida a humanidade deixaria de existir. E assim seria com qualquer racionalidade.

Vitória, segunda-feira, 04 de setembro de 2006.

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