A Supressão da
Humanidade
Agora podemos dizer EXATAMENTE o que é
a humanidade e onde ela está no esquema geral da Criação.
SITUANDO
A HUMANIDADE SEGUNDO O CONHECIMENTO
CONHECIMENTO
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CIÊNCIA
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PSICOLOGIA
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ECONOMIA
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1. Magia-Arte
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2. Teologia-Religião
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3. Filosofia-Ideologia
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4. Ciência-Técnica
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4.1. Física-Química
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4.2. Biologia-p.2
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4.3. Psicologia-p.3
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4.3.1. Figuras ou psicanálises
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4.3.2. Objetivos ou psico-sínteses
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4.3.3. Produções ou economias
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4.3.3.1. Agropecuária-extrativismo
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4.3.3.2. Indústrias
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4.3.3.3. Comércio
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4.3.3.4. Serviços
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4.3.3.5. Bancos
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4.3.4. Organizações ou sociologias
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4.3.5. Espaçotempos ou geo-histórias
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4.4. Informática-p.4
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4.5. Cosmologia-p.5
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4.6. Dialógica-p.6
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5.0. Matemática
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A humanidade está presentemente naquelas
passagens que marquei em negrito e tipo maior. É uma posição bem definida,
determinadíssima.
Como suprimir a humanidade? Seria só
desconstruir uma parte e ela seria suprimida na parte.
E no todo? Aí a questão é mais complexa,
porque precisamos perguntar dos AMBIENTES (eliminação do mundo em processo de
globalização, das nações, dos estados, dos municípios-cidades) e das PESSOAS (cancelamento
das empresas, dos grupos, das famílias e dos indivíduos). Só quando o último
indivíduo (que é um par, veja só, o par fundamental, pois é homulher, indissoluvelmente
homem+mulher) fosse extinto é que a humanidade findaria.
E o indivíduo, o que é?
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Como já discutimos, ele é pé? Se o pé
for suprimido o ser humano desaparece? Não, há muitas pessoas sem pés, mãos,
braços, pernas. De fato, há até pessoas em coma sem o corpo inteiro, pois ele
está ali passivamente, sendo cultivado pelo cérebro, aliás, pela mente.
Muitas vezes em operações de coração
este é retirado e substituído temporariamente por bombas; podemos pensar que se
as bombas fossem absolutamente eficientes os corações naturais seriam
dispensáveis. De fato, eles são substituídos por outros, de fora, de outros
corpos. Então, não são necessários, são suficientes: tanto vale um quanto
qualquer outro suficiente. Não são essenciais.
O que é essencial?
O cérebro? Não, porque embora não
possamos fazer, podemos pensar ser possível, ser exequível, ser executável a
“transferência de consciência” - na ficção científica - dos programas que
geramos durante toda a vida para outro cérebro de capacidade igual ou
semelhante, maior ou menor: no caso de maior haveria sobra, no caso de menor
perda, mas continuaríamos ali.
Então, as memórias não somos nós,
porque nas amnésias as pessoas continuam sendo reconhecidas como elas mesmas
pela sua forma; mas quando fazem plástica são reconhecidas pelo seu conteúdo,
de modo que nem a forma nem o conteúdo parece ser a pessoa mesmo, o em-si. Este
é um “eu” irredutível. Será aquilo que chamei de GAP
(gerador-de-autoprogramas)? Se Fátima recebesse as memórias de Juliana ou Ciro
ainda seria a mesma pessoa? Penso que não. Então, perder uma parte das memórias
ainda deixar o ser intacto, mas perder tudo, não.
Acredito, assim, que SER é
memória+inteligência, indissolúvel memórinteligência (MI) que é identificada
como “eu”: 1] ele não é só origem, como inteligência (porisso as pessoas não podem
ser clonadas como tais: obtém um corpo vazio); 2] não é só trânsito, como
memória. É um conjunto. É algo que se auto-identifica como “eu”. Embora - como
eu disse - o corpo também seja racional, a mente é a MI-MECÂNICA
estático-dinâmica, é PROCESSOBJETO HIPERATIVO operando o tempespaço todo. Só
quando o último par fundamental fosse quebrado e essa união da
memórinteligência fosse cindida a humanidade deixaria de existir. E assim seria
com qualquer racionalidade.
Vitória, segunda-feira, 04 de setembro
de 2006.
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