Sarah
Andersen Zomba de Si
Você sabe, sorrir para as pessoas nos
encontros de passagem é índice de proximidade. Rir desbragadamente (como em
piadas) é apontamento de confiança quanto à vida, ao trabalho, ao futuro.
Zombar de si mesmo, de sua raça, de sua espécie como os judeus fazem é
indicação de extrema capacidade de enfrentamento; no caso deles, é
desconsiderar toda a aflitiva carga geo-histórica de violações.
A
AUTORA E O LIVRO
A autora à direita e sua representação à
esquerda (ou vice-versa).
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Autorretrato, altorretrato.
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Americana, 1992.
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São Paulo, Seguinte, 2017 (original do
mesmo ano).
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Engraçadíssimo vê-la fazendo gozação de si
mesma, pessoa bem-humorada, bem-amada, “um deslumbre”, como dizem (na realidade
é alumbramento, iluminação). Altamente recomendável, compre, leia e gargalhe.
Escreveu-desenhou outro, Ninguém Vira Adulto de Verdade, tendo
tempo vou comprar.
Zombar de si é caçoar da vida, é estar acima
dela, é sobrepuja-la.
Parabéns, Sarah.
Vitória, quarta-feira, 3 de janeiro de 2018.
GAVA.
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