quarta-feira, 10 de janeiro de 2018


Parque Escultural

 

Venho insistindo naquilo das interfaces psicológicas pessoas-ambientes, as novas praças e parques enquanto desenhos psicológicos de alto valor socioeconômico, em vez dos lugares triviais de agora.

Assim, podemos pensar num PARQUE INTEIRO de vários milhares de metros quadrados construído pelos 22 tecnartistas como uma escultura imensa sobre a qual se colocará terra, grama, flores, árvores, água e o que mais for.

O GIGANTE TECNARTÍSTICO

·       VISÃO DO PARQUE (moda, fotografia, desenho, prosa, poesia, dança, pintura, etc.);

·       AUDIÇÃO DO PARQUE (música, discurso, etc.);

·       PALADAR DO PARQUE (comidas, bebidas, temperos, pastas, etc.);

·       OLFATO DO PARQUE (perfumaria, etc.);

·       TATO DO PARQUE (cinemas, arquiengenharias, teatros, esculturas, urbanismo, paisagismo/jardinagem, decoração, tapeçaria, etc.).

Depois de pronto o parque é que os paisagistas terminarão o trabalho para que as pessoas andem sobre a grama ou nos caminhos de cimento: todo o parque seria essa imensa escultura geral com esculturas particulares estáticas, dinâmicas e mecânicas.

Nesse parque trabalhariam muitos escultores de várias escolas diferentes regidos por um mestre geral harmonizador do conjunto, tratando também com os demais na construção das obras: enfim, seria um colegiado de trabalhadores. Nunca se fez nem se pôde fazer algo assim tão avantajado porque não havia o conceito e não havia dinheiro bastante, mas hoje as cidades maiores são extremamente ricas - por comparação com o passado - e o povo pode ser agraciado. Depois do primeiro virão inúmeros, cada qual mais belo que o outro.

Que chance inacreditável seria!

Que oportunidade para os T/A!

É evidente que os estadistas (inclusive papas) já ofereceram inúmeras vezes aos T/A chance de construir coisas grandes, mas não algo tão enorme COMO UMA SÓ ESCULTURA ORGÂNICA. Seria o máximo, mesmo.

Vitória, quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006.

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