Parque Escultural
Venho insistindo naquilo das
interfaces psicológicas pessoas-ambientes, as novas praças e parques enquanto
desenhos psicológicos de alto valor socioeconômico, em vez dos lugares triviais
de agora.
Assim, podemos pensar num PARQUE
INTEIRO de vários milhares de metros quadrados construído pelos 22 tecnartistas
como uma escultura imensa sobre a qual se colocará terra, grama, flores,
árvores, água e o que mais for.
O
GIGANTE TECNARTÍSTICO
·
VISÃO DO PARQUE (moda, fotografia, desenho, prosa,
poesia, dança, pintura, etc.);
·
AUDIÇÃO DO PARQUE (música, discurso, etc.);
·
PALADAR DO PARQUE (comidas, bebidas, temperos, pastas,
etc.);
·
OLFATO DO PARQUE (perfumaria, etc.);
·
TATO DO PARQUE (cinemas, arquiengenharias, teatros, esculturas,
urbanismo, paisagismo/jardinagem, decoração, tapeçaria, etc.).
Depois de pronto o parque é que os
paisagistas terminarão o trabalho para que as pessoas andem sobre a grama ou
nos caminhos de cimento: todo o parque seria essa imensa escultura geral com
esculturas particulares estáticas, dinâmicas e mecânicas.
Nesse parque trabalhariam muitos
escultores de várias escolas diferentes regidos por um mestre geral harmonizador
do conjunto, tratando também com os demais na construção das obras: enfim,
seria um colegiado de trabalhadores. Nunca se fez nem se pôde fazer algo assim
tão avantajado porque não havia o conceito e não havia dinheiro bastante, mas
hoje as cidades maiores são extremamente ricas - por comparação com o passado -
e o povo pode ser agraciado. Depois do primeiro virão inúmeros, cada qual mais
belo que o outro.
Que chance inacreditável seria!
Que oportunidade para os T/A!
É evidente que os estadistas
(inclusive papas) já ofereceram inúmeras vezes aos T/A chance de construir
coisas grandes, mas não algo tão enorme COMO UMA SÓ ESCULTURA ORGÂNICA. Seria o
máximo, mesmo.
Vitória, quinta-feira, 16 de fevereiro
de 2006.
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