Os Excluídos por El
El
Dorado (siga do Livro
138) pode ter conseqüências funestas, caso exista mesmo. Pense que se lá
estiver mesmo o avatar, o robô de i (ELI, Ele/Ela, Elea, Deus/Natureza):
1. Supostamente 144 mil poderão ir a
Paraíso, onde quer que fique;
2. Uma parte poderá entrar e manipular
dentro de limites as máquinas da Cidade Oculta;
3. Uns poderão pelo menos ver;
4. Outros poderão chegar perto, em volta;
5. Alguns nem perto poderão chegar, só
terão notícias.
Naturalmente isso deixa as pessoas
insatisfeitas, conforme o grau de exclusão. E é como estar em fila de banco que
não anda: reclamamos muito, mas é só até chegar à boca do caixa, quando nos
calamos.
OS
CÍRCULOS DE EL
Os que ficassem “por dentro” se
calariam rapidinho, esquecendo seus pleitos de igualdade, pois não teriam mais
doenças nem morreriam e poderiam ver Paraíso, supostamente a Cidade de Deus; os
que ficassem de fora se sentiriam cada vez pior conforme estivessem nos
círculos exteriores: não apenas se sentiriam diminuídos, ficariam obsedados,
obcecados com a “injustiça” de suas vidas os terem conduzido à rejeição.
Blasfemariam, ficariam enjoados à bessa.
O Paraíso pode trazer a dissensão, a
cisão da humanidade, a infelicidade na Terra. Não é só coisa boa. Só é bom na
medida em que está fora da órbita do real, é inatingível em vida. Caso se torne
coisa real ao alcance da mão isso irremediavelmente cindirá a humanidade em
pólos: de um lado o Paraíso para os escolhidos e do outro o inferno para os
remanescentes. Excluídos nunca se conformam: acham que os critérios de escolha
foram viciados para premiar os não-merecedores.
Vitória, terça-feira, 07 de fevereiro
de 2006.
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