segunda-feira, 15 de janeiro de 2018


Novo Dicionário

 

Veja no Livro 157 o artigo O Futuro do Dicionário como ponto de partida: como tudo antes o planejamento era para papel, com uma folha imutável, uma folha rígida e estática, não-dinâmica, de baixa mecânica mutacional. Como era colocado, ficava impresso para sempre. Agora não precisa ser assim, as páginas podem mudar até diariamente, como demonstra a Wikipedia e a nova Web 2.0. Não só a página pode mudar como pode adquirir profundidade.

IMENSA PROFUNDIDADE (“n” níveis linkados)

Primeira página
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...
N
 
 
 
As páginas penduradas.

Cada verbete pode ser construído em “n” níveis, de etimologia a usos mais freqüentes, histórias interessantes, onde aparece a palavra em trechos de livros famosos, ortografia, conjugação verbal, vídeo-aulas, fotografias, tipos de letras, mil coisas que possam ser pensadas. Pode ser como um quipo, com cada nó-palavra pendurando inúmeras páginas. Pode desenvolver-se PARA SEMPRE.

QUIPO (uma árvore de derivações a partir de uma só palavra)

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Enfim, com as novas memórias dos programáquinas os dicionários podem se tornar supremamente interessantes.

Veja que dicionários como o Houaiss ou o Aurélio Século XXI ainda continuam como os de papel.

HOUAISS E AURÉLIO


Em resumo, os dicionários eletrônicos mudaram muito pouco, fora a rapidez de acesso: ainda continuam páginas-de-papel, folhas de rosto, acesso apenas à primeira página.

Que um dicionário eletrônico tenha 200 Mb ou 400 Mb, o que for, está posto num CD, podendo ser colocado num DVD com 20 a 10 vezes essa quantidade de memória; e se for colocado em dois DVD’s, pode chegar a comportar espaço para 40 a 20 vezes, mais provavelmente 40 vezes os atuais. Em três DVD’s poderia chegar a 60 vezes. E essa memória de 4,7 Gb de cada DVD em três deles (3 x 4,7 = 14,1 Gb) poderia ser facilmente acomodada num HD de hoje, de 200 Gb.

Não há praticamente limites para o que pode ser um dicionário hoje. Os ricos, especialmente, poderiam receber novos dicionários notadamente instigantes, com milhares de vídeo-aulas dentro (os pobres teriam acesso através de escolas ou bibliotecas públicas).

Vitória, terça-feira, 07 de março de 2006.

 

OS QUIPOS

História dos Maias, História dos Astecas e História dos Incas.
História da América, História do México, cultura, arte e religião dos povos pré-colombianos da América.

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