Novo Dicionário
Veja no Livro 157 o artigo O Futuro do Dicionário como ponto de
partida: como tudo antes o planejamento era para papel, com uma folha imutável,
uma folha rígida e estática, não-dinâmica, de baixa mecânica mutacional. Como
era colocado, ficava impresso para sempre. Agora não precisa ser assim, as
páginas podem mudar até diariamente, como demonstra a Wikipedia e a nova Web 2.0.
Não só a página pode mudar como pode adquirir profundidade.
IMENSA
PROFUNDIDADE (“n”
níveis linkados)
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Primeira página
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1
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3
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18
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...
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N
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As páginas penduradas.
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Cada verbete pode ser construído em
“n” níveis, de etimologia a usos mais freqüentes, histórias interessantes, onde
aparece a palavra em trechos de livros famosos, ortografia, conjugação verbal,
vídeo-aulas, fotografias, tipos de letras, mil coisas que possam ser pensadas.
Pode ser como um quipo, com cada nó-palavra pendurando inúmeras páginas. Pode
desenvolver-se PARA SEMPRE.
QUIPO
(uma árvore de
derivações a partir de uma só palavra)
![]() |
Enfim, com as novas memórias dos
programáquinas os dicionários podem se tornar supremamente interessantes.
Veja que dicionários como o Houaiss ou o Aurélio Século XXI ainda continuam como os de papel.
HOUAISS
E AURÉLIO
![]() |
Em resumo, os dicionários eletrônicos
mudaram muito pouco, fora a rapidez de acesso: ainda continuam
páginas-de-papel, folhas de rosto, acesso apenas à primeira página.
Que um dicionário eletrônico tenha 200
Mb ou 400 Mb, o que for, está posto num CD, podendo ser colocado num DVD com 20
a 10 vezes essa quantidade de memória; e se for colocado em dois DVD’s, pode
chegar a comportar espaço para 40 a 20 vezes, mais provavelmente 40 vezes os
atuais. Em três DVD’s poderia chegar a 60 vezes. E essa memória de 4,7 Gb de
cada DVD em três deles (3 x 4,7 = 14,1 Gb) poderia ser facilmente acomodada num
HD de hoje, de 200 Gb.
Não há praticamente limites para o que
pode ser um dicionário hoje. Os ricos, especialmente, poderiam receber novos
dicionários notadamente instigantes, com milhares de vídeo-aulas dentro (os
pobres teriam acesso através de escolas ou bibliotecas públicas).
Vitória, terça-feira, 07 de março de
2006.
OS
QUIPOS
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História dos Maias, História dos Astecas e
História dos Incas.
História da América, História do México, cultura, arte e religião dos povos pré-colombianos da América. |



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