terça-feira, 9 de janeiro de 2018


Música Capixaba de Feira e Música de Escola Capixaba

 

Passando diante da Escola Capixaba de Música na Esplanada Capixaba em Vitória vi um outdoor sobre a Feira Capixaba de Música: um concerto espírito-santense de músicas. Então imaginei duas diversões:

1.       Músicos capixabas contratados pelos governempresas para tocar nas feiras livres (há uma aos sábados em Jardim da Penha, Vitória), pagos em parte pelos feirantes e em parte pelos municípios e pelo estado;

2.       Música de escola: como nas escolas americanas bandas formadas e instrumentos comprados (como venho insistindo faz muito tempo relativo) para ficarem à disposição nos educandários. Colocação de professores-maestros em cada escola formando duplas, trios, quartetos, bandas, orquestras.

Daí teríamos com o correr das décadas uma ESCOLA DE MÚSICA CAPIXABA, um estilo ou modelo particular do Espírito Santo notável em toda parte. E então uma FEIRA DE MÚSICA CAPIXABA congregadora do modo de ser, ter e estar daqui.

Ora, essas coisas são esculturas psicológicas, são instrumentalizações para a formação da visão-de-mundo capixaba. Dependem de investimentos pesados na compra de instrumentos, na vigilância deles contra os depredadores, na criação do interesse, na formação do espaçotempo de apresentações e assim por diante. Significa um esforço de décadas em produçãorganização. Décadas.

Significa visão das lideranças e dos políticos, para não falar dos pesquisadores universitários e outros; significa empenho constante e contínuo de muita gente comum e qualificada nos propósitos gerais. Não é descartável, é coisa de fundo, carreira grande pelo futuro.

Vitória, quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006.

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