Interpretando a
Linguagem Corporal das Mulheres
Já disse que seria fundamental às
mulheres nos terreirões de coleta das cavernas falar com as faces e o corpo
todo, pois estavam sempre empencadas de crianças de colo ou colhendo e não
podiam usar as mãos, nem muito menos falar, pois correriam perigo de chamarem
atenção dos predadores. Dentro das cavernas deviam falar à bessa e fora delas
quase nada, pois se sentiam em perigo; isso deve poder ser rastreado hoje (mas
não se esqueça, a Caverna geral foi expandida aos AMBIENTES –
cidades-municípios, estados, nações e agora mundo em processo de globalização –
todos, porisso agora elas falam em toda parte). De fato, como os queridinhos
ficavam com elas até se tornarem guerreiros devem falar pouco fora de casa e
dos parques e praças até os 15 anos, digamos.
Elas usam o rosto e o corpo de um modo
que os homens não fazem; não fazem porque não tinha sentido fazer: quem iria
usar o corpo e o rosto nas caçadas? Ninguém poderia prestar atenção, de modo
que os homens usavam muito as mãos (mas não estranhe: as mulheres herdaram
parte disso, via genética).
Não seria deslealdade dotar os homens
dessa defesa?
Não mais do que elas terem adotado um
segredo, que conservaram na civilização: nascem molecularmente com essa
possibilidade, mas aproveitam-na amplamente. Depois, as empurrará para um nível
superior de mobilização pela sobrevivência e teremos Mulher geral mais apta.
Mais ainda, nem todos os homens optarão por aprender e seguir os cursos, porque
isso já acontece e porque há a Curva do Sino, que nos diz que somente 50 % se
interessam por qualquer coisa. E sabendo que existe, os tecnocientistas
fatalmente se interessarão e devassarão. De um jeito ou de outro eles vão
estudar e expor. Será no mínimo curioso interpretar os vários planos da
linguagem corporal-facial das mulheres.
Vitória, domingo, 12 de fevereiro de
2006.
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