sexta-feira, 12 de janeiro de 2018


Fixando El Dorado

 

1.       Colocando-o num lugar definitivo;

2.       Fixando nele o olhar.

Na questão da lenda de El Dorado (antes da identificação que começou no texto de mesmo nome no Livro 138) colocaram-no em muitos lugares, inumeráveis mesmo ao longo dos séculos, desde que os índios falaram nele no México em 1521. Assim como para Atlântida mil variações foram criadas tanto em palavras quanto em imagens, inclusive o filme novo da Disney; escreveram toneladas de livros, fizeram dezenas de expedições, a começar daquela de Francisco Orellana. Seria preciso mesmo colocá-lo em algum lugar definitivo. À medida que um lugar é freqüentado e devassado pelas visitas humanas mudam o lugar da lenda para além, tirando-os da África e colocando-os em regiões mais remotas.

Era preciso mesmo fixar El Dorado: e está lá ou não está, não tem escapatória. Ou bem está no lugar onde definido ou não existe e nos livramos da lenda.

Por outro lado, é o caso de olhar melhor El Dorado e realmente proceder contemporaneamente a busca definitiva, final, terminal. É hora de acatar os mitos, de levá-los a sério, indo ao seu encontro sem zombarias, pois a humanidade não pode ficar nem na presença deles nem na sua ausência injustificada. Em ASC Adão Sai de Casa, AQL Atlântida Queda e Levantamento e ED El Dorado tentei colocar propósito final nos mitos.

Vitória, domingo, 19 de fevereiro de 2006.

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