Contraste entre Cura
de Doenças e da Morte
Como já vimos na seqüência de El Dorado (veja primeiro texto no Livro
138) “árvore da vida” = CURA DE TUDO e “árvore do bem e do mal” = CURA DE
DOENÇAS E DA MORTE. Não é cura de todas as doenças nem para sempre, já vimos
isso, é só de cada doença quando a pessoa supostamente entrar em algum
programáquina.
Entrementes, fala de CURA DA MORTE,
implicitamente dizendo que será curada para sempre. Devemos buscar entender:
potencialmente, pelo menos para o UM - o que dá o salto para o não-finito - a
morte deixa de fato de existir PARA SEMPRE, eternamente. Então, enquanto
potência, a morte deve poder mesmo ser curada. Só para um para sempre; para
alguns, por muito tempo, enquanto tiverem acesso à tal (suposta) programáquina,
programa-máquina de ressuscitação. Quem ficar de fora “babau”, já era. Pois a
pessoa que desejasse mesmo morrer morreria ao não entrar no lugar de
recuperação; ou quem estivesse longe e o corpo deteriorasse antes do uso.
Enfim, parece haver um erro no texto,
mas não há; a morte pode POTENCIALMENTE ser curada para sempre, pois é fim,
terminação e a terminação pode ser evitada; mas as doenças, não, porque há
evolução: os programáquinas-doenças ofensivos mudam, adaptam-se. Doença é
disfunção (doença = DISFUNÇÃO na RC) = TEMPO = DANÇA e segue, significando que
o corpo entra em colapso. Isso sempre vai acontecer, até mesmo para o UM: o
universo não é senão nossa visão das disfunções do UM.
Portanto, é perfeitamente possível.
A morte pode ser curada, mas as doenças
não, pelo menos não em definitivo; pode ser curada aquela doença por prazo
determinado, até que venha a próxima mutação ou sobrevivência da doença mais
apta.
Vitória, sexta-feira, 03 de fevereiro
de 2006.
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