Teoria
das Relações
LÓGICO (consulta as
partículas para depreender o campo – age com base em suas experiências de vida,
baseado exclusivamente na lógica de que os seres foram dotados por Deus dos
possíveis) – de Aristóteles (grego, - 384 a - 322).
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Lógica proposicional, de proposições.
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DIALÉTICO (não parece, mas é:
consulta o campo experimentalmente para falar das partículas, é relacional,
dual, vê as interações, observa a Natureza) – de Francis Bacon (inglês, 1561 a
1626). Meio de vida em 1593, para 2015, tem apenas 422 anos, mas já mudou o
mundo terrivelmente – frise-se o aumentativo de terrível.
Os tecnocientistas apegaram-se a este último,
que chamaram de Método Científico (em sua origem) e não Método Tecnocientífico.
Ele é prático, quase não exige operações mentais (exceto de livrar-se dos
empecilhos), porisso é o preferido, ao passo que o desenvolvimento de Georg
Hegel (alemão, 1770 a 1831) foi preterido e não desenvolvido, mas ajuntei a ele
três elementos.
DIALÓGICA
BACON-ARISTOTÉLICA
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ARISTOTÉLICA
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A reunião não apareceu, permanece em falta,
campartículas para campartículas – mas já seria possível pela hipervelocidade
dos supercomputadores.
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BACONIANA
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Partículas para campo.
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Campo para partículas.
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Monal, quadro único, coligado.
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Dual, relacional, vários quadros,
desligados.
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MENTAL, PESSOAL (individual, familiar,
grupal, empresarial), INDIVIDUAL, as explosões criativas, as grandes teorias.
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EXPERIMENTAL, AMBIENTAL (urbano-municipal,
estadual, nacional, mundial), COLETIVO, o avançar metódico e lentíssimo.
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Teórico (os gênios preferem o trabalho
isolado).
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Prático (os outros preferem a barulhada dos
testes enfadonhos).
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A ideia da catedral.
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Colocação das pastilhas.
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A
DIALÉTICA DE H
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Algo sobre Vestibular
Dialética
Originalmente,
é a arte do diálogo, da contraposição de ideias que leva a outras ideias. O
conceito de dialética, porém, é utilizado por diferentes doutrinas
filosóficas e, de acordo com cada uma, assume um significado distinto.
Para
Platão, a dialética é sinônimo de filosofia, o método mais eficaz de
aproximação entre as ideias particulares e as ideias universais ou puras. É a
técnica de perguntar, responder e refutar que ele teria aprendido com
Sócrates (470 a.C.-399 a.C.). Platão considera que apenas através do diálogo
o filósofo deve procurar atingir o verdadeiro conhecimento, partindo do mundo
sensível e chegando ao mundo das ideias. Pela decomposição e investigação
racional de um conceito, chega-se a uma síntese, que também deve ser
examinada, num processo infinito que busca a verdade.
Aristóteles
define a dialética como a lógica do provável, do processo racional que não
pode ser demonstrado. "Provável é o que parece aceitável a todos, ou à
maioria, ou aos mais conhecidos e ilustres", diz o filósofo.
O alemão
Immanuel Kant retoma a noção aristotélica quando define a dialética como a
"lógica da aparência". Para ele, a dialética é uma ilusão, pois
baseia-se em princípios que, na verdade, são subjetivos.
Dialética
e história
No início
do século XIX Georg Wilhelm Hegel (1770-1831), desejando solucionar o
problema das transformações às quais a realidade está submetida, apresenta a
dialética como um movimento racional que permite transpor uma contradição.
Uma tese inicial contradiz-se e é ultrapassada por sua antítese. Essa
antítese, que conserva elementos da tese, é superada pela síntese, que
combina elementos das duas primeiras, num progressivo enriquecimento. A
dialética hegeliana não é um método, mas um movimento conjunto do pensamento
e da realidade.
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Sempre coloquei em quarto lugar, contudo é
preciso colocar em primeiro a proposição de Trotsky sobre a “mutação
diferenciada dos conjuntos” (li num livro, coloquei nesta frase), pois é dela
que advém os problemas e os conflitos: vem de as formações serem todas
diferentes.
COLOCANDO
ASSIM
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Leia meu texto, A Beleza da Desigualdade (não conhecia esta frase de Hayek): as
pessoas são diferentes, só precisamos tratá-las com igualdade.
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AUTOR
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ELEMENTO
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FRASE
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Trotsky.
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0
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Cadências distintas de percepção, de ação,
de aspiração conduzem a velocidades diferentes de apossamento: todas as
diferenças dos conjuntos.
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Mutação diferenciada dos conjuntos: nada na
Natureza físico-química, biológica-p.2, psicológica-p.3 é absolutamente
igual, só semelhante.
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Hegel
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1
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Problemas surgem, há conflitos de abordagem (uso da riqueza,
do poder, da beleza, da fama, há luta pela evidenciação, pela tomada dos
recursos).
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Tese: interpenetração dos contrários, dos
opositores - tentando vencer o jogo eles partilham informações e alguns
mentem desbragadamente.
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2
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Reação: os opositores polarizam como
PESSOAS ou como AMBIENTES, eles se enfrentam, juntando recursos dos
semelhantes.
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Antítese: emergem as forças identificadas
como polares irreconciliáveis, o inimigo comum é vencido e depois os
vencedores brigam entre si.
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3
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Solução: acordo é providenciado com
diálogo-diplomacia ou, senão isso, com guerras e conflitos após desesperar de
solução.
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Síntese: passagem da quantidade à
qualidade, qualidade superior é gerada, há o salto dialético, salto
qualitativo.
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JAG.
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4
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Tomando cada conjunto como polar, vemos
como tudo como somas de operadores dialético-matemáticos e devidamente
mensurados.
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Mola dialética: era é armada por pressão
das pessoambientes e todos os conjuntos se retraem para entrar em choque, por
exemplo, num ringue.
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5
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Já que as disputas de conjuntos menores que
o duploverso não são de soma zero, SEMPRE restam problemas por resolver e
volta-se ao zero, ao começo, em nova busca de síntese.
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Herança virtual: como, fora o duploverso,
nada é fechado em soma zero (não sendo, a solução não é completa) 50/50, a
não realização do potencial SEMPRE implica em doação de problemas ao meio.
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Em resumo, aqui não é como na outra, na
lógica que é estática, é dialética dinâmica do par dialógico estáticodinâmico, mecânica
dialógica. E podemos ver que SEMPRE vai haver desordem, conflito, agitação -
daí a dialética sempre ser pertinente, devendo ser estudada como teoria das
relações. Governempresa que não faça isso é estúpido.
Serra, terça-feira, 01 de setembro de 2015.
GAVA.











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