Doutri/nação
Doutrina, como já vimos, não é ação superdimensionada,
SUPER-ação, é o sufocamento do próximo, é asfixia mental.
SUFOCANDO
PESSOAMBIENTES
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DOUTRINANDO PESSOAS
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Sufocando indivíduos.
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Abafando famílias.
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Contendo grupos.
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Reprimindo empresas.
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DOUTRINANDO
AMBIENTES
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Refreando cidades-municípios.
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Reprimindo estados.
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Obliterando nações.
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Jugulando mundos.
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São sinônimos postos no Word, mas não tem o mesmo
sentido, só coloquei para variar o sentido de encolhimento das cabeças.
São supressões, substituições do pensar e do
agir alheios pelo do opressor, criando o senhor e o escravo, como na Alemanha
nazista em que o senhor era Hitler e os escravos eram todos os alemães, tudo
baseado no livro dele (e do que supostamente ajudou a anotar, Rudolf Hess), Minha
Luta, que serviu de vetor dos auto-contraídos.
Mas, veja, o mundo é 50/50, a vontade não é
suprimida realmente, só é entregue. As pessoas renunciam a ela, ela é
substituída externamente; portanto, são cúmplices de seu próprio apagamento,
viram fantasmas por vontade própria, tornam-se fantoches, mamulengos operados
por outros.
São duplamente covardes:
1) Porque não fazem, porque
não são ativos, porque abandonam a criatividade – tornam-se passivos;
2) Porque deixam-se
fazer em corpo e mentalmente por outros, situados fora de si: vem daí que os servos
sejam realmente alienados, estejam “fora de si” (suas personalidades POSSÍVEIS
não são vistas), eles são titereados pelos seus controladores.
Tudo pode ser diminuído, abreviado, fechado,
reduzido.
Contudo a pessoa tem de consentir (tanto em
ser diminuída quanto em ser aumentada como, por exemplo, na escola, onde as
crianças vão ser ampliadas em oito degraus do primeiro grau, três do segundo,
cinco do terceiro e assim por diante os adultos até o pós-doutorado)
As pessoas e os ambientes CONSENTEM,
autorizam a redução. Desse modo, quando a Itália adotou o fascismo, quando a
Alemanha aceitou o nazismo, quando o Japão aceitou a fascistização, a maioria
queria, pois bandearam-se todos para aquele domínio, a minoria sendo forçada,
alguns resistindo, poucos mantendo-se não-escravos (não é nada fácil resistir à
coletividade).Se a nação mergulha na doutrina, digamos, no nacionalismo (este
ISMO identifica a super-afirmação, a negação, o fechamento focal, num ponto),
mostra doença mental do tipo americanismo, brasileirismo.
Dos dois dicionários, o Dicionário da Natura,
do Mal, e o Dicionário de Deus, do Bem, são diversos: o DD não admite
supressões (você não ouve falar em honestimo, bondadismo, fielismo, pazismo,
caridadismo, etc.), isso só acontece do lado da Natureza, PORQUE a
redução/autorredução pode acontecer, mas sempre com a autorização do reduzido.
Se há banditismo como super-afirmação é porque há bandidos, uma queda, uma
contração da humanidade.
E toda super-afirmação é desejo, é querer, é
vontade, é queda.
Quando uma nação passa a doutrinada, existe
ao mesmo tempo o doutrinador e o doutrinado: este recua para a obediência e sua
mente é substituída pelo outro ou outros.
DOUTRINAÇÃO (tanto o esquerdismo
quanto o direitismo praticam)
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A doutri/nação é, então, a supressão da
nação, sua substituição por outras nações, que são tidas como mais espertas,
mais avançadas, mais dignas.
O doutrinado sente-se menor, digamos o
brasileiro sente que não é suficiente, sente vergonha de si quando diante do
outro de diversas nações, até de todas e de cada uma nas nações. Com isso
aceita ser mentalmente possuído, cede espaço em sua mente para as ideias
alheias, quase nada restando de si: para conversar, para ser ouvido, deixa
outra cabeça e outra boca falarem por si. Morre em vida para aceitar as
opiniões doutrem.
Não tem música, não tem pensamentos, não
inventa, não tenta, é parcial ou totalmente desconstruído. A filosofia dos
outros, a ciência dos outros, a religião dos outros, a arte dos outros, a
matemática dos outros – tudo dos outros soa melhor, até a língua, que ele deixa
aos poucos substituir. Envergonha-se de duas coisas, de sua história, de sua
geografia (pensa em neve no quintal), sente que o seu é aviltamento.
Enfim, torna-se, por exercício de sua vontade
(atribui isso, inclusive, aos outros, diz que fez porque mandaram), capacho do
mandante do crime.
Não sabe pensar e não age sem que imponham.
É um depravado, um anão mental.
Precisa de autêntico esconjuro, pois sofre de
possessão.
Serra, domingo, 23 de agosto de 2015.
GAVA.




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