Infinitos Erros
Enganado inicialmente
pela proposição do infinito, segui como todo mundo as linhas que embatiam
contra dificuldades insanáveis: o que havia depois, quando se chegava a algum
limite? Prosseguia-se indefinidamente de retenção em retenção. O que havia além
do limite do universo presente? Dilatação do pensamento. Não parava nunca. Como
se pôde ver no MP Modelo Pirâmide e nas sequências, muitos imbróglios, grandes
confusões ou mal-entendidos foram resolvidos. Resolvi quase todos, o infinito
prosseguia.
1. Conclui que o
contrário-complementar de finito não era infinito e sim não-finito;
2. O mais simples de
todos os pares finito/não-finito era o ponto com envoltório, envelope esférico;
3. Como um ovo posto
pelo galinhovo (galinha-ovo: nenhum dos dois veio primeiro, constituem um par
sucessivo), um universo manifestado como natureza não sabe de outros, NEM
PRECISA HAVER OUTRO OU OUTROS; de fato, o campo está lá, a galinha-ovo reemerge
em qualquer lugar;
4. O infinito é apenas
uma dificuldade posta por Tanatos, o princípio da morte, é um esgotante
não-argumento, como também passado/futuro, que não existe – no geral é a
necessidade humana de sofrer;
5. Assim como resolvi os
dois calendários lunar e solar em calendário lunissolar (no texto do MP Novo Relógio), também o par
finito/não-finito não é separável, é um só;
6. O par
mundo-fechado/universo-não-finito pode ser resolvido de modo muito fácil NUM
SÓ, seja qual for: de fato podem ser 600 zilhões de universos tanto quanto um
só, e de verdade só a Terra, a tela de jogo;
7. Deus subsistente que
fica e É e a Natureza não-subsistente que termina, que existe e porisso pode
acabar, são um e a mesma, não são dois, é uma solução só, embora ciclópica em
sua complexidade-simplicidade, simplexidade de possíveis que se mostram como
prováveis;
8. Que Cristo é o centro
donde vem em todo mundo racional onde seja necessário, pelo canal de
comunicação do Espírito Santo (dê um nome), o possível encarnável como Jesus,
Deus manifestado - portanto, tanto é verdade a Trindade como vista da
racionalidade quanto Deus único como se vê;
9. Que Deus SE joga
intestinamente como Natureza, seja em 13,73 bilhões de anos de existência
natural-temporal, em 13,73 bilhões de anos-luz espacial.
Em resumo, INFINITO coloca incontáveis
dificuldades (inclusive aquela dos transfinitos na matemática) e erros, coloca
quiproquós, grandes erros, grandes equívocos. Essa palavra não deve mais ser
usada senão como lembrança de quando andávamos em erro e perigo.
Serra, segunda-feira, 24 de agosto de 2015.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário