segunda-feira, 14 de novembro de 2016


Infinitos Erros

 

Enganado inicialmente pela proposição do infinito, segui como todo mundo as linhas que embatiam contra dificuldades insanáveis: o que havia depois, quando se chegava a algum limite? Prosseguia-se indefinidamente de retenção em retenção. O que havia além do limite do universo presente? Dilatação do pensamento. Não parava nunca. Como se pôde ver no MP Modelo Pirâmide e nas sequências, muitos imbróglios, grandes confusões ou mal-entendidos foram resolvidos. Resolvi quase todos, o infinito prosseguia.

1.       Conclui que o contrário-complementar de finito não era infinito e sim não-finito;

2.      O mais simples de todos os pares finito/não-finito era o ponto com envoltório, envelope esférico;

3.      Como um ovo posto pelo galinhovo (galinha-ovo: nenhum dos dois veio primeiro, constituem um par sucessivo), um universo manifestado como natureza não sabe de outros, NEM PRECISA HAVER OUTRO OU OUTROS; de fato, o campo está lá, a galinha-ovo reemerge em qualquer lugar;

4.     O infinito é apenas uma dificuldade posta por Tanatos, o princípio da morte, é um esgotante não-argumento, como também passado/futuro, que não existe – no geral é a necessidade humana de sofrer;

5.      Assim como resolvi os dois calendários lunar e solar em calendário lunissolar (no texto do MP Novo Relógio), também o par finito/não-finito não é separável, é um só;

6.     O par mundo-fechado/universo-não-finito pode ser resolvido de modo muito fácil NUM SÓ, seja qual for: de fato podem ser 600 zilhões de universos tanto quanto um só, e de verdade só a Terra, a tela de jogo;

7.      Deus subsistente que fica e É e a Natureza não-subsistente que termina, que existe e porisso pode acabar, são um e a mesma, não são dois, é uma solução só, embora ciclópica em sua complexidade-simplicidade, simplexidade de possíveis que se mostram como prováveis;

8.     Que Cristo é o centro donde vem em todo mundo racional onde seja necessário, pelo canal de comunicação do Espírito Santo (dê um nome), o possível encarnável como Jesus, Deus manifestado - portanto, tanto é verdade a Trindade como vista da racionalidade quanto Deus único como se vê;

9.     Que Deus SE joga intestinamente como Natureza, seja em 13,73 bilhões de anos de existência natural-temporal, em 13,73 bilhões de anos-luz espacial.

Em resumo, INFINITO coloca incontáveis dificuldades (inclusive aquela dos transfinitos na matemática) e erros, coloca quiproquós, grandes erros, grandes equívocos. Essa palavra não deve mais ser usada senão como lembrança de quando andávamos em erro e perigo.

Serra, segunda-feira, 24 de agosto de 2015.

GAVA.

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