sexta-feira, 1 de junho de 2018


Reeducação de Pais e Mães

 

Somos 6,5 bilhões de alunos e ex-alunos, pois os maiores de idade deixaram de ser obrigatoriamente educados pelos pais e pelas mães. Mas, para tão importante e tão significativa missão não há treinamento em escola regular e nem mesmo programáquina do tipo Família 1.0, sítio de Internet, participação séria da restante mídia (TV, Revista, Jornal-Editoria, Rádio), empenho dos governempresas, discussão na coletividade e assim por diante. Enfim, não há qualquer apoio.

Para tudo há agora reengenharia, mas para a instituição mais antiga da humanidade (casamento e criação de filhos), não, nada mesmo, necas de pitibiribas. Como pudemos ser tão descuidados em relação a algo fundamental? Não há debates sobre como criar os filhos e o que há de conselhos em livros é direcionado ao biológico-p.2 (por exemplo, o livro clássico do médico De Lamare, que traz inúmeros conselhos), não ao psicológico-p.3.

Evidentemente há por toda parte uma quantidade enorme de informações a respeito da criação de crianças, mas não coisa ordenada, encadeada como resultado da busca metódica de grupos-tarefa. Isso não há. E é isso mesmo que precisa haver, uma quantidade de conselhos para os novos tempos, o novo século.

Vitória, sexta-feira, 24 de novembro de 2006.

 

RINALDO DE LAMARE

Rinaldo De Lamare /1910 -2002
Rinaldo Victor De Lamare, natural de Santos, nascido a 2 de janeiro de 1910, formou-se pela Faculdade Nacional de Medicina, atual UFRJ, em 1932. Presidente da SBP de 1948 a 1949, hoje a maior sociedade de especialidade do País, Dr.
De Lamare foi um dos responsáveis pela nacionalização – com a filiação das entidades estaduais – e a aproximação com as entidades internacionais, como a Academia Americana de Pediatria, da qual era membro honorário.

REENGENHARIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA DA VIDA

Reengenharia, Reeducação e Qualidade Total
Manfred Fehr fehrsilva@lycos.com
Professor, Univ. Federal de Uberlândia
C. P. 811, 38400-974 Uberlândia - MG
Liberdade de conhecimento e a reforma educacional brasileira dos anos 1990
Ialê Falleiros Braga
Neste breve artigo, proponho refletir sobre como as políticas públicas para a educação básica no Brasil atual – especialmente as relativas ao estabelecimento de parâmetros curriculares nacionais – vêm contribuindo ou não para a edificação de uma proposta educacional voltada à liberdade de conhecimento.
Ialê Falleiros Braga é mestre em educação pela UFF e membro do Coletivo de Estudos de Política Educacional - grupo de pesquisa do CNPq.

Nenhum comentário:

Postar um comentário