Reeducação de Pais e
Mães
Somos 6,5 bilhões de alunos e
ex-alunos, pois os maiores de idade deixaram de ser obrigatoriamente educados
pelos pais e pelas mães. Mas, para tão importante e tão significativa missão
não há treinamento em escola regular e nem mesmo programáquina do tipo Família 1.0, sítio de Internet,
participação séria da restante mídia (TV, Revista, Jornal-Editoria, Rádio),
empenho dos governempresas, discussão na coletividade e assim por diante.
Enfim, não há qualquer apoio.
Para tudo há agora reengenharia, mas
para a instituição mais antiga da humanidade (casamento e criação de filhos),
não, nada mesmo, necas de pitibiribas. Como pudemos ser tão descuidados em
relação a algo fundamental? Não há debates sobre como criar os filhos e o que
há de conselhos em livros é direcionado ao biológico-p.2 (por exemplo, o livro
clássico do médico De Lamare, que traz inúmeros conselhos), não ao
psicológico-p.3.
Evidentemente há por toda parte uma
quantidade enorme de informações a respeito da criação de crianças, mas não coisa
ordenada, encadeada como resultado da busca metódica de grupos-tarefa. Isso não
há. E é isso mesmo que precisa haver, uma quantidade de conselhos para os novos
tempos, o novo século.
Vitória, sexta-feira, 24 de novembro
de 2006.
RINALDO
DE LAMARE
Rinaldo De Lamare /1910 -2002
Rinaldo Victor De Lamare, natural de Santos, nascido a 2 de janeiro de 1910, formou-se pela Faculdade Nacional de Medicina, atual UFRJ, em 1932. Presidente da SBP de 1948 a 1949, hoje a maior sociedade de especialidade do País, Dr. De Lamare foi um dos responsáveis pela nacionalização – com a filiação das entidades estaduais – e a aproximação com as entidades internacionais, como a Academia Americana de Pediatria, da qual era membro honorário. |
REENGENHARIA
DA FAMÍLIA NA ESCOLA DA VIDA
Reengenharia, Reeducação e Qualidade
Total
Manfred Fehr fehrsilva@lycos.com
Professor, Univ. Federal de Uberlândia C. P. 811, 38400-974 Uberlândia - MG |
Liberdade
de conhecimento e a reforma educacional brasileira dos anos 1990
Ialê Falleiros Braga
Neste breve artigo, proponho refletir sobre como as
políticas públicas para a educação básica no Brasil atual – especialmente as
relativas ao estabelecimento de parâmetros curriculares nacionais – vêm
contribuindo ou não para a edificação de uma proposta educacional voltada à
liberdade de conhecimento.
Ialê Falleiros Braga é mestre em educação pela UFF e membro
do Coletivo de Estudos de Política Educacional - grupo de pesquisa do CNPq.
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