segunda-feira, 4 de junho de 2018


Puta Universidade!

 

O que era no começo um choque, uma violência contra a coletividade e a religião, agora vem se tornando mais e mais comum para mulheres e homens nas universidades e escolas isoladas brasileiras, tanto públicas quanto, mais intensamente, privadas, porque há nestas prestações caras a pagar. Em ver de pegar crédito universitário que demora depois de formado a pagar, moças e rapazes se prostituem. Custa caro freqüentar curso universitário, pois há livros, material escolar, passagens, alimentação, saídas de noite, viagens com os colegas e amigos, por vezes ambição de carro e muita coisa mais, digamos roupas da moda, bijuterias e um punhado de alucinações. Quem não tem sorte de ter nascido em berço rico ou médio-alto de ouro, de prata, de platina, mergulha mesmo na sacanagem. Em frente ao prédio que morávamos, disse um sujeito vil, moravam várias moças que alugavam seus corpos e mentes, não sei. Eles e elas se anunciam como “acompanhantes” e A Gazeta e A Tribuna em Vitória estão cheios.

Não vai aqui nenhuma crítica moralista a esse fenômeno relativamente novo, é antes o fato anunciando o soçobro, o naufrágio completo do projeto civilizatório no sentido de a liberdade ter degenerado em liberalidade excessiva, em libertinagem e na mais pura putaria amoral, sem qualquer restrição, tanto na oferta de material fartamente pornográfico pelas redes de TV em horários que atingem as crianças quanto na aceitação tácita ou aberta de pais e parentes, sem falar nos que se aproveitam da coisa. Depois eles e elas se casam em lugares distantes e fica tudo por isso mesmo: a coisa vai degringolando em novos níveis.

A ÂNSIA DE TER GRADUAÇÃO LEVA A FAZER DE TUDO MESMO


Há coisas que o Capitalismo geral não deveria pregar nem praticar; há limites para tudo, porisso penso ser necessária uma revisão completa da civilização e do que é possível (ou não) fazer. Depois de corrompidas as pessoas, como faremos para fazê-las retornar ao nível mínimo de probidade?

Vitória, segunda-feira, 04 de dezembro de 2006.

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