O
Brilho da Grã-Bretanha
BRETANHA E GRANDE-BRETANHA
A Bretanha (só foi
incorporada em 1532, “após a filha do duque da Bretanha — Anna da
Bretanha — casar-se com o rei francês Luís XII”, veja o sítio As
Nossas Voltas) fica na França, no continente. A
Grã-Bretanha fica nas ilhas, excluída a católica República da Irlanda e a
Irlanda do Norte, que é protestante.
A GB é a Bretanha
sem pedigree francês, sem o fino trato, sem a delicadeza, a sensibilidade e a elegância
dos continentais – faltou colonização romana, que só avançou na GB até as
muralhas de Adriano, do que o Reino Unido se ressente até hoje. Em 1066,
Guilherme O Conquistador, francês, desembarcou nas ilhas e as tomou, a
geo-história é comprida.
De vez em quando
tiro para falar mal dos erros que vejo na história da GB, mas falo bem também,
pois geraram muitos grandes escritores, o começo da liberdade ainda na Idade
Média com a revolta dos barões contra João Sem Terra e as coisas certas que
acredito terem feito.
O Reino Unido
passou por várias faixas de decadência, a primeira das quais foi a paralisia do
“já ganhou” do período vitoriano, seguido da ascensão do trabalhismo (doença
mental da superafirmação do trabalho, quase tão ruim quanto o capitalismo),
depois a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, até a entrada da Dama de Ferro
(que detestei, pois ela só sabia cortar as despesas, era uma dona de casa; mas
isso ajudou parcialmente a reaprumar).
Vejo pelos filmes,
leio as notícias, está decadente e é hora da Comunidade das Nações (56 delas,
fez algo que Portugal não foi capaz, nem Espanha, nem nenhum outro país)
ajudar, construindo um pool de investimentos (para os 20 % da ponta em PIB, 10 maiores)
na “pátria-mãe” (sou descendente de italianos) e não de graça, visando amparar
e dar novo formato competitivo à sócioeconomia do RU com investimentos maciços,
porém não a fundo perdido – judiciosos, pelo coletivo dos 10 mais, com participação
do RU, cujo PIB em 2016 não foi de desprezar, 2,6 trilhões de dólares. Podem
comprar propriedades em conjunto, boas marcas, recuperar algumas empresas, aplicação
competitiva de capital, injeção da energia de fora.
Enfim, apesar de
tudo os grãos-bretões e os irlandeses do RU (gosto particularmente dos
irlandeses católicos) fizeram várias coisas boas e é hora de na velhice os
filhos retribuírem, como compete.
Não é caridade, é
puro interesse S/E.
Vitória, sexta-feira,
01 de junho de 2018.
GAVA.
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