sexta-feira, 1 de junho de 2018


O Brilho da Grã-Bretanha

 

BRETANHA E GRANDE-BRETANHA

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A Bretanha (só foi incorporada em 1532, após a filha do duque da Bretanha — Anna da Bretanha — casar-se com o rei francês Luís XII”, veja o sítio As Nossas Voltas) fica na França, no continente. A Grã-Bretanha fica nas ilhas, excluída a católica República da Irlanda e a Irlanda do Norte, que é protestante.

A GB é a Bretanha sem pedigree francês, sem o fino trato, sem a delicadeza, a sensibilidade e a elegância dos continentais – faltou colonização romana, que só avançou na GB até as muralhas de Adriano, do que o Reino Unido se ressente até hoje. Em 1066, Guilherme O Conquistador, francês, desembarcou nas ilhas e as tomou, a geo-história é comprida.

De vez em quando tiro para falar mal dos erros que vejo na história da GB, mas falo bem também, pois geraram muitos grandes escritores, o começo da liberdade ainda na Idade Média com a revolta dos barões contra João Sem Terra e as coisas certas que acredito terem feito.

O Reino Unido passou por várias faixas de decadência, a primeira das quais foi a paralisia do “já ganhou” do período vitoriano, seguido da ascensão do trabalhismo (doença mental da superafirmação do trabalho, quase tão ruim quanto o capitalismo), depois a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, até a entrada da Dama de Ferro (que detestei, pois ela só sabia cortar as despesas, era uma dona de casa; mas isso ajudou parcialmente a reaprumar).

Vejo pelos filmes, leio as notícias, está decadente e é hora da Comunidade das Nações (56 delas, fez algo que Portugal não foi capaz, nem Espanha, nem nenhum outro país) ajudar, construindo um pool de investimentos (para os 20 % da ponta em PIB, 10 maiores) na “pátria-mãe” (sou descendente de italianos) e não de graça, visando amparar e dar novo formato competitivo à sócioeconomia do RU com investimentos maciços, porém não a fundo perdido – judiciosos, pelo coletivo dos 10 mais, com participação do RU, cujo PIB em 2016 não foi de desprezar, 2,6 trilhões de dólares. Podem comprar propriedades em conjunto, boas marcas, recuperar algumas empresas, aplicação competitiva de capital, injeção da energia de fora.

Enfim, apesar de tudo os grãos-bretões e os irlandeses do RU (gosto particularmente dos irlandeses católicos) fizeram várias coisas boas e é hora de na velhice os filhos retribuírem, como compete.

Não é caridade, é puro interesse S/E.

Vitória, sexta-feira, 01 de junho de 2018.

GAVA.

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