domingo, 24 de junho de 2018


Lá Para Dentro i

 

DENTRO, MEIO E POR FORA

DENTRO
MEIO
FORA
Inconsciente
Consciente, eu
Super-consciente
Id
Ego
Superego
HISTÓRIA DO EU
GH D0 EU
GEOGRAFIA DO EU
Morta
Agoraqui, morto-vivo
Vir-a-ser
Emoção
Razão-emoção
Razão
PAIXÃO
A/PAIXÃO
Pai, inteligência
Filho (a)
Mãe = MEMÓRIA
Passado
(Presente de ontem)
Presente
(Presente de hoje)
Futuro
(Presente de amanhã)

Ora, já vimos que i (ELI, Elea, Ele/Ela, Deus/Natureza) não-finito está em tudo, e que parte d’onde i está é o finito, cada finito, digamos você e eu. Lá para fora estão as provas do exterior, e é disso que está fora enquanto elementos de memória que obtemos os dados com que elaborar o RETRATO-DO-PASSADO, isto é, tudo que já compreendemos por movimentação da inteligência, todos os cenários compostos. Compreendemos com os elementos de fora, os elementos-de-razão: a memória é incorporada ORDENADAMENTE pela inteligência, que é o processo ordenador ou organizador. Toda memória que pode ser incorporada pelos biológicos-p.2 e pelos psicológicos-p.3 o é: neste caso, psicológicos ou racionais somos nós agoraqui na Terra. É como vemos i. É o que vemos de i.

Naturalmente só vemos pouco, muito pouco.

Mas é com isso que temos de pensar, emocionar-nos.

Isso é feito dentro, não basta ir à Igreja, porque lá você está com o “dentro” em público, distraindo-se pelo excesso de mensagens. O melhor seria você se trancar num quarto escuro à prova de sons, cheiros, gostos e toda distração pelos sentidos para internalizar. Os orientais fazem isso em qualquer lugar, internando-se em seu quarto escuro, fechando os olhos; é o melhor modo, porque você leva o quarto escuro a qualquer lugar. Exige treinamento, que você pode substituir pelo quarto escuro ou a hora de dormir ou acordar, como faço facilmente.

Acontece que i não está “mais dentro” do que está fora: por definição o não-finito é tudo, todas as coisas e lugares. A diferença é que um cubo de granito não pensa nem sente, não raciocina; você e eu, pelo contrário, temos essa felicidade-facilidade: nós pensamos. Pode nem ser o modo mais lógico, o melhor de todos os modos humanos, mas é um, é um jeito de i.

Então, ao voltar-se para dentro você EMOCIONA-SE, encontra i onde está fácil de ir: dentro de si. Não precisa andar nem um passo, ser já é ser-i, é ver-i, é estar-i, é ter-i. Não precisa fazer o Caminho de Santiago nem ir a Roma ou a um Santuário de Buda ou a Meca ou a qualquer lugar: dentro já está sua chance de i. Agora, ir àqueles lugares é importantíssimo porque através disso você estará vendo a geo-história religiosa da humanidade e ESTARÁ PARTILHANDO, o que é fundamental.

Vitória, domingo, 14 de janeiro de 2007.

Nenhum comentário:

Postar um comentário