Lá Para
Dentro i
DENTRO, MEIO E POR FORA
DENTRO
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MEIO
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FORA
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Inconsciente
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Consciente, eu
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Super-consciente
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Id
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Ego
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Superego
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HISTÓRIA DO EU
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GH D0 EU
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GEOGRAFIA DO EU
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Morta
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Agoraqui, morto-vivo
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Vir-a-ser
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Emoção
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Razão-emoção
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Razão
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PAIXÃO
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A/PAIXÃO
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Pai, inteligência
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Filho (a)
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Mãe = MEMÓRIA
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Passado
(Presente de ontem)
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Presente
(Presente de hoje)
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Futuro
(Presente de amanhã)
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Ora, já vimos que i (ELI,
Elea, Ele/Ela, Deus/Natureza) não-finito está em tudo, e que parte d’onde i
está é o finito, cada finito, digamos você e eu. Lá para fora estão as provas
do exterior, e é disso que está fora enquanto elementos de memória que obtemos
os dados com que elaborar o RETRATO-DO-PASSADO, isto é, tudo que já compreendemos
por movimentação da inteligência, todos os cenários compostos. Compreendemos
com os elementos de fora, os elementos-de-razão: a memória é incorporada
ORDENADAMENTE pela inteligência, que é o processo ordenador ou organizador.
Toda memória que pode ser incorporada pelos biológicos-p.2 e pelos psicológicos-p.3
o é: neste caso, psicológicos ou racionais somos nós agoraqui na Terra. É como
vemos i. É o que vemos de i.
Naturalmente só vemos
pouco, muito pouco.
Mas é com isso que temos
de pensar, emocionar-nos.
Isso é feito dentro, não basta
ir à Igreja, porque lá você está com o “dentro” em público, distraindo-se pelo
excesso de mensagens. O melhor seria você se trancar num quarto escuro à prova
de sons, cheiros, gostos e toda distração pelos sentidos para internalizar. Os
orientais fazem isso em qualquer lugar, internando-se em seu quarto escuro,
fechando os olhos; é o melhor modo, porque você leva o quarto escuro a qualquer
lugar. Exige treinamento, que você pode substituir pelo quarto escuro ou a hora
de dormir ou acordar, como faço facilmente.
Acontece que i não está
“mais dentro” do que está fora: por definição o não-finito é tudo, todas as
coisas e lugares. A diferença é que um cubo de granito não pensa nem sente, não
raciocina; você e eu, pelo contrário, temos essa felicidade-facilidade: nós
pensamos. Pode nem ser o modo mais lógico, o melhor de todos os modos humanos,
mas é um, é um jeito de i.
Então, ao voltar-se para
dentro você EMOCIONA-SE, encontra i onde está fácil de ir: dentro de si. Não
precisa andar nem um passo, ser já é ser-i, é ver-i, é estar-i, é ter-i. Não
precisa fazer o Caminho de Santiago nem ir a Roma ou a um Santuário de Buda ou
a Meca ou a qualquer lugar: dentro já está sua chance de i. Agora, ir àqueles
lugares é importantíssimo porque através disso você estará vendo a geo-história
religiosa da humanidade e ESTARÁ PARTILHANDO, o que é fundamental.
Vitória, domingo, 14 de
janeiro de 2007.
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