Superordem Feminina
Cada vez mais me parece no Modelo da
Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) que as mães-mulheres tendo de cuidar
de 80 a 90 % de todos (50 % eram elas, 25 % os queridinhos; mais os velhos, os anões,
os aleijados e os débeis mentais protegidos por elas, os guerreiros em processo
de recuperação) tinham SUPERCONTROLE da Caverna geral.
SUPERPROGRAMAS
CRIADOS PELAS MÃES-MULHERES (estão
disseminados nos genes delas, e elas, individualmente, não têm consciência
disso; quando crescem de meninas a mães são inseridas no superprograma através
do gestual culturalmente aprendido com base molecular – isso tudo é admirável).
Deveria haver um superprograma Lar 1.0
ou Casa 1.0.
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Isso tornou as mães-mulheres
extremamente aflitas com ordem e as “coisas todas nos lugares”, com isso
afligindo todos na casa-caverna, especialmente as meninas, porque os
garotinhos-queridinhos eram e são superprotegidos. Elas têm dentro delas essa
aflição aguda, essa tremenda disposição para superorganizar e para supersocializar.
Enfim, cabe-lhes a questão da ordem.
A tendência delas é ficar o tempo todo
querendo trabalhar e organizar, dia-após-dia; o ideal delas seria pegar um
armazém inteiro de coisas fora do lugar e colocar milhares de itens em milhares
de boxes, “cada coisa em seu lugar”. Primeiro de tudo, trabalho contínuo
circular; segundo, ordem.
Isso nunca veio para o lado de fora
como programas de computador que as ajudem, pois quem os faziam (e ainda fazem)
são os homens que, queiram ou não queiram, estejam conscientes ou não,
voltam-se para si mesmos, para nosso sexo. Poderíamos chamar de “programas de
caça” e “programas de coleta”: aqueles vão existir em muito maior número que
estes. E quando for o contrário é porque os homens estão (mal) postos na
condição de organizadores.
Vitória, sábado, 30 de setembro de
2006.
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