segunda-feira, 14 de maio de 2018


Superordem Feminina

 

Cada vez mais me parece no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) que as mães-mulheres tendo de cuidar de 80 a 90 % de todos (50 % eram elas, 25 % os queridinhos; mais os velhos, os anões, os aleijados e os débeis mentais protegidos por elas, os guerreiros em processo de recuperação) tinham SUPERCONTROLE da Caverna geral.

SUPERPROGRAMAS CRIADOS PELAS MÃES-MULHERES (estão disseminados nos genes delas, e elas, individualmente, não têm consciência disso; quando crescem de meninas a mães são inseridas no superprograma através do gestual culturalmente aprendido com base molecular – isso tudo é admirável). Deveria haver um superprograma Lar 1.0 ou Casa 1.0.

Programa de Computador
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Isso tornou as mães-mulheres extremamente aflitas com ordem e as “coisas todas nos lugares”, com isso afligindo todos na casa-caverna, especialmente as meninas, porque os garotinhos-queridinhos eram e são superprotegidos. Elas têm dentro delas essa aflição aguda, essa tremenda disposição para superorganizar e para supersocializar.

Enfim, cabe-lhes a questão da ordem.

A tendência delas é ficar o tempo todo querendo trabalhar e organizar, dia-após-dia; o ideal delas seria pegar um armazém inteiro de coisas fora do lugar e colocar milhares de itens em milhares de boxes, “cada coisa em seu lugar”. Primeiro de tudo, trabalho contínuo circular; segundo, ordem.

Isso nunca veio para o lado de fora como programas de computador que as ajudem, pois quem os faziam (e ainda fazem) são os homens que, queiram ou não queiram, estejam conscientes ou não, voltam-se para si mesmos, para nosso sexo. Poderíamos chamar de “programas de caça” e “programas de coleta”: aqueles vão existir em muito maior número que estes. E quando for o contrário é porque os homens estão (mal) postos na condição de organizadores.

Vitória, sábado, 30 de setembro de 2006.

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