quinta-feira, 17 de maio de 2018


Duas Projeções

 

Sempre as idéias para filmes.

30 MINUTOS

De tanto ver filmes durante 45 anos pude presenciar muitas mortes simbolizadas nos enredos de todo tipo e comecei a pensar que os personagens não tinham a mais vaga idéia 30 minutos antes dos eventos que o autor os iria matar, assim como O Autor do jogo mais vasto da Vida geral também faz, presumo.
Seria interessante se um filme piloto fosse sucedido por uma série, todos os episódios durando no máximo 30 minutos em tempo real, servindo o conjunto para mostrar que os descuidos mais simplórios levam à causa da morte. Isso preveniria as pessoas, até onde tal fosse possível.
Artistas famosos (que nunca morrem nos filmes, dado que custa muito sua participação) morreriam, para surpreender os espectadores. Pessoas “completamente bem” morreriam, mostrando que “a morte” ou o acaso não escolhe ninguém preferencialmente.

CAÇA ÀS BRUXAS

Uma agência governamental dedicada a isso, em vez de ser como na Idade Média. Num mundo mágico as atividades feiticeiras não-autorizadas, não-sindicalizadas, são puníveis com encarceramento, devendo-se pagar fiança e ter advogados também magos para soltar os culpados ou indiciados.
Evidentemente os caçadores também são bruxos, feiticeiros ardilosos de grande poder, audácia e competência que recebem prêmios por revelar as tramas desautorizadas dos marginais: encantos, quiguiras, macumbas, feitiços, bruxarias, encomendas, trabalhos e tudo que está ligado.
Há manuais de “caça às bruxas”, há o FBI/B (Escritório Federal de Investigação das Bruxas), há escolas de magos, acontecem seminários, palestras, convenções; são feitos programas de computador e tudo isso.

Vitória, sábado, 14 de outubro de 2006.

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