Três Livros e um Punhado de Riso

 

1.        CIVILIZAÇÃO DOS MALAS

Os chamados “malas-sem-alça”, no dicionário Aurélio Século XXI: S. 2 g. Bras. Gír. 1. Pessoa extremamente enfadonha, maçante, ou sem graça; mala. [Pl.: malas-sem-alça. ]. Pessoas difíceis de levar, de carregar na vida. Pesadas e sem pegadura. Não é civilização dos maias, é dos malas, dos chatos, civilizações sem brilho, sem reverberação, sem nada que entusiasme.

2.      FRANKEINSTEIN, A INCOSCIÊNCIA DA CIÊNCIA

Não vai aqui nenhuma crítica a Einstein, ele apenas é usado como símbolo da ciência. Miraríamos os erros cometidos pelos cientistas e sua arrogância notável; tudo que a inconsciência trouxe à tona pelas mãos de homens e mulheres, o lado negro, the darkside das ciências nos mais recentes 500 anos. Precisamos fazer isso justamente porque a amamos e não queremos que mergulhe na podridão. O brilho na metade do livro, a banda podre na outra.

3.       OS CHATÔS DO BRASIL

Este seria sobre todas as pessoas chatas, cricris, maçantes, aborrecidas – há muitos no Brasil. Chatô, no livro vem de Chateaubriand, o nome do personagem histórico. Como disse Gal Costa, chato é pior que marido enganado, porque “marido enganado é o último a saber e chato não sabe nunca”

[Do gr. platWs, 'largo', pelo lat. vulg. *plattu.] Adj. 1. Sem relevo; liso, plano. 2. Fig. Sem elevação; rasteiro. 3. Pop. V. maçante (1). 4. Fig. Sem elegância; vulgar. ~ V. caixa --a e pé --. S. m. 5. Zool.  Inseto anopluro, pediculídeo (Phthirius pubis), cosmopolita, que vive normalmente na região pubiana e eventualmente nas sobrancelhas, axilas e outras partes do corpo. Comprimento: até 1,5mm. Ovos postos sob forma de lêndeas, na base dos pêlos pubianos. Vive cerca de três semanas, incuba os ovos durante sete dias e as ninfas com 15 dias estão aptas para reprodução. [Sin., nesta acepç.: carango, ladro, piolho-das-virilhas, piolho-do-púbis, piolho-ladro.] 6. Pop.  V. maçante (2). 7. Pop. Situação ou coisa chata. Chato de galochas. 1. Indivíduo muito maçante, extremamente chato.

Chatô, o rei do Brasil Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 'Chatô, o rei do Brasil' é uma biografia de Assis Chateaubriand, fundador dos Diários Associados e um dos homens mais influentes e polêmicos do Brasil no século XX. O livro foi escrito por Fernando Morais e lançado em 1994.

CHATÔ - O REI DO BRASIL Fernando Morais Companhia das Letras O livro de Fernando Morais ("A Ilha", "Olga") traz a história da vida vertiginosa de um dos brasileiros mais poderosos e controvertidos deste século.

Vitória, quarta-feira, 30 de agosto de 2006.