segunda-feira, 9 de abril de 2018


Sangrando os Cartéis

 

Estando minha filha em casa com o marido antes de irem trabalhar em Portugal, o genro a propósito das drogas e dos cartéis disse algo como “para isso não há solução”, ao que imediatamente pensei em uma.

UMA DE POTENCIALMENTE VÁRIAS

1.       Construir o novo sistema prisional, com celas isoladas dentro de um terreno, um criminoso em cada cela; esta seria uma gaiola de aço (teto, piso, paredes) envolta em alvenaria, que não denunciaria o interior, e com aterramento particular e geral para o caso de caírem raios;

2.       Tomar o total de prisioneiros e dividi-los (nisso caberiam todos os chefes de cartéis do tipo PCC, primeiro comando da capital, FdN, família do Norte e outros) 50/50, deixando 50 % nas antigas cadeias por sorteio (os chefes iriam todos);

3.      Atores treinados encenariam falando mal da Lava Jato, que ela não deixa ninguém escapar com isso da LJ (eles pensariam em delação que, aliás, é coisa horrível, deve acabar depois da limpeza; pense em Judas e Silvério dos Reis sendo beneficiados por delação);

4.      A chefia entregaria todos os esquemas;

5.      Não seriam permitidas visitas íntimas, são prisioneiros do Estado; nem comunicação de qualquer tipo;

6.      Com perda para a coletividade maluca do Brasil anterior à LJ, 50 % da riqueza apresentada seriam cobrados como impostos aos que quisessem legalizar seus lucros ilegais e indecentes;

7.       Do restante, teriam de pagar ano a ano 27,5 % para se tornarem cidadãos depois de cumpridas suas penas. Seus filhos e netos se tornariam “cidadãos de bem” (sujeitos a julgamento por Deus, por terem compartilhado das facilidades sem remorso), como sempre aconteceu na geo-história por defeito da coletividade.

Em alguns anos desapareceria toda e qualquer delinquência, não é questão de décadas.

Vitória, segunda-feira, 9 de abril de 2018.

GAVA.

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