Na Presença de i
i foi como chamei o não-finito ELI,
Elea, Ele/Ela, Deus/Natureza; o não-finito, enfim, o outro lado do finito em
que os racionais começam a construir sua compreensão de O Todo, A Verdade.
PAR
POLAR (com o
auxílio da Rede Cognata)
Finito = PONTO = INTERIOR
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A-finito = MUNDO = EXTERIOR
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Os tecnocientistas não podem se eximir
ou isentar de pensar as afirmações dos demais pesquisadores do Conhecimento
(Magia-Arte, Teologia-Religião, filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e
Matemática) porque a totalidade é completa, não admite recusas explicativas.
Assim, onde está i?
Se há o querer, o arbítrio, e ele está
plenamente defendido dentro do projeto, por quê não vemos i? Os dois modos de
ver seriam: a) ou pelo sentimento (a integralidade da razão, o inexplicado), 2)
ou pela razão (o sentimento explicado); o sentimento oferece presença quando
alguém particularmente sensível é “tomado” pelo inexplicável – a pessoa não
pode dar prova.
Que tipo de acesso a razão permite?
Mal posto é como um cachorro vivendo
no mundo humano: ele não percebe os objetos das PESSOAS (dos indivíduos, das
famílias, dos grupos e das empresas) nem dos AMBIENTES (das cidades-municípios,
dos estados, das nações, dos mundos) – está em presença, mas não os
vê como tais. Para os cachorros (ou os gatos ou quaisquer animais) sua
capacidade de percepção não dá acesso, pois os objetos ESTÃO SIMBOLIZADOS
(unidos por sucessões de representações relativas) num nível muito alto para si;
o mesmo se dará para os humanos frente aos “deuses”, as criaturas mais
evoluídas: os sinais estarão à nossa volta e não os perceberemos.
O sentimento é um estado de
ressonância, não precisa de exterioridade, de prova; a fé vive de si mesma,
enquanto a razão é o difícil crescimento. A Fé em geral vive em qualquer
momento da racionalidade, desde o começo, é epifânica, mas a razão é
crescimento nos níveis de admissão. A fé de cada um é admirável, mas não tanto
quanto a razão, a lenta soma ponto-a-ponto, dado que esta transfere a todos e
cada um. A lógica diz que i está presente em todos os pontos: os fiéis podem
senti-lo, mas não podem mostrá-lo, não podem comunicar a outros. É o contrário
do que sempre se pensou: a razão é que pode mostrar a presença de i em tudo que
foi raciocinado.
Vitória, quarta-feira, 06 de setembro
de 2006.
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