segunda-feira, 9 de abril de 2018


Na Presença de i

 

i foi como chamei o não-finito ELI, Elea, Ele/Ela, Deus/Natureza; o não-finito, enfim, o outro lado do finito em que os racionais começam a construir sua compreensão de O Todo, A Verdade.

PAR POLAR (com o auxílio da Rede Cognata)

Finito = PONTO = INTERIOR
A-finito = MUNDO = EXTERIOR

Os tecnocientistas não podem se eximir ou isentar de pensar as afirmações dos demais pesquisadores do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) porque a totalidade é completa, não admite recusas explicativas.

Assim, onde está i?

Se há o querer, o arbítrio, e ele está plenamente defendido dentro do projeto, por quê não vemos i? Os dois modos de ver seriam: a) ou pelo sentimento (a integralidade da razão, o inexplicado), 2) ou pela razão (o sentimento explicado); o sentimento oferece presença quando alguém particularmente sensível é “tomado” pelo inexplicável – a pessoa não pode dar prova.

Que tipo de acesso a razão permite?

Mal posto é como um cachorro vivendo no mundo humano: ele não percebe os objetos das PESSOAS (dos indivíduos, das famílias, dos grupos e das empresas) nem dos AMBIENTES (das cidades-municípios, dos estados, das nações, dos mundos) – está em presença, mas não os vê como tais. Para os cachorros (ou os gatos ou quaisquer animais) sua capacidade de percepção não dá acesso, pois os objetos ESTÃO SIMBOLIZADOS (unidos por sucessões de representações relativas) num nível muito alto para si; o mesmo se dará para os humanos frente aos “deuses”, as criaturas mais evoluídas: os sinais estarão à nossa volta e não os perceberemos.

O sentimento é um estado de ressonância, não precisa de exterioridade, de prova; a fé vive de si mesma, enquanto a razão é o difícil crescimento. A Fé em geral vive em qualquer momento da racionalidade, desde o começo, é epifânica, mas a razão é crescimento nos níveis de admissão. A fé de cada um é admirável, mas não tanto quanto a razão, a lenta soma ponto-a-ponto, dado que esta transfere a todos e cada um. A lógica diz que i está presente em todos os pontos: os fiéis podem senti-lo, mas não podem mostrá-lo, não podem comunicar a outros. É o contrário do que sempre se pensou: a razão é que pode mostrar a presença de i em tudo que foi raciocinado.

Vitória, quarta-feira, 06 de setembro de 2006.

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