terça-feira, 3 de abril de 2018


Deus Toca a Natureza

 

Deus-i-Natureza também é 50/50, metade corpo, como neste universo que vemos, e metade mente que dirige o processo de manifestação, estabelecendo os moldes ou parâmetros perfeitos de onde a Natureza (o elemento insubsistente que decai, enferruja, oxida, se destrói) copia canhestramente as coisas de baixo no ritmo do caos e da desordem. Deus é o oculto, o elemento subsistente que fica de sempre para sempre. Se nós não podemos vê-lo e compreendê-lo, ele pode nos enxergar e entender.

TUDO que toca a Natureza deixa rastros, por exemplo, de Cristo-Deus, ficaram traços impressos nas coisas materiais.

Assim, quando Deus (por ter dado a liberdade como querer, não quer e não pode fazer muito isso, e definitivamente não quer intervir nos seres livres até depois da morte) toca a Natureza, mesmo muito sutilmente, como disse Einstein, ELE DEIXA RISCOS, como na câmara de bolhas aquelas subpartículas dificílimas de ver, como neutrinos no superkamiokande japonês.

CÂMARA DE BOLHAS (Deus é muito mais sutil que isso)

Resultado de imagem para câmara de bolhas

Esses traços são levíssimos, como não poderia deixar de ser (as pessoas dizem que Deus está nos detalhes: não propriamente, sim nas coisas de difícil desvendamento, nos encadeamentos de sei lá que nível de profundidade), são sutilíssimos e mesmo as maiores e mais ajuizadas consciências dos controladores de superaglomerados têm dificuldade de avistar.

Raro é o racional que toma tento dessa construção.

A grandessíssima maioria passa ao largo, não tem a mínima condição de descobrir os pontos e uni-los em linhas compreensivas, seria preciso dispor de superprogramáquinas e muito tempo para busca, com vários milhares sondando os dados soltos para transformá-los em coerência informacional. Teria de ser consciência racional muito alta, é ou não é, para perceber os traços, as linhas profundíssimas (vá ver em Universos Expressáveis candidatos muito mais elevados que nós). “Deus é sutil”, disse Einstein em derrota e profunda decepção de ter sido incapaz de ver a mente dele, o que Newton também tentou, sem sucesso, inclusive especulando em seus textos mágicos (comprados quase três séculos depois por John Maynard Keynes).

Para além dessa profundidade, há os materiais ruins que a Natureza apresenta, porque seu operador é o caos e a inteligência sempre fraca e incompleta, a lógica desvairada, digamos a da humanidade, de fato de toda racionalidade, isso também é curva do sino.

Vitória, terça-feira, 3 de abril de 2018.

GAVA. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário