quarta-feira, 2 de novembro de 2016


Os Recursos do Petróleo G

 

Em Tanto Petróleo Quanto Gás, no DVD 3, Material Sensível (reunião dos textos sobre o tema, tirados de Expresso 222...), apontei os lugares da América do Sul e de vários lugares do mundo, estabeleci nomenclatura para a evolução dos terrenos através das eras, chamei de Lobato os grandes páleo-lagos e assim por diante.

Antes e depois daquilo já tinha preocupação, por ter notado que o petróleo-gás e a fartura de energia não eram exatamente bons para as nações, podiam ser venenosas.

No livro dele, Falsa Economia (Uma surpreendente história econômica do mundo), Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2010 (sobre original de 2009), Alan Beattie fala no capítulo 4, da página 99 em diante, em Recursos Naturais (Por que o petróleo e os diamantes dão mais problemas do que valem de fato?), de como recursos em abundância levam colapso às nações, como aconteceu com Portugal, Espanha, os países com abundância de petróleo/gás, pedras preciosas, minas de metais, todo tipo de facilidade e superfacilidade.

UM EXEMPLO NOTÁVEL (o indivíduo mais rico do mundo em todos os tempos, em valores atualizados, não era branco, era negro, e quase ninguém ouviu falar dele ou de seu país, não significou nada no mundo senão como curiosidade)

Mansa Musa I – U$ 400 bilhões
pessoas mais rica da historia mundial mansa mursa i
Recentemente, em estudo foi descoberto que a fortuna de Mansa Musa reajustada segundo a inflação atual, valeria equivalente a U$ 400 bilhões. Uma fortuna jamais obtida por uma única pessoa. Mansa foi um dos reis que governou o Oeste da África no século 14, hoje região de Gana e Mali. Sua riqueza se concentrava na extração de ouro e sal, onde chegou a produzir mais da metade do suprimento mundial. Seu império e reinado foi tão forte e grande que foi coroado “Mansu”, o Rei dos reis da África.
Imagens: Google
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Ficava na África...
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... mais precisamente em Gana e Mali.

Você já tinha ouvido falar?

Eu, não, perguntando pelos homens mais ricos do mundo em todos os tempos apareceu a história dele, não fez nada de grandioso pelo mundo.

Recursos abundantes são ruins porque as pessoas param de trabalhar e principalmente porque param de pensar, não tem mais desafios, que passam como problemassoluções aos países necessitados dos recursos (como França, Inglaterra, Alemanha na Europa). Abundância leva a derrocada. Os governos dos países tornam-se socialistas a partir do esforço comprador dos países não-produtores, distribuindo à larga produtos pensados e construídos por outros, porisso todos os recursos de solo do Brasil, como nióbio e outros metais, petróleo e gás e tudo mais devem ser administrados cuidadosamente como se faz na Noruega, criando um fundo nacional.

QUE, NA MINHA OPINIÃO, DEVE SER USADO ASSIM

1.        Para estimular a inventividade e as patentes;

2.       Para incitar INTENSAMENTE a educação, o ensinaprendizado de alto conteúdo; atrair as melhores universidades e institutos do mundo, trocando petróleo/gás e nióbio por instalação de filiais aqui;

3.      Para defender o que chamei de Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a Psicologia);

4.      Para desenvolver a Chave da Proteção (lares, armazenamento, segurança e transportes);

5.      Para reorientar toda a Psicologia, em especial a sócioeconomia (agropecuária-extrativismo, indústrias, comércios, serviços e bancos), visando o incremento da alta tecnociência;

6.      Para combater a corrupção ATENTAMENTE;

7.       Para melhorar o Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) geral em todos os estados e cidades-municípios; e as tecnartes e as mídias;

8.      Para consertar e expandir os governos dos três poderes;

9.      E assim por diante.

Os estados e municípios que recebam royalties devem ser instruídos a criar seus próprios fundos de progresso e ordem, de economia e sociologia.

Só assim, segurando firmemente, podemos esperar coisas boas.

De outro modo seria o desastre, o afrouxamento e o ultrapassamento, como os árabes, que acabaram jogando a culpa nos outros.

Abundância não é dádiva, é maldição, como nos informam os mimados.

Vitória, quarta-feira, 2 de novembro de 2016.

GAVA.

 

ANEXO, A EXTRAORDINÁRIA HISTÓRIA DE MANSA MUSA (levou tanto ouro em sua peregrinação a Meca que o preço do metal ficou baixo por décadas)

Mansa Musa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c1/Mansa_Musa.jpg/450px-Mansa_Musa.jpg
Mansa Musa (Atlas Catalão, 1375)
Musa I (fl. c. 1312 - c. 1337), comumente referido como Mansa Musa, foi o décimo mansa, que se traduz como "rei dos reis" ou "imperador", do Império Mali. No momento da ascensão de Mansa Musa ao trono, o Império Mali consistia nos territórios anteriormente pertencentes ao Império Gana e Melle (Mali) e áreas circundantes, Musa obteve muitos títulos, incluindo Emir do Melle, Senhor das Minas dos Uangaras, e conquistador de Ganata, Futa-Jallon, e pelo menos outra dúzia de estados.[1] Ele foi reconhecido como o homem mais rico da História.[2]

Nomenclatura

Musa foi referido por uma grande variedade de nomes alternativos, e é mais comumente encontrado como Mansa Musa em manuscritos ocidentais e na literatura. Seu nome também aparece como Kankou Musa, Mansa Kankan Musa ou Kanku que significa "Musa, filho de Kaku", onde Kakou é o nome de sua mãe. Outras alternativas continuam como Kankan Musa Mali-koy, Musa Gonga e o Leão do Mali.

Linhagem e ascensão ao trono

O que se sabe sobre os reis do Império do Mali é contado a partir dos escritos de estudiosos árabes, incluindo al-Umari, Abu Otomão Saide al-Ducali, ibn Khaldun, e ibne Batuta. Segundo a história abrangente Ibn-Khaldun dos reis do Mali, o avô de Mansa Musa foi Abu Baquir (o equivalente árabe para Bakari ou Bugari), um irmão de Sundiata Keïta, o fundador do Mali Império como registrado Mansa Musa chegou ao trono através de uma prática de nomear um vice-rei enquanto o rei se encontra em peregrinação a Meca ou algum outro 'empreendimento', e mais tarde é nomeado como herdeiro legítimo. De acordo com fontes primárias, o rei anterior, embarcou em uma expedição para explorar os limites do oceano Atlântico, e nunca mais voltou. O estudioso árabe-egípcio Al-Omari cita Mansa Musa da seguinte forma:
O governante que me precedeu não acreditava que era impossível alcançar a extremidade do oceano que circunda a Terra (ou seja, o Atlântico). Ele queria chegar a esse (final) e estava determinado a prosseguir o seu plano. Assim, ele equipou 200 barcos cheios de homens, e muitos outros cheios de água, ouro e provisões suficientes para vários anos. Ele ordenou ao capitão não voltar até que eles chegassem do outro lado do oceano, ou até que ele tivesse esgotado as disposições e água. Então eles partiram em sua jornada. Eles estavam a deriva por um longo período, e, por fim apenas um barco retornou. Quando questionado o capitão respondeu: 'O Príncipe, navegamos por um longo período, até que vimos no meio do oceano um grande rio que flui de forma maciça. Meu barco foi o último, outros foram antes de mim, e eles foram afogados num grande redemoinho e nunca mais saíram de novo. Eu naveguei de volta para escapar da corrente. " Mas o sultão não iria acreditar nele. Ele ordenou que dois mil barcos de estar preparados para ele e seus homens, e mais mil para a água e provisões. Em seguida, ele conferiu a regência de mim para o termo da sua ausência, e partiu com seus homens, para nunca mais voltar, nem para dar um sinal de vida.
Mansa Musa[3]

Peregrinação a Meca

Musa fez a sua peregrinação em 1324, relatou que sua procissão incluía 60 000 homens, 12 000 escravos negros, todos vestidos de seda que traziam vasos com ouro, cavalos e sacos. Musa forneceu todas as necessidades para a procissão, alimentando toda a companhia de homens e animais.[4] Também havia 80 camelos, que carregavam entre 50 e 300 quilos de pó de ouro cada. Musa não só deu para as cidades que passava a caminho de Meca, incluindo o Cairo e Medina, mas também negociou ouro por lembranças. Além disso, foi registrado que ele construiu uma mesquita da sexta-feira todos os dias, depois a destruiu.
Jornada de Musa foi documentada por diversas testemunhas oculares ao longo de sua rota, que estavam no temor de sua riqueza e procissão extenso, e existem registros de várias fontes, incluindo jornais, relatos orais e histórias. Musa é conhecido por ter visitado com o sultão mameluco al-Nácer Maomé do Egito, em julho de 1324.[5]
Sua Haje é uma das mais lembradas da História, durante o qual ele parou no Egito e deu tanto ouro que a economia egípcia foi arruinada por 20 anos. Mansa Musa foi o neto de Sundiata Keïta, que foi o fundador do Império de Mali. O seu reinado de 25 anos (1312-1337) é descrito como "a idade de ouro do império de Mali" (Levztion 66). Enquanto Sundiata focou na construção de um império malinquê, Mansa Musa desenvolveu sua prática islâmica. Ele realizou sua Haje em 1324. De acordo com Levztion, a viagem por toda a África a Meca levou mais de um ano. Mansa Musa viajou ao longo do Rio Níger a Mema, em seguida, para Ualata, em seguida, através Tagaza e sobre a Tuat, que foi um centro de comércio na África central. Tuat atraiu comerciantes de tão longe como Maiorca e Egito e seus moradores incluídos os judeus, assim como os muçulmanos.
Quando ele chegou ao Egito, Mansa Musa acampou perto das Pirâmides por três dias. Ele, então, enviou um presente de 50 000 dinares ao sultão do Egito, no Cairo, antes de se decidir por três meses. O sultão lhe emprestou seu palácio para o verão e se certificou de que sua comitiva fosse muito bem tratada. Mansa Musa deu milhares de dinares de ouro, e os comerciantes egípcios aproveitaram cobrando cinco vezes o preço normal pelos seus bens. O valor do ouro no Egito diminuiu para menos de 25 por cento. Até o momento Mansa Musa retornou ao Cairo a partir de Haje, no entanto, tinha acabado de dinheiro e teve que pedir emprestado aos mercadores locais egípcios.
Enquanto Mansa Musa foi devoto, ele não era um asceta. Seu poder imperial foi amplamente respeitado, e ele era temido por toda a África. Ibne Batuta relatou que Musa esperou a etiqueta tradicional de reverência a serem executadas para ele, como para qualquer outro rei. Estes incluíram uma demonstração de submissão perante o rei. Pessoas que saudaram tiveram de se ajoelhar e mesmo no Cairo, Mansa Musa foi saudado por seus súditos da maneira tradicional. "Ninguém foi autorizado a aparecer em presença do rei com suas sandálias. Ninguém foi autorizado a espirrar na presença do rei, e quando o próprio rei espirrou, os presentes batem em seus peitos com as mãos "(Levtzion, 108).
Outro costume era que o rei nunca daria ordens pessoalmente. Ele passava instruções a um porta-voz, que então transmitia suas palavras. Ele nunca escreveu nada de si mesmo e pediu a seus escribas para montar um livro, que ele então enviou para o sultão do Egito. No entanto, Mansa Musa teve que enfrentar o seu próprio teste de humildade, porque era necessário, ao cumprimentar o sultão, para beijar o chão. Este foi um ato que Mansa Musa não conseguia executar. Ibne Fadal Alá al-Omari, que passou um tempo com Musa, no Egito, relata que Musa tinha feito muitas desculpas antes que ele pudesse ser convencido a entrar na quadra do sultão. No final, ele fez um compromisso, anunciando que se ele tivesse de prostrar-se ao entrar no tribunal, seria apenas perante Deus, e isso ele fez.
Mansa Musa ficou em uma longa tradição de reis do Oeste Africano que tinham feito a peregrinação a Meca e, como seus antecessores, ele viajou em grande estilo. Ibne Batuta registrou a exibição de riqueza, que incluiu uma grande presença de guarda-costas, dignitários, cavalos selados, e bandeiras coloridas. Ele viajou com sua esposa sênior, Inari Kunate, que trouxe com ela 500 servas. A mulher mais velha também foi respeitada e temida, e governantes de diferentes cidades prestaram suas homenagens a ela. No entanto, ibne Batuta registrado que no tribunal Mansa Musa, a xaria foi bastante informal, praticado em matéria de casamento. Ele registra que ibne Amir Hájibe, um membro da corte mameluco, observou como Mansa Musa rigorosamente observou a oração do Alcorão, mas manteve "o costume de que, se um de seus súditos tivesse uma linda filha, ele a levou para o cama do rei sem casamento. "ibne Amir Hájibe informou a Mansa Musa que isso não era permitido sob a lei islâmica, à qual Mansa Musa respondeu:" Nem mesmo aos reis? "ibne Amir Hájibe disse:" Nem mesmo aos reis. "Doravante Mansa Musa absteve-se a partir da prática.
Haje Mansa Musa teve um impacto significativo no desenvolvimento do Islam no Mali e na percepção do Mali em toda a África e na Europa. Mais tarde, foi acompanhada de volta para Mali por um arquiteto de al-Andalus, que foi pago para construir uma mesquita em Timbuctu. Ele também convidou a Mali quatro descendentes do Profeta, para que o país de Mali fosse "abençoado por suas pegadas." De acordo com Levtzion, peregrinação Mansa Musa é registrada em várias fontes, tanto muçulmanos e não-muçulmanos e de ambos na África Ocidental e do Egito. Mali também apareceu nos mapas dos judeus e cristãos na Europa. Em Mali, Musa é conhecido pela construção de mesquitas e convite de estudiosos islâmicos de todo o mundo muçulmano em seu império (Levtzion 213).

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