Os Recursos do
Petróleo G
Em Tanto Petróleo Quanto Gás, no DVD 3, Material Sensível (reunião dos textos
sobre o tema, tirados de Expresso 222...),
apontei os lugares da América do Sul e de vários lugares do mundo, estabeleci
nomenclatura para a evolução dos terrenos através das eras, chamei de Lobato os
grandes páleo-lagos e assim por diante.
Antes e depois
daquilo já tinha preocupação, por ter notado que o petróleo-gás e a fartura de
energia não eram exatamente bons para as nações, podiam ser venenosas.
No livro dele, Falsa
Economia (Uma surpreendente história econômica do mundo), Rio de
Janeiro, Jorge Zahar, 2010 (sobre original de 2009), Alan Beattie fala no
capítulo 4, da página 99 em diante, em Recursos Naturais (Por que o
petróleo e os diamantes dão mais problemas do que valem de fato?), de como
recursos em abundância levam colapso às nações, como aconteceu com Portugal,
Espanha, os países com abundância de petróleo/gás, pedras preciosas, minas de
metais, todo tipo de facilidade e superfacilidade.
UM
EXEMPLO NOTÁVEL
(o indivíduo mais rico do mundo em todos os tempos, em valores atualizados, não
era branco, era negro, e quase ninguém ouviu falar dele ou de seu país, não
significou nada no mundo senão como curiosidade)
1°
Mansa Musa I – U$ 400 bilhões
Recentemente, em estudo foi descoberto que a fortuna de Mansa Musa
reajustada segundo a inflação atual, valeria equivalente a U$ 400 bilhões.
Uma fortuna jamais obtida por uma única pessoa. Mansa foi um dos reis que
governou o Oeste da África no século 14, hoje região de Gana e Mali. Sua
riqueza se concentrava na extração de ouro e sal, onde chegou a produzir mais
da metade do suprimento mundial. Seu império e reinado foi tão forte e grande
que foi coroado “Mansu”, o Rei dos reis da África.
Imagens: Google
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Ficava na África...
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... mais precisamente em Gana e Mali.
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Você já tinha ouvido falar?
Eu, não, perguntando pelos homens mais ricos
do mundo em todos os tempos apareceu a história dele, não fez nada de grandioso
pelo mundo.
Recursos abundantes são ruins porque as
pessoas param de trabalhar e principalmente porque param de pensar, não tem
mais desafios, que passam como problemassoluções aos países necessitados dos
recursos (como França, Inglaterra, Alemanha na Europa). Abundância leva a
derrocada. Os governos dos países tornam-se socialistas a partir do esforço
comprador dos países não-produtores, distribuindo à larga produtos pensados e
construídos por outros, porisso todos os recursos de solo do Brasil, como
nióbio e outros metais, petróleo e gás e tudo mais devem ser administrados
cuidadosamente como se faz na Noruega, criando um fundo nacional.
QUE,
NA MINHA OPINIÃO, DEVE SER USADO ASSIM
1.
Para
estimular a inventividade e as patentes;
2. Para incitar
INTENSAMENTE a educação, o ensinaprendizado de alto conteúdo; atrair as
melhores universidades e institutos do mundo, trocando petróleo/gás e nióbio
por instalação de filiais aqui;
3. Para defender o que
chamei de Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a
Vida, no centro do centro a Psicologia);
4. Para desenvolver a
Chave da Proteção (lares, armazenamento, segurança e transportes);
5. Para reorientar toda
a Psicologia, em especial a sócioeconomia (agropecuária-extrativismo, indústrias,
comércios, serviços e bancos), visando o incremento da alta tecnociência;
6. Para combater a corrupção
ATENTAMENTE;
7. Para melhorar o
Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia,
Ciência-Técnica e Matemática) geral em todos os estados e cidades-municípios; e
as tecnartes e as mídias;
8. Para consertar e
expandir os governos dos três poderes;
9. E assim por diante.
Os estados e municípios que recebam royalties
devem ser instruídos a criar seus próprios fundos de progresso e ordem, de
economia e sociologia.
Só assim, segurando firmemente, podemos
esperar coisas boas.
De outro modo seria o desastre, o
afrouxamento e o ultrapassamento, como os árabes, que acabaram jogando a culpa
nos outros.
Abundância não é dádiva, é maldição, como nos
informam os mimados.
Vitória, quarta-feira, 2 de novembro de 2016.
GAVA.
ANEXO, A
EXTRAORDINÁRIA HISTÓRIA DE MANSA MUSA (levou tanto ouro em sua peregrinação
a Meca que o preço do metal ficou baixo por décadas)
Mansa Musa
Origem: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
Mansa Musa (Atlas
Catalão, 1375)
Musa I (fl. c.
1312 - c. 1337), comumente referido como Mansa Musa, foi o décimo
mansa, que se traduz como "rei dos reis" ou "imperador",
do Império Mali. No momento da ascensão de Mansa Musa
ao trono, o Império Mali consistia nos territórios anteriormente pertencentes
ao Império Gana e Melle (Mali) e áreas
circundantes, Musa obteve muitos títulos, incluindo Emir do Melle, Senhor das
Minas dos Uangaras,
e conquistador de Ganata, Futa-Jallon, e pelo menos
outra dúzia de estados.[1] Ele foi reconhecido como o homem
mais rico da História.[2]
Nomenclatura
Musa
foi referido por uma grande variedade de nomes alternativos, e é mais
comumente encontrado como Mansa Musa em manuscritos ocidentais e na
literatura. Seu nome também aparece como Kankou Musa, Mansa Kankan Musa ou
Kanku que significa "Musa, filho de Kaku", onde Kakou é o nome de
sua mãe. Outras alternativas continuam como Kankan Musa Mali-koy, Musa Gonga
e o Leão do Mali.
Linhagem e ascensão ao trono
O que
se sabe sobre os reis do Império do Mali é contado a partir dos escritos de
estudiosos árabes, incluindo al-Umari, Abu Otomão Saide al-Ducali, ibn
Khaldun, e ibne Batuta. Segundo a história abrangente
Ibn-Khaldun dos reis do Mali, o avô de Mansa Musa foi Abu Baquir (o
equivalente árabe para Bakari ou Bugari), um irmão de Sundiata Keïta, o fundador do Mali Império como
registrado Mansa Musa chegou ao trono através de uma prática de nomear um
vice-rei enquanto o rei se encontra em peregrinação a Meca ou algum outro
'empreendimento', e mais tarde é nomeado como herdeiro legítimo. De acordo
com fontes primárias, o rei anterior, embarcou em uma expedição para explorar
os limites do oceano Atlântico, e nunca mais voltou. O estudioso
árabe-egípcio Al-Omari cita Mansa Musa da seguinte forma:
Peregrinação a Meca
Musa
fez a sua peregrinação em 1324, relatou que sua procissão incluía 60 000
homens, 12 000 escravos negros, todos vestidos de seda que traziam vasos
com ouro, cavalos e sacos. Musa forneceu todas as necessidades para a
procissão, alimentando toda a companhia de homens e animais.[4] Também havia 80 camelos, que
carregavam entre 50 e 300 quilos de pó de ouro cada. Musa não só deu para as
cidades que passava a caminho de Meca, incluindo o Cairo e Medina, mas também
negociou ouro por lembranças. Além disso, foi registrado que ele construiu
uma mesquita da sexta-feira todos os dias, depois a destruiu.
Jornada
de Musa foi documentada por diversas testemunhas oculares ao longo de sua
rota, que estavam no temor de sua riqueza e procissão extenso, e existem
registros de várias fontes, incluindo jornais, relatos orais e histórias.
Musa é conhecido por ter visitado com o sultão mameluco al-Nácer Maomé do
Egito, em julho de 1324.[5]
Sua
Haje é uma das mais lembradas da História, durante o qual ele parou no Egito
e deu tanto ouro que a economia egípcia foi arruinada por 20 anos. Mansa Musa
foi o neto de Sundiata Keïta, que foi o fundador do Império de Mali. O seu
reinado de 25 anos (1312-1337) é descrito como "a idade de ouro do
império de Mali" (Levztion 66). Enquanto Sundiata focou na construção de
um império malinquê, Mansa Musa desenvolveu sua prática islâmica. Ele
realizou sua Haje em 1324. De acordo com Levztion, a viagem por toda a África
a Meca levou mais de um ano. Mansa Musa viajou ao longo do Rio Níger a Mema,
em seguida, para Ualata,
em seguida, através Tagaza e sobre a Tuat, que foi um centro de comércio na
África central. Tuat atraiu comerciantes de tão longe como Maiorca e Egito e
seus moradores incluídos os judeus, assim como os muçulmanos.
Quando
ele chegou ao Egito, Mansa Musa acampou perto das Pirâmides por três dias.
Ele, então, enviou um presente de 50 000 dinares ao sultão do Egito, no
Cairo, antes de se decidir por três meses. O sultão lhe emprestou seu palácio
para o verão e se certificou de que sua comitiva fosse muito bem tratada.
Mansa Musa deu milhares de dinares de ouro, e os comerciantes egípcios
aproveitaram cobrando cinco vezes o preço normal pelos seus bens. O valor do
ouro no Egito diminuiu para menos de 25 por cento. Até o momento Mansa Musa
retornou ao Cairo a partir de Haje, no entanto, tinha acabado de dinheiro e
teve que pedir emprestado aos mercadores locais egípcios.
Enquanto
Mansa Musa foi devoto, ele não era um asceta. Seu poder imperial foi
amplamente respeitado, e ele era temido por toda a África. Ibne Batuta
relatou que Musa esperou a etiqueta tradicional de reverência a serem
executadas para ele, como para qualquer outro rei. Estes incluíram uma
demonstração de submissão perante o rei. Pessoas que saudaram tiveram de se
ajoelhar e mesmo no Cairo, Mansa Musa foi saudado por seus súditos da maneira
tradicional. "Ninguém foi autorizado a aparecer em presença do rei com
suas sandálias. Ninguém foi autorizado a espirrar na presença do rei, e
quando o próprio rei espirrou, os presentes batem em seus peitos com as mãos
"(Levtzion, 108).
Outro
costume era que o rei nunca daria ordens pessoalmente. Ele passava instruções
a um porta-voz, que então transmitia suas palavras. Ele nunca escreveu nada
de si mesmo e pediu a seus escribas para montar um livro, que ele então
enviou para o sultão do Egito. No entanto, Mansa Musa teve que enfrentar o
seu próprio teste de humildade, porque era necessário, ao cumprimentar o
sultão, para beijar o chão. Este foi um ato que Mansa Musa não conseguia
executar. Ibne Fadal Alá al-Omari, que passou um tempo com Musa, no Egito,
relata que Musa tinha feito muitas desculpas antes que ele pudesse ser
convencido a entrar na quadra do sultão. No final, ele fez um compromisso,
anunciando que se ele tivesse de prostrar-se ao entrar no tribunal, seria
apenas perante Deus, e isso ele fez.
Mansa
Musa ficou em uma longa tradição de reis do Oeste Africano que tinham feito a
peregrinação a Meca e, como seus antecessores, ele viajou em grande estilo.
Ibne Batuta registrou a exibição de riqueza, que incluiu uma grande presença
de guarda-costas, dignitários, cavalos selados, e bandeiras coloridas. Ele
viajou com sua esposa sênior, Inari Kunate, que trouxe com ela 500 servas. A
mulher mais velha também foi respeitada e temida, e governantes de diferentes
cidades prestaram suas homenagens a ela. No entanto, ibne Batuta registrado
que no tribunal Mansa Musa, a xaria foi bastante informal, praticado em
matéria de casamento. Ele registra que ibne Amir Hájibe, um membro da corte
mameluco, observou como Mansa Musa rigorosamente observou a oração do
Alcorão, mas manteve "o costume de que, se um de seus súditos tivesse
uma linda filha, ele a levou para o cama do rei sem casamento. "ibne
Amir Hájibe informou a Mansa Musa que isso não era permitido sob a lei
islâmica, à qual Mansa Musa respondeu:" Nem mesmo aos reis? "ibne
Amir Hájibe disse:" Nem mesmo aos reis. "Doravante Mansa Musa
absteve-se a partir da prática.
Haje
Mansa Musa teve um impacto significativo no desenvolvimento do Islam no Mali
e na percepção do Mali em toda a África e na Europa. Mais tarde, foi
acompanhada de volta para Mali por um arquiteto de al-Andalus, que foi pago
para construir uma mesquita em Timbuctu. Ele também convidou a Mali quatro
descendentes do Profeta, para que o país de Mali fosse "abençoado por
suas pegadas." De acordo com Levtzion, peregrinação Mansa Musa é
registrada em várias fontes, tanto muçulmanos e não-muçulmanos e de ambos na
África Ocidental e do Egito. Mali também apareceu nos mapas dos judeus e
cristãos na Europa. Em Mali, Musa é conhecido pela construção de mesquitas e
convite de estudiosos islâmicos de todo o mundo muçulmano em seu império
(Levtzion 213).
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