sábado, 12 de novembro de 2016


Não Destruas Tantas Coisas que São Tuas

 

APELO (Vinícius de Moraes e Baden Powell)

Apelo
 
Ah, meu amor não vás embora
Vê a vida como chora, vê que triste esta canção
Não, eu te peço, não te ausentes
Pois a dor que agora sentes, só se esquece no perdão
Ah, minha amada me perdoa
Pois embora ainda te doa a tristeza que causei
Eu te suplico não destruas tantas coisas que são tuas
Por um mal que eu já paguei

Ah, minha amada, se soubesses
Da tristeza que há nas preces
Que a chorar te faço eu
Se tu soubesses num momento todo arrependimento
Como tudo entristeceu
Se tu soubesses como é triste
Perceber que tu partiste
Sem sequer dizer adeus

Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus

(falado por Vinícius de Moraes)

De repente do riso fez-se o pranto,
silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento,
Que dos olhos desfez a última chama,
E da paixão fez-se o pressentimento,
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente não mais que de repente,
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo, o distante,
Fez-se da vida uma aventura errante,
De repente não mais que de repente.

(novamente no ritmo da música)

Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus.

Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus.

EU TE SUPLICO NÃO DESTRUAS TANTAS COISAS QUE SÃO TUAS (Isso merece um livro alentado sobre toda a marcha humana da destruição)

Resultado de imagem para montanhas de lixo
O antigo luxo, a humanidade-lixo.
Resultado de imagem para cemitérios de aviões
Cemitérios de aviões, falta de planejamento.
Resultado de imagem para carros em depósitos
Como eu disse em Um Bilhão de Carros Apontados para a Humanidade, aqui os mortos à flor da pele da Terra.
Resultado de imagem para extinções
Humana praga, humanidade doente.
Resultado de imagem para prédios implodidos
Poderiam ter sido melhor planejados e oferecidos aos necessitados por pequenos pagamentos, os governos são displicentes.
Resultado de imagem para prédios abandonados
Prédios abandonados, quando tantas instituições necessitam de abrigo.

Olhando a humanidade a gente fica sem saber como chegamos até agoraqui e quanto vamos perdurar, com tanta displicência de gente mimada.

Vitória, sábado, 12 de novembro de 2016.

GAVA.

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