Minha Igreja
Passeava na praia, escutei a moça falando:
dizem desse jeito os dos templos protestantes, os das seitas (= SEPARADOS na
RC) que em número, segundo vi na Internet, chegam a 50 mil, talvez ordem de
grandeza, pois noutra passagem vi 35 mil – algo entre 35 e 50 mil, cresce muito
depressa, porque o que induz a compreensão é o pronome MINHA, a ideia de
propriedade, mais do que a de ser parte na Igreja (só existe uma, a católica,
pois só ela vem de Cristo; dela faz parte a ortodoxa).
PRONOME POSSESSIVO (veja como são
orgulhosos: quem, senão Deus, poderia dizer “minha igreja”?)
COMO
JÁ MOSTREI
Tal declaração pode ser focada em suas várias
sub-afirmações:
1.
É
JESUS CRISTO QUE FALA, dois mil anos já, não começou em 1500 ou em qualquer
data posterior - todos esses protestantes estão apartados, colocados em perigo
pelos revisionistas:
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Os divisionistas levaram a 50 mil.
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Começou a proliferação insana.
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O que nasceu para ser só uma virou legião.
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2. TU ÉS PEDRO E SOBRE
ESTA PEDRA, e nenhuma outra, edificarei minha igreja (se não há linha de
descendência remontando a Pedro e aos apóstolos, é falsa):
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A sede universal da “minha igreja”.
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3. EDIFICAREI, é
permanente, não cessa nem um dia, e é Cristo mesmo que zela;
4. MINHA: é dele, não é de
Lutero, Calvino, Smith ou do falso bispo Macedo (as hierarquias não existem
fora da Igreja, ele não deve ser obedecido);
5. IGREJA (o resto é
templo, sinagoga, mesquita, etc.);
6. E AS PORTAS DO
INFERNO (na RC OS FILHOS DA MÃE/MAMON = OS PILARES DA MAÇONARIA);
7. NÃO PREVALECERÃO
SOBRE ELA (uma só, as outras não estão defendidas, fazem o trabalho daquele que
chamam Adversário, em maiúsculas conjuntos de adversários) – é garantia
explícita de que a defesa será total.
As pessoas dos templos querem fazer parte,
acreditam que dominam, há essa ânsia na humanidade em relação a controle e
direção. Querem estar perto dos pastores, sentir-se cúmplices, ordenar e ser
obedecidas, querem pensar que conspiram com os poderosos – não desejam
obedecer, ser orientadas pelos mais sábios, toda essa psicologia que precisa
ser investigada.
Enganam-se redondamente.
Se Jesus desejasse a separação teria desde o
início criado 12 igrejas e não colocado os apóstolos (mais 11, inclusive o
sedicioso Judas, e depois Matias e São Paulo), os discípulos (70) e as mulheres
(número ignorado) sob a única autoridade de Pedro.
Serra, quarta-feira, 22 de julho de 2015.
GAVA.









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