Dia
50-50
Já vimos em todos os textos sobre
ensinaprendizado que só o ensino professoral-estatal de respostas é
contemplado, ficando de fora o aprendizado pessoal dos alunos com perguntas.
DIA-A-DIA
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Dia total, 24 horas (oito horas de sono,
1/3 da vida).
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Noite, antigamente 12 horas, agora
encurtada com as luzes que atrapalham a todos. Um dos exageros da humanidade,
a Terra-noturna é cheia de luzes que prejudicam principalmente os pássaros.
Muita luz.
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Dia, antes 12 horas, agora encompridado
para 18 horas com as luzes artificiais (deveríamos lembrar que a palavra vem
de artifício e leva a humanidade-artificial, o que não pode ser bom).
Muito barulho.
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ADEMAIS,
OS FORMALISMOS ESTUPIDIFICANTES
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Bom dia
(das 6 às 12).
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Boa tarde
(das 12 às 18)
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Boa noite
(das 18 para frente)
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As pessoas fazem questão de cumprimentar
assim, como já disse.
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Antes de haver cooptação do fogo e de sua luz
a humanidade dormia 12 horas ou ficava na escuridão e no silêncio, agora nossas
mentes em memória-inteligência-controle ou Chave MIC são exigidas 18 horas por
dia ou mais, empenhadas em formalismos civilizados ou até no superexagero do
“politicamente correto” (se suprime a natureza das pessoas, como pode ser
correto?).
Como já disse, a pós-contemporaneidade está
exigindo demais das crianças, com apenas um mês e pouco de férias por ano,
reduzidas que foram de 4/12 a 1,5/12. Tudo é feito no sentido de negativar os
indivíduos, torna-los negativos e dependentes.
E, pior de tudo, tal escola supressora, que
ensina a submissão, exige da dignidade incrível da mente humana o ESTATUDO DAS
RESPOSTAS que o Estado pretende “na ponta da língua”, naquela venenosa
“decoreba” do saber “de cor”, impedindo sempre a demonstração da inteligência e
do controle.
PERMISSÃO
DO ESTADO
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EXPRESSÃO DOS
AMBIENTES
(Vida da escola, fixação das respostas
admitidas pelo Estado).
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INEXPRESSÃO DAS
PESSOAS
(Escola da vida excluída, nenhuma pergunta
permitida).
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Do município-cidade (embora ninguém ensine
a geo-história deles).
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Não indagam sobre os indivíduos e sua luta
constante.
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Do estado (pouco, bem pouco: por exemplo,
cadê a GH do ES?).
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Não falam das famílias e suas dificuldades
diárias.
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Da nação (com vergonha do Brasil e dos
brasileiros, de Portugal e dos portugueses).
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Dos grupos (segundo alguns, inclusive Olavo
de Carvalho, são os grupos que se organizam para operar).
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Do mundo (privilegiando os europeus e até
os americanos).
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Das empresas (você já ouviu falar de sua
empresa?)
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Também, se o mundo é de soma zero 50/50, só
falam das coisas boas, supostamente boas, não nos preparam para as
dificuldades.
O
QUE É EXCLUÍDO
1. Ações contra e a
favor;
2. Dificuldades gerais e
particulares;
3. Economia-produção e
sociologia-organização;
4. Falar de corrupção
(inclusive dos governantes do Executivo, dos políticos do Legislativo, dos
juízes do Judiciário);
5. Guerras;
6. Patentes;
7. Problemas;
8. PROCON e os danos
causados pelas empresas;
9. Seguro-saúde e golpes
das seguradoras;
10. Sonegação (pouco, em
1991 levei à ALES Assembleia Legislativa do ES o anteprojeto de lei dos
Tributos na Escola que passou como Educação Tributária);
11. Numerosíssimas
questões.
Enfim, a escola da Vida geral não entra na
vida da Escola geral, não é enquadrada nela, as pessoas não têm como colocar
suas questões e perguntar. Ensinam-nos aquele tantinho, bem pouquinho, uma
infinitude, e nos soltam no mundo em ebulição. Se você pensar só um instante,
verá que a tal de civilização é bem fraquinha, é estúpida, carente de todo
significado.
A MOEDA DO ESTADO SÓ
TEM UMA FACE
(só expressa o dia, não a noite, o medo, a morte e tudo que é dificuldade; os
governos são, no todo e na parte, ignorantes de grandeza)
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Não preparam o indivíduo.
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Não amparam a família.
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Não existe uma Teoria do Grupo no sentido
de co-operação.
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As empresas já recebem muito mais (embora o
SEBRAE seja ridículo).
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Em resumo, a humanidade é fraca.
Com tudo que fez, é fraca. É instruída em
fraqueza, comodismo, repetição, domesticação.
Serra, terça-feira, 25 de agosto de 2015.
GAVA.





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