A Boa Vida e os Iates dos Pobres

 

Os pobres não possuem iates, é só par chamar a sua atenção.

DE MISERÁVEIS A RICOS, TODOS SONHAM COM SUA PERDIÇÃO

2,5 % e aderentes.	Médios.			2,5 % e aderentes.
E	D	C	B	A
Miseráveis.	Pobres.	Médios.	Médio-altos.	Ricos.
Canoas furadas.	Barcos de madeira.	Barcos de alumínio.	Lancha com motor.	Iates de 300 pés.

SUPREMOS

History Supreme – US $ 4,5 bilhão O History Supreme é o iate mais caro do mundo, construído pelo designer britânico Stuart Hughes e pertence a um bilionário rico da Malásia. Para a sua construção foram necessários três anos e, como você pode ver, o seu preço não tem nada a ver com o tamanho ou equipamento. Na verdade, é o preço incrível de 100.000 kg de ouro e platina incrustado no iate … Em seu interior encontramos o quarto principal com uma parede de pedra e meteorito e uma estátua feita de osso real de um tiranossauro! Há também a bordo, uma garrafa de licor com diamante incrustado de 18,5 quilates no valor colossal de 45 milhões dólares …. É realmente para quem tem muito dinheiro…

Os pobres e miseráveis não têm isso, eles suam fazendo força para proporcionar tais prazeres aos ricos.

NA PRAIA DO CANTO, EM VITÓRIA

Não são iates, são lanchas, os médio-altos sonham com os altos. Pelo menos os pobres podem olhar; tocar, nunca - nem pensar.

O LOGO ADIANTE PARA SUL FICAM VÁRIAS PRAÇAS (feitas para os médio-altos, os pobres vão dar uma volta, aproveitam, quase não vão às apartadas, distantes e precárias praças feitas para eles – podem ser pobres, mas não são bobos)

Várias praças, podiam ser melhores, excelentes, mas se os pobres usam, está bom demais.

O orçamento do município-cidade de Vitória para 2016 foi de 1,6 bilhão de reais; um dólar valendo 3,44 reais, seriam 465 milhões de dólares. Dividindo o valor do iate, teríamos (4.500/465 =) 9,68, quase 10 vezes, quer dizer, a venda dele bancaria o orçamento municipal por uma década.

Mesmo com 1/10 por ano, a Prefeitura de Vitória deve mais aos seus. Inclusive aos seus pobres e miseráveis, que teriam de recebem bem mais. Em vez de ficar a ver navios, a pobreza ficaria nas praias, praças e parques gozando a boa vida.

Vitória, terça-feira, 15 de novembro de 2016.

GAVA.