sexta-feira, 1 de junho de 2018


Visão Volumétrica da Mulher

 

Já vimos que os pais-filhos caçadores têm visão de linha e de ponto de terminação, a presa, ao passo que a visão das mães-mulheres é volumétrica e plana. Isso coloca muitos realinhamentos e reengenharias, como agora gostam de dizer, como já afirmei para as economias (agropecuárias-extrativismos, indústrias, comércios, serviços e bancos, particularmente no Comércio geral, digamos lojas).

AS MULHERES COLETAM

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Na cabeça delas sempre haverá uma quantidade de caixas a serem preenchidas POR MANDAMENTO MOLECULAR, quer dizer, está gravado no ADRN. Isso é insistente, anuncia o tempo todo, de modo que havendo objetos no ambiente elas começarão a coletar, é compulsivo, diz o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES). Qualquer miudeza as atrairá, pois elas juntam persistentemente para o futuro e os queridinhos, haja-os ou não, PARA A POSSIBILIDADE DA NECESSIDADE: não é necessidade sentida, ainda é coisa vaga, o impulso atávico de colher.

Você deve pensar na Caverna geral e diante dela no Terreirão geral onde se dava a coleta: tudo se tornou TÃO OBSESSIVO que elas passaram a plantar para ter sempre o que colher, mesmo fora da estação. Isso vem de que há essa visão volumétrica. Numa reta há infinitos pontos, mas só um ao término dela; alcançado este o homem descansa, pois não há outro até que o próximo surja ao final de alguma outra reta de caça, mas a mulher não descansa nunca, pois num plano há infinitas retas e num volume infinitos planos de coleta: sempre se pode colher.

É porisso que elas desejam uma casa que encher, depois uma casa maior para sentir maior necessidade, podendo prosseguir para sempre, chegando até o mundo atual cheíssimo de objetos e em processo de globalização da objetivação. Elas vêem o mundo inteiro como coletável, mas isso não significa cobiça de conquistador, que os homens têm, porque o objeto-mirado pode se recusar a ser aprisionado, o que nos torna controláveis, pois a negação gera potência, ansiedade. No caso delas, elas podem dirigir seu desejo a outra coisa. Tudo isso deve ser mais bem estudado.

Vitória, domingo, 26 de novembro de 2006.

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