domingo, 10 de junho de 2018


Minoanos e Fenícios e Vikings e Portugueses

 

No livro de Gavin Menzies, O Império Perdido de Atlântida (O maior mistério da história revelado), Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2015 (sobre original de 2011), ele fala do Uluburun, navio afundado na costa turca atual, datado de 1305 a.C.

Bastante lá para trás havia ligado os vikings (= BRANCOS na RC Rede Cognata, louros e ruivos de olhos azuis) e os fenícios (= SEMITAS, morenos = MINOANOS) pelo tipo de barco, suas velas, suas cores, os motivos esculpidos e assim por diante. Claro, depende de pesquisas dos arqueólogos. Minos já quer dizer rei, porisso é duplicidade dizer rei Minos (rei-rei), redundância.

Está despontando que era uma constelação de ilhas, um arquipélago unido por cultura ou comunidade ou civilização de muita importância desde quatro mil anos antes de Cristo, precedendo as convergências suméria e egípcia de 3100 a.C., com as primeiras dinastias.

COMPARANDO OS BARCOS

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Uluburun, cretense, 1305 a.C.
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Fenício, dominaram por volta de mil a.C.
Imagem relacionada
Viking, em volta do ano mil.
Resultado de imagem para caravela portuguesa primeira vela quadrada
Barco português mastro quadrado.

A geo-história naval precisa ser recontada por quem de direito, acadêmicos pesquisadores com recursos para vasculhar o mundo em busca das semelhanças, sem dúvida alguma. As coisas estão ligadas, o passado se une ao presente e este é a base do futuro – elas passam para frente como herança de sabedoria, uso e valor.

Essa continuidade deve ser investigada: como os povos assumem como seus os conhecimentos herdados de milênios, como se dá o processo de esquecimento?

Vitória, domingo, 10 de junho de 2018.

GAVA.

 

ANEXO

CRETA-MINOS-MICENAS-TERA-FAÍSTOS (uma civilização muito antiga e pouco notada)

Naufrágio de Uluburun
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/9e/Schiff_von_Uluburun_Fundort-2.png/375px-Schiff_von_Uluburun_Fundort-2.png
Localização do naufrágio na costa turca
O Naufrágio de Uluburun é um naufrágio datado do final da Era do Bronze, por volta do século XIV a.C.,[1] e descoberto próximo à costa leste de Uluburun, a 9,5 quilômetros ao sul de Kaş, no sudoeste da Turquia. O naufrágio foi descoberto no verão de 1982 por Mehmed Çakir, um mergulhador local coletor de esponjas de Yalikavak, uma vila próxima a Bodrum. Foram feitas onze campanhas consecutivas de três a quatro meses de duração entre 1984 a 1994, no total de 22.413 mergulhos, para revelar uma das coleções mais espetaculares do final da Era do Bronze que emergiram do mar Mediterrâneo.[2]
Descoberta
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f5/Turkey.Bodrum091.jpg/375px-Turkey.Bodrum091.jpg
Réplica em tamanho real no Museu Bodrum de Arqueologia Subaquática
O local do naufrágio foi descoberto no verão de 1982 devido uma anotação de Mehmet Çakir sobre "biscoitos de metal com orelhas", reconhecidos posteriormente como "lingotes couro de boi", que são lingotes de metal no formato de peles bovinas. Pescadores de esponjas eram costumeiramente consultados pela equipe de pesquisa do Instituto de Arqueologia Náutica (INA) sobre como identificar destroços antigos enquanto mergulhavam em busca de esponjas.[3] As descobertas de Çakir fizeram com que Oğuz Alpözen, Diretor do Museu Bodrum de Arqueologia Subaquática, enviasse uma equipe de inspeção do museu e arqueólogos do INA para localizar o local do naufrágio. A equipe de inspeção foi capaz de localizar múltiplas quantidades de lingotes de cobre a apenas 50 metros da costa de Uluburun.[4]
Rota presumida
Com os elementos fornecidos a partir da carga no navio, pode-se supor que o navio partiu de um porto de Chipre ou da região sírio-palestina. O navio de Uluburun estava sem dúvida navegando para o oeste da região de Chipre, mas seu destino final só pode ser concluído a partir da distribuição de objetos que correspondem aos tipos transportados a bordo.[5] Foi proposto que o destino do navio era um porto em algum lugar no Mar Egeu.[6] A ilha de Rodes, na época um importante centro de redistribuição para o Mar Egeu, tem sido sugerida como um possível destino.[7] De acordo com os escavadores do naufrágio, o provável destino final do navio seria um dos palácios micênicos da Grécia continental.[8]
Datação
Peter Kuniholm, da Universidade Cornell, foi designado para a tarefa de datação dendrocronológica, de modo a obter a data absoluta para o navio. Os resultados dataram a madeira de 1 305 a.C., mas, visto que nenhuma camada da casca de madeira sobreviveu, torna-se impossível determinar a data exata, de forma que pode-se apenas assumir que o navio afundou em algum período após essa data. [9] Baseado na evidência cerâmica, parece que o navio de Uluburun afundou perto do final do Período de Amarna, mas não poderia ter afundado antes do tempo de Nefertiti, já que foi encontrado a bordo do navio um raro escaravelho de ouro com seu nome gravado.[10] Por ora, a conclusão aceita é a que o navio afundou ao final do século XIV a.C.
As origens geográficas dos objetos a bordo do navio são variadas, do norte da Europa até a África, da Sicília e Sardenha a oeste até a Mesopotâmia a leste. Eles parecem ser os produtos de nove ou dez culturas.[7] Tais proveniências indicam que o Egeu na idade do bronze tardia foi a rota de um comércio internacional talvez com base em troca de presentes dos reis no Oriente Médio, costume analisado pela antropologia como "Economia de oferta".[11]
De acordo com uma reconstrução feita por vários estudiosos, o naufrágio de Uluburun ilustra uma próspera rede comercial marítima no Mediterrâneo da Idade do Bronze Tardia. Nesse caso, foi encontrada uma enorme carga mista de artigos de luxo, presentes reais e matérias-primas. De acordo com os achados, tem sido sugerido que oficiais micênicos também estavam a bordo acompanhando os (...).

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