segunda-feira, 4 de junho de 2018


Fake Mundo

 

Fake, falso – falso mundo.

Tanto através do computador quanto do Zap Zap (Whatsapp) a gente recebe inumeráveis notícias falsas, montadas por gente desocupada que deseja causar celeuma, alvoroço, alarido, algazarra por meio do Youtube (seu tubo, acho), particularmente com teorias da conspiração (nem são teorias, não fazem previsões nem sobre o passado, nem a respeito do presente, nem muito menos do futuro - nada têm de científicas, são balelas de aloprados) sobre o ser humano não ter ido à Lua, sobre naves espaciais rondando a Terra ou pousadas ou passando ou o que for, a mesma porcaria dos OVNIs e dos UFOs, mais aprimorada porque agora os recursos são maiores.

Descobertas fantásticas que vão abalar o mundo à la Dan Brown, sobre cavernas descobertas cavando no quintal (há alguma serventia, dissemina a arqueologia séria e lhe dá mais verbas), todo tipo de asneira que toma tempo (e tempo é dinheiro, é um gênero de capital que só faz diminuir, não tem jeito de aumenta-lo, sua vida termina um dia por dia, como dizia um colega ao fim do trabalho, “mais um, menos um”).

São milhares, centenas de milhares, acho que no todo milhões de falsificações, ninguém conseguiria investigar tudo, nem mesmo em português. Deve haver alguma verdade “que passa batida”, na qual nem reparamos em virtude de estar misturada com as falsidades. Hoje, quando os recursos de modelação computacional estão à disposição, acho que jovens de três anos já estão inventando essas drogas modernas. E há adultos que ocupam mesmo seu tempo com isso.

Há coisas boas, sem dúvida, sendo divulgadas, por exemplo, sobre os tesouros descobertos, não pelo valor, sim pelo fato de terem ficado centenas ou milhares de anos escondidos bem debaixo de nossos narizes – modo de dizer. Um, na Índia, vale bilhões de dólares em diamantes e pedras preciosas, ouro e metais preciosos finamente moldados, é completamente assombroso.

E outros motivarão novos interessados, estudantes que estão se encaminhando para as profissões, mesmo quando são enganados; aqueles que, perseguindo o falso, depararão com o verdadeiro: não resta dúvida, o mundo 50/50 nos garante que advirá o bem.

Então, por que reclamar?

É que as idades formam uma curva do sino, alguns estão mais velhos, o tempo disponível para pesquisas & desenvolvimentos é menor – deveria haver algum filtro de utilidade.

Crianças e jovens que não têm nada que fazer ficam sentados em suas casas inventando esse dano pós-contemporâneo (depois de 1991), valha-nos Deus.

Vitória, segunda-feira, 4 de junho de 2018.

GAVA.

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