Fake
Mundo
Fake, falso – falso
mundo.
Tanto através do
computador quanto do Zap Zap (Whatsapp) a gente recebe inumeráveis
notícias falsas, montadas por gente desocupada que deseja causar celeuma,
alvoroço, alarido, algazarra por meio do Youtube (seu tubo, acho),
particularmente com teorias da conspiração (nem são teorias, não fazem
previsões nem sobre o passado, nem a respeito do presente, nem muito menos do
futuro - nada têm de científicas, são balelas de aloprados) sobre o ser humano
não ter ido à Lua, sobre naves espaciais rondando a Terra ou pousadas ou
passando ou o que for, a mesma porcaria dos OVNIs e dos UFOs, mais aprimorada
porque agora os recursos são maiores.
Descobertas
fantásticas que vão abalar o mundo à la Dan Brown, sobre cavernas descobertas
cavando no quintal (há alguma serventia, dissemina a arqueologia séria e lhe dá
mais verbas), todo tipo de asneira que toma tempo (e tempo é dinheiro, é um
gênero de capital que só faz diminuir, não tem jeito de aumenta-lo, sua vida
termina um dia por dia, como dizia um colega ao fim do trabalho, “mais um,
menos um”).
São milhares,
centenas de milhares, acho que no todo milhões de falsificações, ninguém
conseguiria investigar tudo, nem mesmo em português. Deve haver alguma verdade “que
passa batida”, na qual nem reparamos em virtude de estar misturada com as
falsidades. Hoje, quando os recursos de modelação computacional estão à
disposição, acho que jovens de três anos já estão inventando essas drogas
modernas. E há adultos que ocupam mesmo seu tempo com isso.
Há coisas boas, sem
dúvida, sendo divulgadas, por exemplo, sobre os tesouros descobertos, não pelo
valor, sim pelo fato de terem ficado centenas ou milhares de anos escondidos
bem debaixo de nossos narizes – modo de dizer. Um, na Índia, vale bilhões de
dólares em diamantes e pedras preciosas, ouro e metais preciosos finamente
moldados, é completamente assombroso.
E outros motivarão
novos interessados, estudantes que estão se encaminhando para as profissões,
mesmo quando são enganados; aqueles que, perseguindo o falso, depararão com o
verdadeiro: não resta dúvida, o mundo 50/50 nos garante que advirá o bem.
Então, por que
reclamar?
É que as idades
formam uma curva do sino, alguns estão mais velhos, o tempo disponível para
pesquisas & desenvolvimentos é menor – deveria haver algum filtro de
utilidade.
Crianças e jovens
que não têm nada que fazer ficam sentados em suas casas inventando esse dano
pós-contemporâneo (depois de 1991), valha-nos Deus.
Vitória, segunda-feira,
4 de junho de 2018.
GAVA.
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