Descendência Tribal
Vimos neste Livro 191 em Tribo do Cão que os cachorros, quando
imediatamente domesticados da loba e seus filhotes, criaram descendência
humana: ao propulsionarem para cima em potência certa fração do
ADRN-psicológico - a fita racional de herança - cada instrumento começa a
seleção natural da APTIDÃO MAIS NOVA como maior.
Assim, quando cada novo instrumento
aparece (cachorro, cavalo, escudo, lança, machado – de decepar árvores e de
arremessar contra inimigos biológicos ou psicológicos -, arco-e-flecha, fogo,
roda, martelo, navio, computador, fibra ótica e o resto todo que vai
aparecendo) ele catapulta o ser humano portador a nova altura mais próxima dos
deuses.
A
TRIBO DO SELÊNIO
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O futuro é passado-descendente em
termos de Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia,
Ciência-Técnica e Matemática), quer dizer, os conhecimentos mais aptos GERAM
FUTURO, assim como as profissões limites entre as 6,5 mil existentes por seus
extremos de competência gerada, as mais competentes entre as 6,0 mil
universidades e entre os 8,0 mil bancos e tudo mesmo. No começo estava a Tribo
do Cão, depois a Tribo do Cão-Cavalo e assim por diante 11 mil anos desde a
invenção de Jericó, a primeira das cidades (e desde 5,5 mil anos da invenção da
escrita na Suméria) e antes dela as pré-cidades, as pós-cavernas e as cavernas,
cada vez mais para trás.
QUEM INVENTOU legou fita psicológica
como herança. Somos metaforicamente descendentes de Prometeu, o Libertador.
Somos descendentes do homem que domesticou a loba, que a acolheu e aos seus
filhotes desamparados de sua raça como gesto de boa-vontade. Não é a toa que
Jesus disse “paz na Terra aos homens de boa-vontade”.
Somos descendentes do selênio dos
micro-chips, da crucificação libertadora de Jesus, do esquartejamento de
Tiradentes, de todo ato de heroísmo, de toda invenção, mas principalmente de
toda invenção-vitoriosa.
Vitória, sexta-feira, 29 de dezembro
de 2006.
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