domingo, 3 de junho de 2018


A Guerra Não Termina em 2018

 

Desde 2012 (quando aconteceu o Mensalão, passando de 2014 em diante pela Lava Jato) o Brasil vem travando uma guerra civil surda contra a corrupção, visando apresentar cara honesta a si e na comunidade mundial. Mira coibir gestos e procedimentos que se assentaram durante os 512 anos precedentes, desde 22 de abril de 1500, quando da chegada de Pedro Álvares Cabral.

Em 7 de outubro de 2018 ocorre a primeira fase e em 28 de outubro a segunda etapa (não concordo que haja), segundo turno, o desempate polar, prorrogação idiota, porque se a pessoa faz concurso público ou particular não há segunda chance. É preciso acabar com isso de repetição, é necessário estabelecer eleições focais, de foco, de incidência: ou entra ou não entra – quem estiver na frente obteve a maioria, e pronto. Também é fundamental acabar com eleições de dois em dois anos, que visam encaixar os perdedores: no turfe, no hipódromo das corridas de cavalos, ou no boxe, ou nas competições atléticas não há recompetição para os perdedores: primeiro, segundo, terceiro lugares, o resto fica fora do pódio. De fato, nem deveria haver segundo e terceiro, o que se busca é o vencedor. Como já disse, nem deveria haver prêmios como as competições do Nobel ou do Nébula de FC ou o que fosse.

É o primeiro, e só.

Bem, posto isso, em 7 de outubro deste ano há uma definição, o povo deve votar nos novos, excluindo todos os que lá estiveram, pois até mesmo se foram respingados pela corrupção estão comprometidos. E se ficaram lá e não gritaram, pior ainda.

Depois, essa é só uma batalha da guerra geral do mundo, em particular do Brasil, antes do salto para a inércia espacial do sistema solar. Sendo mundo 50/50, os corruptos se reinventam e voltam, mas neste instante eles devem ser afastados em prol do aproveitamento de cada joule ou erg de esforço conjunto. Não podemos tolerar desperdícios.

No Brasil existe esse grande ímpeto que deseja se manifestar contra os perdulários, os que abusam e desperdiçam os esforços gerais, que nos apequenam interna e externamente.

Não se engane, é só uma batalha, não termina nunca.

Estamos em guerra, vamos às batalhas.

Vitória, domingo, 3 de junho de 2018.

GAVA.

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