A
Guerra Não Termina em 2018
Desde 2012 (quando aconteceu o Mensalão,
passando de 2014 em diante pela Lava Jato) o Brasil vem travando uma
guerra civil surda contra a corrupção, visando apresentar cara honesta a si e
na comunidade mundial. Mira coibir gestos e procedimentos que se assentaram
durante os 512 anos precedentes, desde 22 de abril de 1500, quando da chegada
de Pedro Álvares Cabral.
Em 7 de outubro de 2018 ocorre a primeira
fase e em 28 de outubro a segunda etapa (não concordo que haja), segundo turno,
o desempate polar, prorrogação idiota, porque se a pessoa faz concurso público
ou particular não há segunda chance. É preciso acabar com isso de repetição, é
necessário estabelecer eleições focais, de foco, de incidência: ou entra ou não
entra – quem estiver na frente obteve a maioria, e pronto. Também é fundamental
acabar com eleições de dois em dois anos, que visam encaixar os perdedores: no
turfe, no hipódromo das corridas de cavalos, ou no boxe, ou nas competições
atléticas não há recompetição para os perdedores: primeiro, segundo, terceiro
lugares, o resto fica fora do pódio. De fato, nem deveria haver segundo e
terceiro, o que se busca é o vencedor. Como já disse, nem deveria haver prêmios
como as competições do Nobel ou do Nébula de FC ou o que fosse.
É o primeiro, e só.
Bem, posto isso, em 7 de outubro deste ano há
uma definição, o povo deve votar nos novos, excluindo todos os que lá estiveram,
pois até mesmo se foram respingados pela corrupção estão comprometidos. E se
ficaram lá e não gritaram, pior ainda.
Depois, essa é só uma batalha da guerra geral
do mundo, em particular do Brasil, antes do salto para a inércia espacial do
sistema solar. Sendo mundo 50/50, os corruptos se reinventam e voltam, mas
neste instante eles devem ser afastados em prol do aproveitamento de cada joule
ou erg de esforço conjunto. Não podemos tolerar desperdícios.
No Brasil existe esse grande ímpeto que deseja
se manifestar contra os perdulários, os que abusam e desperdiçam os esforços
gerais, que nos apequenam interna e externamente.
Não se engane, é só uma batalha, não termina
nunca.
Estamos em guerra, vamos às batalhas.
Vitória, domingo, 3 de junho de 2018.
GAVA.
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