segunda-feira, 14 de maio de 2018


Olhando o Não-Finito

 

Se o universo inteiro onde estamos é no não-finito uma bolinha de gude, pode ser reduzido perante o não-finito a qualquer tamanho, até o de um átomo relativo deste universo ou o próprio campartícula fundamental, o cê-bola ©.

Para onde quer que olhássemos veríamos infinitas bolinhas. E se fôssemos quaisquer bilhões de diâmetros do universo sempre veríamos outras bolinhas de vários tamanhos, com a particularidade de não haver gravidade, nenhum movimento. Por mais que andássemos teríamos a mesma situação, tal como Kaspar Hauser disse: do alto de uma montanha (decifração) outras infinitas montanhas (construções-universos) a perder de vista. Essa é a propriedade do não-finito: não há lugar nenhum em qualquer direção-sentido onde outros universos não tenham pipocado na sua autoconstrução. O não-finito, em si mesmo, é o conjunto dessas impossíveis construções, nenhuma sabendo da outra.

Não há qualquer região preferencial.

Assim, podemos reduzir nosso interesse ao nosso universo, sabendo que em toda parte zilhões estão em várias fases se autoconstruindo.

Vitória, terça-feira, 26 de setembro de 2006.

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