Olhando o Não-Finito
Se o universo inteiro onde estamos é
no não-finito uma bolinha de gude, pode ser reduzido perante o não-finito a
qualquer tamanho, até o de um átomo relativo deste universo ou o próprio
campartícula fundamental, o cê-bola ©.
Para onde quer que olhássemos veríamos
infinitas bolinhas. E se fôssemos quaisquer bilhões de diâmetros do universo
sempre veríamos outras bolinhas de vários tamanhos, com a particularidade de
não haver gravidade, nenhum movimento. Por mais que andássemos teríamos a mesma
situação, tal como Kaspar Hauser disse: do alto de uma montanha (decifração)
outras infinitas montanhas (construções-universos) a perder de vista. Essa é a
propriedade do não-finito: não há lugar nenhum em qualquer direção-sentido onde
outros universos não tenham pipocado na sua autoconstrução. O não-finito, em si
mesmo, é o conjunto dessas impossíveis construções, nenhuma sabendo da outra.
Não há qualquer região preferencial.
Assim, podemos reduzir nosso interesse
ao nosso universo, sabendo que em toda parte zilhões estão em várias fases se
autoconstruindo.
Vitória, terça-feira, 26 de setembro
de 2006.
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