O
Caçador de Relíquias Sagradas Mais Apto
Tudo que está na Natureza é evolutivo:
começa, avança e termina. Nascimento, vida e morte. Sobrevivem os mais aptos,
mas ao contrário de Darwin e seus puxadores, TODOS são mais aptos em nichos,
por exemplo, existem cinco mundos sócio econômicos, de primeiro a quinto.
Existe o bebê mais apto, queira ver As
Defesas do Bebê Mais Alto (os genes dele são passados adiante quando
adulto: fofinho, risonho, estica a mão para mãe e pai, etc.).
Claramente os caçadores de relíquias sagradas
e de artefatos atlantes e adâmicos irão desenvolver aptidões (já devem estar
fazendo isso há milênios nas sombras, matando-se uns aos outros sem gemidos e
sem gritos), como o personagem Indiana Jones, de Steven Spielberg,
George Lucas, Philip Kaufman. Ou Lara Croft ou outros. Aí
também há aptidão, destaque, projeção, competência acumulada, o que implica em
genialidade de MIC (memória, inteligência e controle), capacidade de se safar
das dificuldades. Nos filmes e livros são objetos antigos, mas ninguém diz
quanto, nem a procedência, nem as ligações, nem a utilidade, nada mesmo, só
fazem menção de passagem, e no final eles e seus lugares de depósito são destruídos
PORQUE, é óbvio, os autores não podem sugerir que devam mesmo ser buscados na
realidade.
Aqui é o contrário: a sugestão é que sejam
vasculhados os mais recentes 100 mil anos, desde o aparecimento dos CROM
cro-magnons, em busca da verdade. E o palco é a Terra inteira, inclusive a
parte que esteve emersa 160 metros na vertical na Glaciação de Wisconsin/Würm.
Há competidores adiantados no processo, na logística, no financiamento, por
exemplo, arqueólogos, geo-historiadores (esses caras têm uma determinação
danada, se eu fosse disso, diria que “invejável”): apoio de universidades e
faculdades isoladas, institutos, governos, empresas. E instrumentos, aparelhos,
superprogramáquinas de última geração, dinheiro sem limite, facilidades
inimagináveis que abrem todas as portas (até as fechadas com o TOP SECRET). E
gente para ler por eles (graduandos, mestrandos, doutorandos, toda a turma),
além de diálogo entre pares (sempre com muito cuidado e troca de favores),
visitações a museus e bibliotecas, uma série infindável de facilidades que
permitem mostrar e esconder (o Smithsonian escondeu durante mais de
século esqueletos supostamente de gigantes e está sendo obrigado pela justiça
americana a mostra-los).
Já você e eu, se desejássemos procurar, faríamos o
quê?
Leríamos atenta e penosamente um ou outro livro,
nos deslocaríamos a bibliotecas que só mostram o irrelevante, consultaríamos um
ou outro que, se estivesse na trama, esconderia, pediríamos licença para
visitar (seria negada sob tal ou qual pretexto).
Desproporcional.
Praticamente inútil tentar.
Entretanto, o mesmo não se dá com os governempresas
inimigos entre si, esses jogam duro e pesado, a coisa vai ficar feia, eles vão
armar grupos com liberdade de matar.
Vitória, terça-feira, 1 de maio de 2018.
GAVA.
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