terça-feira, 1 de maio de 2018


O Caçador de Relíquias Sagradas Mais Apto

 

Tudo que está na Natureza é evolutivo: começa, avança e termina. Nascimento, vida e morte. Sobrevivem os mais aptos, mas ao contrário de Darwin e seus puxadores, TODOS são mais aptos em nichos, por exemplo, existem cinco mundos sócio econômicos, de primeiro a quinto. Existe o bebê mais apto, queira ver As Defesas do Bebê Mais Alto (os genes dele são passados adiante quando adulto: fofinho, risonho, estica a mão para mãe e pai, etc.).

Claramente os caçadores de relíquias sagradas e de artefatos atlantes e adâmicos irão desenvolver aptidões (já devem estar fazendo isso há milênios nas sombras, matando-se uns aos outros sem gemidos e sem gritos), como o personagem Indiana Jones, de Steven Spielberg, George Lucas, Philip Kaufman. Ou Lara Croft ou outros. Aí também há aptidão, destaque, projeção, competência acumulada, o que implica em genialidade de MIC (memória, inteligência e controle), capacidade de se safar das dificuldades. Nos filmes e livros são objetos antigos, mas ninguém diz quanto, nem a procedência, nem as ligações, nem a utilidade, nada mesmo, só fazem menção de passagem, e no final eles e seus lugares de depósito são destruídos PORQUE, é óbvio, os autores não podem sugerir que devam mesmo ser buscados na realidade.

Aqui é o contrário: a sugestão é que sejam vasculhados os mais recentes 100 mil anos, desde o aparecimento dos CROM cro-magnons, em busca da verdade. E o palco é a Terra inteira, inclusive a parte que esteve emersa 160 metros na vertical na Glaciação de Wisconsin/Würm. Há competidores adiantados no processo, na logística, no financiamento, por exemplo, arqueólogos, geo-historiadores (esses caras têm uma determinação danada, se eu fosse disso, diria que “invejável”): apoio de universidades e faculdades isoladas, institutos, governos, empresas. E instrumentos, aparelhos, superprogramáquinas de última geração, dinheiro sem limite, facilidades inimagináveis que abrem todas as portas (até as fechadas com o TOP SECRET). E gente para ler por eles (graduandos, mestrandos, doutorandos, toda a turma), além de diálogo entre pares (sempre com muito cuidado e troca de favores), visitações a museus e bibliotecas, uma série infindável de facilidades que permitem mostrar e esconder (o Smithsonian escondeu durante mais de século esqueletos supostamente de gigantes e está sendo obrigado pela justiça americana a mostra-los).

Já você e eu, se desejássemos procurar, faríamos o quê?

Leríamos atenta e penosamente um ou outro livro, nos deslocaríamos a bibliotecas que só mostram o irrelevante, consultaríamos um ou outro que, se estivesse na trama, esconderia, pediríamos licença para visitar (seria negada sob tal ou qual pretexto).

Desproporcional.

Praticamente inútil tentar.

Entretanto, o mesmo não se dá com os governempresas inimigos entre si, esses jogam duro e pesado, a coisa vai ficar feia, eles vão armar grupos com liberdade de matar.

Vitória, terça-feira, 1 de maio de 2018.

GAVA.

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