Desentocando
Mitos e Lendas sobre as Relíquias Sagradas
Durante todos esses milênios os “sábios”
zombaram dos demais, dos que acreditavam piamente nas lendas e mitos e interpretavam
os desenhos de cavernas (como Erich von Däniken e outros antes e depois dele),
alguns da forma mais disparatada mesmo. E, de fato, seja por recuar frente aos
deboches ou porque não alcançaram a unidade real por trás da fragmentação, os
que apresentaram as exposições unitivas não foram capazes de convencer não
somente aos tecnocientistas e literatos como sequer aos leitores vivamente
interessados.
Não foram convincentes.
Falharam.
Pode ter havido, provavelmente houve malícia
proposital (há malícia não intencional, daqueles que são por natureza
perversos, está encravada na alma deles) protetora dos objetos, as RSA (relíquias
sagradas e artefatos atlantes e adâmicos), aquele movimento organizado,
organizadíssimo que matava e mata todo atrevido que julga poder se aproximar
impunemente dos segredos tão longamente guardados. Os “homens de preto” não são
policiais governamentais, são padres da Igreja e outras instituições ainda mais
antigas, que se escondem nas sombras – estão autorizados a assassinar e chacinam
mesmo a torto e a direito, seja quem for, do varredor de rua ao presidente da
nação mais poderosa. E, com toda certeza, estão escondidos ou juntos nos
escritórios, passando-se por amigos e orientadores; creio que os governantes do
Executivo, os políticos do Legislativo, os juízes do Judiciário têm medo pânico
deles, se borram todos.
Seria interessante rever com esse olhar a
série MIB (Men in Black, Homens de Preto), quer dizer, ao contrário,
como se eles estivessem protegendo as relíquias em relação a invasores e
espertinhos curiosos: a “maçonaria do ovo”, como dizia Clarice Lispector.
Em todo caso, há por aí em bibliotecas e
livrarias, em fitas, em DVDs, em discos, em todo tipo de meio, zilhões de bytes
de informações deixadas ao léu, porque ninguém as lê mesmo: “quem tem olhos de
ver?”, como perguntou Jesus. É preciso lê-los como se fossem a expressão da
verdade, porque são mesmo.
Agora, mais que nunca, lerei tudo que
acidentalmente acumulei com o máximo de atenção e sob esta chave de unidade que
vem desde os atlantes há 100 ou 80 mil anos até os adâmicos, há quatro mil anos.
Naturalmente posso bem pouco, os recursos são mínimos, mas na medida em que
mais e mais acreditarem, ainda mais se enfronharão. Qual a diferença entre
antes e agora? É que Deus quer que seja mostrado, então nada deterá os
buscadores.
Dezenas de milhares de livros, fotografias,
desenhos, pinturas em cavernas, palavras gravadas pelos anciãos e xamãs, além
dos desafetos entre si das várias seitas protetoras. Algo vazou e pode ser lido
e olhado com atenção, sob as lupas da nova chave e com ajuda dos programáquinas
ampliadores.
Vitória, quinta-feira, 3 de maio de 2018.
GAVA.
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