quarta-feira, 16 de maio de 2018


A Praça dos Livros e os Livreiros de Pés Descalços

 

Vi na TV história de um rapaz negro que do próprio bolso comprava os livros para emprestá-los na vizinhança.

Nos livros há a seqüência falando das praças como interfaces entre as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundos); neste caso pode ser uma PRAÇA DOS LIVROS onde os haja para vender, novos como em livrarias ou usados como em sebos, para emprestá-los como em bibliotecas, para expô-los como em museus, para fabricá-los como em editoras, para editá-los e para simplesmente manuseá-los. Enfim, para tudo mesmo, verdadeiro prazer dos aficionados.

LIVRO QUE TE QUERO LER


Depois disso viriam os distribuidores leigos de livros que em vez de esperar o cliente iriam de casa em casa buscar o leitor que se deseja transformar em consumidor ávido, apresentando os títulos e os conteúdos, a utilidade do saber, a oportunidade de conhecer mais e aplicar o conhecimento nos negócios e em crescimento próprio e mútuo. Seriam agentes governamentais contratados dirigindo um carrinho numa bicicleta com uns tantos exemplares, mil que fossem; cem mil deles nas 5,5 mil cidades do país já representariam 100.000.000 de exemplares escolhidos conforme as comunidades. Num ano poderiam emprestar mais de um bilhão de unidades, abrindo caminho para uma grande revolução livreira no país, sem falar nas praças que também emprestariam.

Enfim, grande oportunidade.

Uma festa de leitura, um prazer renovado, investimentos novos espantosos na recriação dos livros.

Para isso seria preciso treinar os livreiros-descalços, mormente adotando aqueles verdadeiramente apaixonados pelos textos. Atrás deles viriam os vendedores de livros nas residências, até de enciclopédias em DVD e CD.

QUEM QUER CD?


Vitória, quarta-feira, 18 de outubro de 2006.

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