Teoria das Relações
Vimos na Rede
Cognata que matemática = ESQUEMÁTICA, o que retira o sinal de perigo e ameaça e
permite tratar num nível novo com a palavra nova, que significa a mesma coisa. O
mesmo devemos fazer com a dialética, sobre a qual pesam no Ocidente desde os
gregos dois mil e quinhentos anos de ataques e maldições, mormente desde quando
Sócrates atacou (indevidamente) os sofistas, impedindo que nos preveníssemos
contra eles; e mais ainda quando durante o período na Escolástica na Idade
Média usaram e abusaram da dialética. No Oriente ela ficou de certo modo a
salvo de tais violências, pois resguardada sob o manto do TAO, a prateoria do
equilíbrio.
Chamar de TEORIA DAS
RELAÇÕES permitirá recolocar a dialética, arte do diálogo ou discussão, numa
perspectiva nova, visando a passagem a técnica/ciência, sob a pergunta central:
como nos relacionamos, todos e cada um? É isso que pretendo fazer, para depois
me debruçar sobre a lógica para juntá-la à dialética em dialógica e finalmente
produzir o elemento superior da pontescada científica, para uso conjunto da
tecnociência.
Vitória,
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005.
ENCICLOPÉDIA DIGITAL
Dialética (sociologia): A noção de dialética nas
ciências humanas modernas foi introduzida por Kant e posteriormente difundida
por Hegel e sobretudo Marx. Trata-se de um instrumento analítico, isto é, de
uma linha de raciocínio, que desenvolve-se a partir do estabelecimento de um
paradoxo. Paradoxo é uma situação contraditória, onde a busca de um determinado
objetivo muda o próprio ambiente em que este se encontra, provocando efeitos
colaterais que muitas vezes impedem o seu alcance. Desta forma, a dialética
implica na idéia de um processo contínuo de realimentação entre as partes
envolvidas e, portanto, de constante mutação. A realimentação, a reprodução
de uma relação dialética implica simultaneamente numa relação de
complementação e de oposição.
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