domingo, 3 de setembro de 2017


Teoria das Relações

 

                            Vimos na Rede Cognata que matemática = ESQUEMÁTICA, o que retira o sinal de perigo e ameaça e permite tratar num nível novo com a palavra nova, que significa a mesma coisa. O mesmo devemos fazer com a dialética, sobre a qual pesam no Ocidente desde os gregos dois mil e quinhentos anos de ataques e maldições, mormente desde quando Sócrates atacou (indevidamente) os sofistas, impedindo que nos preveníssemos contra eles; e mais ainda quando durante o período na Escolástica na Idade Média usaram e abusaram da dialética. No Oriente ela ficou de certo modo a salvo de tais violências, pois resguardada sob o manto do TAO, a prateoria do equilíbrio.

                            Chamar de TEORIA DAS RELAÇÕES permitirá recolocar a dialética, arte do diálogo ou discussão, numa perspectiva nova, visando a passagem a técnica/ciência, sob a pergunta central: como nos relacionamos, todos e cada um? É isso que pretendo fazer, para depois me debruçar sobre a lógica para juntá-la à dialética em dialógica e finalmente produzir o elemento superior da pontescada científica, para uso conjunto da tecnociência.

                            Vitória, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005.

                           

                            ENCICLOPÉDIA DIGITAL                     

Dialética (sociologia): A noção de dialética nas ciências humanas modernas foi introduzida por Kant e posteriormente difundida por Hegel e sobretudo Marx. Trata-se de um instrumento analítico, isto é, de uma linha de raciocínio, que desenvolve-se a partir do estabelecimento de um paradoxo. Paradoxo é uma situação contraditória, onde a busca de um determinado objetivo muda o próprio ambiente em que este se encontra, provocando efeitos colaterais que muitas vezes impedem o seu alcance. Desta forma, a dialética implica na idéia de um processo contínuo de realimentação entre as partes envolvidas e, portanto, de constante mutação. A realimentação, a reprodução de uma relação dialética implica simultaneamente numa relação de complementação e de oposição.

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