quinta-feira, 7 de setembro de 2017


Os Símbolos Femininos

 

                            Veio se assentando na minha cabeça no decorrer da elaboração do Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens.

                            As fêmeas (com significando bem preciso de “candidatas a mãe”, pois as inférteis tinham outro uso, o de treinar os meninos para suas funções de depositantes – foi de onde veio a profissão sagrada de “puta” = INFÉRTIL, na Rede Cognata) tinham um ciúme doentio de sua posição, que era muito simbolizada. Em primeiríssimo lugar ficava a mãe dominante em evidência total, depois seu grupinho vigilante e controlador, a seguir as mães, depois as mulheres-fêmeas julgadas aptas à maternidade, então as inférteis e além os pseudomachos no final da fila. Ora, tudo girava em torno dos meninos, sacrossantos meninos, que eram paparicadíssimos pelas mães (e não pelos pais, que lhes reservavam depois dos 13 anos e do rito de passagem só desprezo e desconsideração; o que constituía um choque danado, passar da condição de atenção de quase todos para total falta de atenção). As meninas, como presumidas competidoras (pior, pois carne nova) por depósitos dos machos, isto é, como candidatas a vasos de depósito, eram enxotadas, pisoteadas e tornadas alvo permanente de zombaria.

                            Evidentemente elas queriam porque queriam representar a cobiçadíssima posição de mãe, cume da existência da fêmea na Caverna geral. Para tal simbolizavam com os símbolos que as mães inventaram.

                            OS SÍMBOLOS DAS MULHERES

·       Lábios marcados (com batom): vaginas metidas, que já podiam ter intercurso sexual;

·       Unhas pintadas (= FÊMEAS PERFURADAS, na RC);

·       Orelhas perfuradas (= VAGINAS PERFURADAS);

·       Olhos pintados (?);

·       Muitos e muitos outros, que devem ser estudados.

Ora, as mães ficavam possessas quando as menininhas usavam os sinais, porque não era apropriado (até hoje o “inocente” colocar vestidos das mães e passar batom tem significado alarmante, que assusta as mães) e mais que tudo significava intromissão, invasão de domínio, o que elas puniam severamente (como faziam até pouco tempo atrás, espancando as menininhas). Ou quando as meninas requebravam (= DOBRAVAM) a cintura, insinuando sexualidade e disposição à maternidade, significando facilitação da entrada do pênis, elas urravam de desgosto.

Evidentemente que se era assim a mãe dominante, com seu direito inquestionado de receber depósito de todos os machos, não precisava se pintar e parecia relaxada psicologicamente, em sua função de controladora de tudo e de todos, exceto os machos-guerreiros e principalmente o macho-alfa. Ela não se pintava nem colocava os adereços “de adequação”, quer dizer, de chamamento, porque a ela todos se dirigiam, pois tinha mais filhos e, principalmente, mais filhos-homem. Assim, não precisava de artifícios. Desse jeito deve ser até hoje: quando encontremos aquela mulher que num salão faça regular todas as menstruações com a dela também encontraremos uma que não se pinta. Ou vice-versa, com certo cuidado (pois pode ser uma pseudofêmea).

Como nós pudemos não ver esses sinais?

Vitória, domingo, 20 de março de 2005.

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