Fazendo Prova de
Competência
Gabriel reclamou da
prova.
Há pouco tempo (duas
ou três horas para sete questões), o nervosismo quanto às exigências é grande,
a pressão da quantidade de matéria é espantosa, os garotos e as meninas sofrem
muito, especialmente se não são cursos-de-memória, tipo serviço
social, em que é necessário memorizar vastas quantidades de dados, e sim cursos-de-inteligência,
onde é preciso RE-DESCOBRIR os caminhos trilhados pelos matemáticos e pelos
tecnocientistas nos últimos 500 anos, especialmente a faixa densa da Matemática
que vai da akmé (do grego, apresentação, que chamei de meia-vida) de Newton
(inglês, 1642-1727, MV em 1685) até, digamos, 210 anos ou sete gerações depois,
1895.
AS CONDIÇÕES DOS PROVADOS
·
Muita
matéria, muitas fórmulas;
·
Diferentes
procedências [sexo (as mulheres podem estar menstruadas ou na TPM, tensão
pré-menstrual), origem e condição social, raça (os negros são desfavorecidos), idade,
trabalho (há os que enfrentam serviço) e assim por diante];
·
Pouco
tempo;
·
Condições
ambientais (sala, posição do sol, temperatura, sons das redondezas, professor mencionando
o tempo remanescente, colegas colando, fome ou sede ou outras necessidades
fisiológicas, etc.);
·
Horário
da realização (de tarde é diferente de pela manhã; com uma aula a seguir
pressionando é diverso de fazer prova no último horário);
·
Muitas
outras.
Evidentemente, só por a pedagogia
existir há tanto tempo e de haverem tantos pesquisadores empenhados, eles terão
investigado tais condições PESSOAIS (individuais, familiares, grupais,
empresariais – fazer prova numa universidade limpinha, cuidadosa, de primeiro
mundo, é diferente de fazê-la numa esculhambada, pública, do Brasil) e
AMBIENTAIS (dependências administrativas das escolas: municipais/urbanas,
estaduais, nacionais e mundiais).
Certamente.
Mas não do modo exaustivo do modelo,
com enquadramento total. Neste caso seria preciso estabelecer os parâmetros ou
programas de investigação.
Que situações favoreceriam AO MÁXIMO o
aluno, sem prejudicar os critérios nacionais em torno das exigências mínimas?
Como os professores podem constituir grupos para formular provas? Que padrões
podem ser erigidos ou arquitetados de modo a estabelecer uma linha-de-lógica
para a realização das provas?
Há muitas perguntas a fazer.
Só não podemos é permanecer estáticos
quanto a isso que é vital para tantos alunos através da geo-história, e para
pais e mães, além da coletividade mais além.
Há um PROGRAMA NACIONAL DE ESTUDO DO
SISTEMA DE PROVAS? Não há, claro que não há. Tal cuidado tão especial não
devemos esperar do capitalismo brutal. Sequer deve haver nos mundos centrais,
quando mais no terceiro mundo!
Porém, deve haver, e o quanto antes.
Vitória, domingo, 13 de março de 2005.
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