sexta-feira, 8 de setembro de 2017


As Crises das Pessoambientes

 

O MODELO APONTA AS CRISES (são muito mais complexas do que imaginávamos antes)

·       CRISES DAS PESSOAS:

1.       Crises dos indivíduos (e de todos e cada um dos conjuntos):

·       Quanto à figura ou psicanálise (crises de vestir, crises de pele, crise de órgão, crise de alma, crise de todo tipo);

·       De objetivos ou psico-sínteses;

·       Produtiva ou econômica (de inserção no aparato mais vasto);

·       Organizativa ou sociológica;

·       Espaçotemporal ou geo-história (de pertinência a esta ou aquela filiação ontológica – há crise de identidade GH);

2.       Crises das famílias (são diferentes das crises de personalidade, pois é a unidade da família que está em jogo);

3.      Crises dos grupos:

4.      Crises das empresas (crises das gigantes, das grandes, das médias, das pequenas e até das micro – atingem diferentes proporções e só isso vale um estudo muito profundo e muito sério à parte);

·       CRISES DOS AMBIENTES:

1.       Crises das cidades/municípios (crises urbanas e crises rurais; são distintas – umas se referem à urbanização, restrição do espaço, e as outras à ruralização, de manutenção do espaço);

2.       Crises estaduais;

3.      Crises nacionais;

4.      Crises mundiais (não houve ainda nenhuma, apesar da Quebra de 1929 e das I e II Guerras Mundiais – pois a globalização não se completou; quando houver a primeira vai ser pavoroso).

CRISES NOS MUNDOS (são diferentes estados de complexidade)

·       Crises de primeiro mundo;

·       Crises de segundo mundo;                              ESTIMULANTES

·               Crises de terceiro mundo

·       Crises de quarto mundo;                                 DEPRESSIVAS

·       Crises de quinto mundo.

Em resumo, todos estão e cada um dos conjuntos está sempre em crise, porque a crise é permanente (e a não-crise também, elas estão sempre miscigenadas, pois existe um par polar oposto/complementar conexo do tipo paz-guerra convivendo como galinhovo ou espermatóvulo, um imbricado no outro). Acresce que as crises são todas COETÂNEAS (no Houaiss digital: adjetivo e substantivo masculino 1 que ou o que é da mesma idade; coevo Ex.: <os c. de Machado de Assis> <os nossos c.> 2  que ou o que é da mesma época; contemporâneo Ex.: <os c. do Modernismo não compreenderam as idéias do movimento> <um reino c. do Baixo Império>), elas convivem no mesmo tempo, embora em espaços diferentes; assim, as crises de uns conjuntos vazam para os outros, ou seja, vivemos e convivemos com todas as crises – elas estão pipocando em toda parte. E existem ciclos, como já coloquei no modelo, de modo que há ou pode haver previsão (no modelo trabalhei extensamente o assunto).

                              Se víssemos num Globo veríamos os fogos das crises rebentando em toda parte: neste mesmo momento a empresa mais estável do mundo está em crise. E A CRISE É TRÂNSITO: crise do passado que veio à crise do presente e será levada ao futuro – lembranças das crises.

                              Ora, você sabe perfeitamente que isso não é tristeza, não é motivo de descontentamento: o que atrapalha um pouco é a traição e a deslealdade e a infidelidade e tudo que é des-confiança. Na realidade as crises são os temperos da Vida geral e os divertimentos que são dados a cada um. As crises são como os vinhos: são mais bem aproveitadas passado um tempo. As pessoambientes até deveriam rememorar suas crises.
                                          Vitória, terça-feira, 29 de março de 2005.

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