domingo, 3 de setembro de 2017


A Impactante Reconformação das Redondezas pela Flecha

 

                            Quando olhamos a cratera vemos em geral apenas um círculo, sem imaginar as tremendas modificações induzidas pela queda da flecha – como venho raciocinando repetidamente. Na verdade ocorrem muitas e não pensamos sobre elas nem um milésimo do que irá transparecer logo depois. Muda tudo da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia, Vida no centro, no centro do centro Vida-racional se houver). Rios e lagos evaporam, cria-se um inverno artificial que pode durar anos ou décadas ou até milênios, o manto ferve, estouram vulcões, abrem-se fissuras e até os crátons são eventualmente rebentados. Um inferno realmente, mas que sempre reconstrói a Vida para melhor. Abaixo você poderá ver um dos cinco impactos descobertos no Brasil até o momento da reportagem.

                            Ora, d’agora para diante devemos ver MODIFICAÇÃO GERAL, apontamento dessas terríveis deformações, pois elas são imensas mesmo até para os pequenos meteoritos e os micrometeoritos. Na realidade os seres humanos estão por aqui por pura “sorte”, pois os tempos de vidas dos indivíduos e mesmo das civilizações são curtos, quando comparados com a construção do Universo. O que mais acontece em toda parte é MUDANÇA, quer dizer, uma soma delas, uma infinidade de alterações que os tecnocientistas vão penar para descrever completamente.

                            Nunca é somente o círculo (área) nem a circunferência (linha), é um conjunto de eventos, todos disparados pela queda. Nada na Terra se equipara em potência e letalidade a queda de flecha (meteorito ou cometa). Não fosse tão destrutivo seria até bom ver uma caindo. Isso não podemos nem ver nem desejar, mas podemos modelar em computação gráfica; e quando isso for finalmente feito será absolutamente chocante tanto na forma quanto no conteúdo ou conceito-de-queda.

                            Seria interessante mostrar o primeiro segundo (fracionado em décimos: na realidade, como os filmes tem 25 quadros por segundo, um minuto tem 1.500 quadros – seria o caso de passar o segundo como minuto, o minuto como hora, a hora em várias delas, esmiuçando o desenvolvimento da catástrofe), o primeiro minuto, a primeira hora e assim por diante, como já pedi. Ver antes um cenário pacífico e ver logo a seguir tudo sendo rebentado nos instruirá sobre a presença ativa do universo.

                            Vitória, domingo, 06 de março de 2005.

                           

UMA DAS QUEDAS IDENTIFICADAS NO BRASIL (Ciência Hoje na Internet)

Astronomia e Exploração Espacial
Um imenso queijo suíço
Cientistas encontram mais uma cratera – a quinta! – formada pela queda de um meteorito no Brasil
No alto, você vê uma imagem de satélite da cratera encontrada em Vista Alegre. A foto menor foi tirada da borda dessa cratera, que tem quase dez quilômetros de diâmetro!


Extra! Extra! Meteorito cai na Terra e provoca destruição. Leia nesta edição: a energia liberada no impacto provocou grande aumento da temperatura. A explosão gerou chuvas de partículas em brasa nas regiões próximas. Os gases resultantes da explosão se acumularam na atmosfera e impediram a saída do calor da Terra. Extra! Extra!

A notícia que parece saída de um filme de ficção científica poderia ter sido dada há 60 milhões de anos, quando um meteorito de 400 metros de diâmetro atingiu a Terra, numa região onde hoje é o estado do Paraná. Mas, se isso aconteceu há tanto tempo, como os cientistas podem ter certeza?
O que aconteceria se um asteroide atingisse a Terra?
Se o asteroide caísse na água, provocaria uma onda gigante capaz de alagar todos os continentes (alguém lembra de já ter visto isso em um filme?). Já se o impacto fosse no solo, a energia liberada causaria terremotos e o aquecimento do planeta. Depois de aquecer, a poeira se concentraria na atmosfera e impediria a passagem de parte da energia solar. Então, a Terra se resfriaria. Mas, calma! Ninguém precisa ficar com medo: essa tragédia só aconteceria se fôssemos atingidos por corpos com várias centenas de metros de diâmetro, algo que só ocorre uma vez em milhões de anos...

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