A Felicidade da
Flecha Cair nos Oceanos e a Barreira D’Água na Formação dos Diamantes
Temos perseguido a
idéia da queda das flechas (meteoritos e cometas). Como os oceanos cobrem 2/3
da superfície da Terra, evidentemente cerca de 70 % das quedas ocorrerão neles.
Como o Brasil tem 8,5 dos 170 milhões de km2 das terras emersas,
portanto 1/20 de tudo, 1/20 x 1/3 é a participação brasileiras nas
probabilidades das quedas, cerca de 1/60 (0,17 %); como, pelas minhas contas,
das grandes quedas tivemos número de pouco mais de 140 em 3,8 bilhões de anos,
a parte brasileira nas nelas deve ser de (140/60 = 14/6 = 7/3 =) 2,33. Foram
descobertas cinco, até agora, mas várias pequenas, dentre as 200 que foram
achadas no mundo (neste caso a parte brasileira é 1/20, porque só acharam as do
solo – então, deveriam ser dez, quando são apenas cinco, significando que as
pesquisas no Brasil estão atrasadas).
Estamos interessados
nos panelões das quedas por muitos motivos, mas o principal é relativo à possibilidade
de formação dos diamantes de sub-superfície dentro e abaixo das crateras onde
tenha havido petróleo, gás ou xisto betuminoso.
A chance maior de
cair é no mar; e é lá que se forma o petróleo. Duas coisas boas, mas o ruim
(para a formação, porque em se tratando de queda o desastre maior e mais
pavoroso ocorre lá) é que há água que amortece a incidência da flecha. A Curva
do Sino nos diz que a maior parte vai cair nas regiões médias, de média
profundidade, não nas de profundidade alta (as fossas, que são poucas) ou baixa
(as praias; por acaso conhecemos uma justamente desse tipo, a de Iucatã, 65
milhões de anos atrás, que caiu na interface água-terra ou praia).
O caso é que, ao
cair na água (50 % das quedas possíveis, que são 2/3 de todas; portanto, ½ de
2/3, 2/6 = 1/3, 33 % de quedas em profundidades médias) a flecha levanta
primeiro grande quantidade de água mecanicamente e só depois entra no reino da
termomecânica, quer dizer, das altas pressões COM ESQUENTAMENTO, conjunto
básico para formar os diamantes. Em resumo, ao cair na água a velocidade da
flecha vai diminuir, parte da energia vai servir para afastar e remeter a água para
longe em grandes tsunamis com ondas gigantes, parte vai ser usada para levantar
água ao espaço, parte para esquentá-la e vaporizá-la; quando sobrar energia,
ela será usada para borbulhar o manto e ferver as bacias de petróleo abaixo, e vai
ser necessariamente pouca, conforme os volumes de água; e já que se forma mais
petróleo nas regiões mais baixas e as profundidades muito grandes são difíceis
de atingir evidentemente a chance da flecha tocar as bacias diminui muito,
conforme as colunas de água aumentem.
Os elementos se
equilibram.
As quedas em terra
tocam diretamente as bacias, mas acontecem poucas destas, EXCETO NOS LOBATOS, que
são as regiões continentais interiores que já foram mares, depois arqueados. Aí
sim, as duas condições se juntam. Mas os Lobatos são, talvez, metade das áreas
continentais, ou menos, daí a chance de ter caído na América do Sul (mais de 17
milhões de km2 ou 1/10 das terras emersas, x 1/3 = 1/30, x ½ = 1/60)
ser a mesma de ter caído no Brasil, apenas duas quedas das grandes.
Se por acaso caíram
dois dos grandes no LAS, Lobato da América do Sul, há chances de haver por ali
DIAMANTES SUPERGRANDES, diamantes gigantescos mesmo. Então, bastaria achar
esses dois grandes da América do Sul no LAS.
O DOMO DE ARAGUAINHA (Mato Grosso)
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NESTA REGIÃO
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O LAS, LOBATO DA
AMÉRICA DO SUL, FICA POR PERTO
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Se as energias da flecha foram
suficientes e atravessaram o subsolo, levando as notícias até o LAS (no caso
deste já está formado, claro), então pode ter havido formação de diamantes,
porque certamente nos Lobatos há petróleo, conforme já determinamos.
Tudo depende de onde caíram as
flechas.
Contando que há pelo menos 140 das
grandes e várias dezenas de milhares das pequenas, com toda certeza houve
formação de diamantes, se as condições se apresentaram. É preciso que os
tecnocientistas calculem ainda tais condições em cada caso.
Vitória, sexta-feira, 11 de março de
2005.
A
CURVA DO SINO NA Internet
(inverta a posição para ver a profundidade marinha: num extremo estão os
mares-rasos, as praias, e no outro os mares-profundos, as fossas submarinas).
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AS
PARTES MUITO RASAS OU MUITO PROFUNDAS DOS OCEANOS SÃO POUCAS (a média é de três quilômetros de
profundidade)
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