domingo, 3 de setembro de 2017


A Felicidade da Flecha Cair nos Oceanos e a Barreira D’Água na Formação dos Diamantes

 

                            Temos perseguido a idéia da queda das flechas (meteoritos e cometas). Como os oceanos cobrem 2/3 da superfície da Terra, evidentemente cerca de 70 % das quedas ocorrerão neles. Como o Brasil tem 8,5 dos 170 milhões de km2 das terras emersas, portanto 1/20 de tudo, 1/20 x 1/3 é a participação brasileiras nas probabilidades das quedas, cerca de 1/60 (0,17 %); como, pelas minhas contas, das grandes quedas tivemos número de pouco mais de 140 em 3,8 bilhões de anos, a parte brasileira nas nelas deve ser de (140/60 = 14/6 = 7/3 =) 2,33. Foram descobertas cinco, até agora, mas várias pequenas, dentre as 200 que foram achadas no mundo (neste caso a parte brasileira é 1/20, porque só acharam as do solo – então, deveriam ser dez, quando são apenas cinco, significando que as pesquisas no Brasil estão atrasadas).

                            Estamos interessados nos panelões das quedas por muitos motivos, mas o principal é relativo à possibilidade de formação dos diamantes de sub-superfície dentro e abaixo das crateras onde tenha havido petróleo, gás ou xisto betuminoso.

                            A chance maior de cair é no mar; e é lá que se forma o petróleo. Duas coisas boas, mas o ruim (para a formação, porque em se tratando de queda o desastre maior e mais pavoroso ocorre lá) é que há água que amortece a incidência da flecha. A Curva do Sino nos diz que a maior parte vai cair nas regiões médias, de média profundidade, não nas de profundidade alta (as fossas, que são poucas) ou baixa (as praias; por acaso conhecemos uma justamente desse tipo, a de Iucatã, 65 milhões de anos atrás, que caiu na interface água-terra ou praia).

                            O caso é que, ao cair na água (50 % das quedas possíveis, que são 2/3 de todas; portanto, ½ de 2/3, 2/6 = 1/3, 33 % de quedas em profundidades médias) a flecha levanta primeiro grande quantidade de água mecanicamente e só depois entra no reino da termomecânica, quer dizer, das altas pressões COM ESQUENTAMENTO, conjunto básico para formar os diamantes. Em resumo, ao cair na água a velocidade da flecha vai diminuir, parte da energia vai servir para afastar e remeter a água para longe em grandes tsunamis com ondas gigantes, parte vai ser usada para levantar água ao espaço, parte para esquentá-la e vaporizá-la; quando sobrar energia, ela será usada para borbulhar o manto e ferver as bacias de petróleo abaixo, e vai ser necessariamente pouca, conforme os volumes de água; e já que se forma mais petróleo nas regiões mais baixas e as profundidades muito grandes são difíceis de atingir evidentemente a chance da flecha tocar as bacias diminui muito, conforme as colunas de água aumentem.

                            Os elementos se equilibram.

                            As quedas em terra tocam diretamente as bacias, mas acontecem poucas destas, EXCETO NOS LOBATOS, que são as regiões continentais interiores que já foram mares, depois arqueados. Aí sim, as duas condições se juntam. Mas os Lobatos são, talvez, metade das áreas continentais, ou menos, daí a chance de ter caído na América do Sul (mais de 17 milhões de km2 ou 1/10 das terras emersas, x 1/3 = 1/30, x ½ = 1/60) ser a mesma de ter caído no Brasil, apenas duas quedas das grandes.

                            Se por acaso caíram dois dos grandes no LAS, Lobato da América do Sul, há chances de haver por ali DIAMANTES SUPERGRANDES, diamantes gigantescos mesmo. Então, bastaria achar esses dois grandes da América do Sul no LAS.

                            O DOMO DE ARAGUAINHA (Mato Grosso)


NESTA REGIÃO


O LAS, LOBATO DA AMÉRICA DO SUL, FICA POR PERTO


Se as energias da flecha foram suficientes e atravessaram o subsolo, levando as notícias até o LAS (no caso deste já está formado, claro), então pode ter havido formação de diamantes, porque certamente nos Lobatos há petróleo, conforme já determinamos.

Tudo depende de onde caíram as flechas.

Contando que há pelo menos 140 das grandes e várias dezenas de milhares das pequenas, com toda certeza houve formação de diamantes, se as condições se apresentaram. É preciso que os tecnocientistas calculem ainda tais condições em cada caso.

Vitória, sexta-feira, 11 de março de 2005.

 

A CURVA DO SINO NA Internet (inverta a posição para ver a profundidade marinha: num extremo estão os mares-rasos, as praias, e no outro os mares-profundos, as fossas submarinas).


AS PARTES MUITO RASAS OU MUITO PROFUNDAS DOS OCEANOS SÃO POUCAS (a média é de três quilômetros de profundidade)

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