terça-feira, 15 de novembro de 2016


Um Cérebro Pequeno e Insignificante

 

Na orelha esquerda do livro de Christopher Potter, Você Está Aqui (uma história portátil do Universo), São Paulo, Companhia das Letras, 2010 (sobre original de 2009), alguém diz: “Desde que Nicolau Copérnico removeu a Terra do centro do Universo, no século XV, transformando-a num pequeno e insignificante corpo vagante (...)”.

Primeiro, Copérnico não fez isso no século XV, que é contado de 1400 a 1499, pois ele nasceu em 1473 e morreu em 1543, 70 anos entre datas, só tendo recebido o exemplar do livro que mandou imprimir e encadernar no leito de morte, portanto, em 1543, que é século XVI.

Segundo, ele não “removeu a Terra do centro do Universo” porque não teria poder para mover a massa dela, de 5,972.1024 kg. Depois, a Terra só estava no centro do universo metaforicamente, além do que o universo, então, não tinha para a humanidade 13,73 bilhões de anos-luz, só ia até o sétimo planeta, era menor que o sistema solar de agora.

Terceiro, o que não é contado pelo orelhudo, vários gregos pelo menos 1.800 anos antes (veja Wikipédia abaixo) de Copérnico não só pensavam a Terra como esférica, como tinham medido seu diâmetro e – aproximadamente - a distância até o Sol, além de falarem de sistema heliocêntrico, com centro em hélios, o Sol.

WIKIPEDE (é bom doar)

Wikipédia.
Historicamente, o heliocentrismo era oposto ao geocentrismo, que colocava a Terra no centro do universo. Apesar de as discussões da possibilidade do heliocentrismo datarem da antiguidade clássica, somente 1800 anos mais tarde, no século XVI, o tema ganhou notoriedade explícita ao suscitar e estabelecer o divórcio entre o pensamento dogmático religioso e o pensamento científico; a ele e ao julgamento de Galileu perante a Santa Inquisição remontando as origens da ciência em acepção moderna. Àquela época, o matemático e astrônomo polonês Nicolau Copérnico foi o primeiro a apresentar um modelo matemático preditivo consistente e completo de um sistema heliocêntrico.

QUARTO, A TERRA NÃO É INSIGNIFICANTE, PELO CONTRÁRIO (no sistema solar todo até a Nuvem de Öort, e além até 2,25 anos-luz, só nosso planeta tem real significado)

 
 
 
 
MICROPIRÂMIDE
Cê-bóla (campartícula fundamental)
 
Subcampartículas
 
Átomos
 
Moléculas
 
ADRN
 
Células
 
Órgãos
 
Corpomentes ou indivíduos
1.       Fungos
2.      Plantas
3.      Animais (a matéria só aprende a suspirar aqui)
4.     Primatas
 
 
 
 
MESOPIRÂMIDE
Famílias
 
Grupos
 
Empresas
 
Cidades-municípios
 
Estados
 
Nações
 
Mundos ou Planetas
(De todos estes mundos só a Terra se montou até aqui: o Sol não passa de uma fogueira).
http://profosmarbio.files.wordpress.com/2013/01/95392-034-8230e4bd.jpg
 
 
 
MACROPIRÂMIDE
 
Sistemas estelares
 
Constelações
 
Galáxias
 
Aglomerados
 
Superaglomerados
 
Universos (1022 estrelas).
 
Multiverso
 

Isso de ver a Terra como cisco faz parte da argumentação das amebas, dentro do que chamei racionalismo (a superafirmação da razão) amebiano (a).

O autor nos diz (página 12): “O Universo nos reduz a um ponto (...)”. A mim, não, nem a você que está lendo, nem a qualquer um, exceto, talvez, ao autor e a alguns outros.

Ele fala quantidade enorme de besteiras em espaço bem pequeno, deve ter treinado para compactar. Por exemplo, diz na mesma página: “(...) próprio nada do qual todos surgimos”. Do nada, nada surge, os gregos falavam isso. A gente não lê em grego, mas poderia ler dos gregos em português, em inglês, como fosse, era povo avançado para o tempo. Não surgimos do nada, surgimos de soma zero, 50/50 que estava apagada nas potências de Deus, inexistindo a Natureza que foi explodida. Do nada, nada vem, fórmula muito expressiva.

Concluímos que em alguma medida ele deve estar certo, PORQUE de fato há no planeta cérebros pequenos e insignificantes; tenho deparado com eles continuamente nos livros, nos filmes, em todo lugar, particularmente parece haver um atrator em Brasília, muitos foram para lá.

Serra, sexta-feira, 28 de agosto de 2015.

GAVA.

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