segunda-feira, 14 de novembro de 2016


Tensão na Caverna

 

EIS O RETRATO ABREVIADO DA CAVERNA (tal como vi através das muitas investigações no laboratório mental do MPES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens)

MULHERES ORGANIZADORAS
FILHOS PRODUTORES
80 a 90 % de todos.
20 a 10 % de todos.
Meninas, mulheres, mães, avós.
50 %
Garotos, avôs (sentiam-se literalmente acabados, depressivos).
25 % (todos esses acabavam inventando para elas, mesmo a contragosto; inclusive os guerreiros pintavam as cavernas).
Anãos (procuravam agradar, sempre mal-humorados).
Guerreiros em processo de cura (esses ficavam revoltados).
Guerreiros estropiados (esses tentavam o suicídio).
Deficientes físicos.
 
10 % (protegidos, ampliaram os serviços de proteção).
Deficientes mentais.

Porisso acredito que as mulheres devem como grupo cuidar da organização-sociologia (de modo nenhum seria serviço menor) e os filhos da economia-produção. Quanto aos 10 % (fiquei sabendo desse montante: pelo menos no Espírito Santo, alguém da associação deles me disse, é preciso pesquisar a realidade) de deficientes, eles, protegidos pelas mães, fizeram crescer as tribos em amor e atendimento.

QUANTO AO ESPAÇO (contraste enorme)

Das mulheres, pequenino, somente a caverna e o terreirão.
Dos filhos (filhos& mulheres, homens&mães) seria potencialmente o mundo inteiro, pois podiam ir a qualquer lugar, desde que soubessem como voltar, porisso são ótimos em mapear.

Do outro lado as mulheres são ótimas em controle do pouco.

A Caverna geral proporcionou sentidos definidores.

QUANTO AO TEMPO DE CADA UM

Das mulheres, cíclico (não tem significado, repete tudo), espacial, realizador de tarefas que exigem paciência, calma, extrema tolerância: daí serem empregadas como montadoras nas fábricas na primeira e segunda guerras mundiais.
Dos homens, linear, temporal, dirigido a objetivo.
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Como já mostrei, o tempo das mulheres, espaço, era pelo menos 500 vezes mais lento que o dos homens, de modo que o poder foi transferido a nós, sendo elas as inventoras (muito lentas) de quase tudo no começo.

Isso cria dependências:

1)      Os homens querem A QUALQUER CUSTO realizar as tarefas e dá-las por terminadas, não somos bons em coisas que exigem atenção extrema, fixação no detalhe, repetição, paciência, cuidado – somos da prontidão, da resolução instantânea;

2)     As mulheres desejam de todo modo “fazer bem feito”, com atenção, com apuro – como não têm acesso ao outro lado, aspiram a competência masculina (e vice-versa, com desprezo).

DEZ-PENDÊNCIAS (listo algumas, você se divertirá em encontrar – o que será muito útil para a economia)

MULHERES
FILHOS
Carboidratos e lipídios.
Proteínas e vitaminas.
Como ficavam presas na casa-caverna, sonham com viajar, com “largar as coisas”,  com abandonar compromisso - são angustiadas com isso.
Como saíam à caça, querem voltar ao lar fechadinho, limpo, confortável, sem perigo, alimentar-se sem buscar – com isso podem ser aprisionados.
Energia armazenável.
Energia rápida.
Falação constante.
Silêncio e observação.
Memória (recuperação).
Inteligência (projeção).
Verduras e pequena proteína.
Carnes e grande proteína.

Imagine a cena: 90 a 80 % de todos, filhos começando aos nove anos até os 25, com gêmeos aos montes, no total 10 ou 15 ou 25 que morriam como moscas - as estéreis por perto querendo roubar em algum descuido -, administrando meninas a treinar, mulheres a vigiar (estavam sempre querendo roubar os homens, tendo corpinhos jovens e bonitos, como até hoje; e comiam sem autorização, tampando a boca), avós a tirar da antiga função de mães mandonas (reduzir as avós deve ter sido a coisa mais penosa), homens que chegavam e queriam atenção e transar, “embonecamento” para atraí-los, todos os dependentes – elas tinham de ter GIGANTESCA capacidade de memorizar (como já mostrei, são cinco tipos de memórias as de cada uma), colher alimentos para um filho na barriga, um no braço, um na perna, um correndo em volta e vários de várias idades – era literalmente um inferno. E isso usando o corpo todo para falar (como já disse, as mulheres mexem todo o rosto, enquanto os homens só as bocas), falando com 50 ao mesmo tempo em vários níveis de estocagem – elas tornaram-se miméticas, copiam gestos e palavras, falam o tempo todo, até sem assunto, apenas por falar, emendando uma palavra na outra, mas com extremo domínio da língua.

Não faria sentido os homens falarem na caça ou na pesca, atrapalharia, afastaria a presa (ou, pior, atrairia o predador).

As mulheres, pelo contrário, tinham NECESSARIAMENTE de falar muito, continuamente – razão pela qual será tortura impedi-las de falar. Vem daí os celulares serem uma grande jogada comercial-industrial, SÃO O QUE HÁ para elas (seriam mais ainda se tivessem conversas múltiplas, como já mostrei), pois o fato é que elas foram prejudicadas com o fim da grande família da caverna.

O CAMINHO PARA FORA DE LÁ (para os homens, aquela conversação toda devia ser realmente o fim em vida, sendo de esperar que haja em nosso gênero compulsão para sair de casa e se afastar quando duas mulheres se encontram – é preciso investigar)

1.       Cavernas (desde metade dos 100 milhões de anos dos primatas, quando eles não somente desceram das árvores como entraram nas cavernas do Great Rift Valley – Vale da Grande Greta, ui!);

2.      Pós-cavernas;

3.      Pré-cidades;

4.     Cidades (a primeira das quais Jericó há 12 mil anos).

Veja que encruzilhada foi essa: do universo infinito os homens passaram ao mundo fechado dentro das muralhas de Jericó: deve ter sido horrível, com maiores problemas para as mulheres, porque permanentes, enquanto antes era temporário, só no retorno, quando elas desenvolveram o que chamei de ABRANDAMENTO, a capacidade instintiva de abrandar, temperar a nossa ira (o que as carnes só fazem excitar).

Enfim, as cavernas proporcionaram grandes mutações, grandes soluções, mas também variados problemas, com muita tensão subsequente (50 milhões de anos de acúmulos e moldagem genética), confrontos, dor, espancamentos, todas as coisas geneticamente moldadas. 

Tudo isso está para ser revisto, a geo-história não foi bobinha, de jeito nenhum, pelo contrário, foi plena de confrontos e recursos inventados para amaciar: não é à toa que convivemos e podemos conviver, foi em virtude de as mulheres terem tido resignação e capacidade de conduzir, tudo em nome de ter filhos e futuro. Não fossem elas as tribos teriam ficado pequenas, como são entre os animais e entre os irracionais (muitos homens estão nesta condição).

Como você pode ver, as mulheres têm uma GRANDE participação em toda essa construção da humanidade, o que nem de longe vinha sendo entendido ou mostrado anteriormente.

Serra, quinta-feira, 20 de agosto de 2015.

GAVA.

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