terça-feira, 8 de novembro de 2016


Made in China

 

Mao Zedong morreu em 1976. Deng Xiaoping, o pequeno (1,50 m) grande homem estava praticamente escondido, voltou à cena, empolgou o governo, instalou o Caminho de Duas Vias (misturando a distributividade da poli educação cristã com as neurastenias budistas centradas no vazio, confucianas centradas no Estado, laocianas centradas no T) a partir de 1979 e com mais firmeza desde 1986.

O CAMINHO DE DUAS VIAS (criou uma classe média de 400 milhões de consumidores a partir de Hong Kong, posse dos ingleses até 1997)

Imensa população com falta de quase tudo, preparada por décadas ou séculos para ter quase nada.
A distribuição cristã das invenções de cima para as necessidades urgentíssimas de baixo.
BOMBA
ESTOPIM DA BOMBA
Primeira e ineficiente via.
Segunda via muito eficiente.
http://www.scielo.br/img/revistas/rep/v30n2/02t1.gif
http://blogrubensmenin.com.br/wp-content/uploads/2013/03/ChinaPIB18Jan.jpg

Até 1977, fim de Mao, a China vinha crescendo 4,8 % ao ano, como está posto acima, depois foi para o dobro disso, de 1978 a 2007 9,7 % em média. Juntou a fome com a oportunidade de comer.

A OPORTUNIDADE DE COMER (feita fora da China, veja As Melhores Universidades da China)

1.        Envio de universitários chineses ao Ocidente para pegar Conhecimento e traquejo;

2.       Compra de produtos - prontos depois de séculos e décadas de pensamento e desenvolvimento ocidentais (P&D, pesquisa e desenvolvimento) – com engenharia reversa; não tendo de bancar a busca, somente o melhoramento, não admira mesmo nada que possam vender mais barato;

3.      Pegando pronto o conhecimento de 6,0 mil universidades mundiais (inclusive Japão e todo o leste asiático, até mesmo do Brasil, não sei);

4.      Financiamento ocidental;

5.      Transferência de tecnociência de empresas instaladas lá;

6.      Joint ventures com empresas ocidentais;

7.       Compra e leitura de livros;

8.      Internet liberada para o PCC Partido Comunista Chinês no lado de cima para investigações de todo tipo;

9.      Leitura de jornais nas línguas originais por aqueles mesmos estudantes;

10.   Disseminação interna a partir de traduções e zilhões de outras conversões não pagas, inclusive de patentes roubadas (com a justificação cínica de que umas poucas invenções chinesas foram outrora, há séculos, aproveitadas pelos países, principalmente europeus e seus descendentes, pelo quais foram tornadas úteis).

AS PATENTES MUNDIAIS CHUPADAS PELOS CHINESES (sem qualquer pagamento de royalties e direitos autorais)

http://static.flickr.com/22/41034992_7f9ffcd7bd.jpg
Mamando na treta.
http://www.senado.gov.br/NOTICIAS/JORNAL/EMDISCUSSAO/upload/201203%20-%20setembro/ed12_imgs/ed12_p62_info.jpg
Ah, como era bom o mel chinês!
http://image.slidesharecdn.com/abntnatalrev0-100714094844-phpapp02/95/abnt-natal-71-728.jpg?cb=1279101219
Vou buscar o que mora longe.
http://aindustriatempressa.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/10/meio_ambiente_560x2621.jpg
Até mesmo o Brasil financia a China.

Finalmente, quanto do que recebe o rótulo de “feito na China” tem de lá mais que a pátina, a tinta que escreve, e trabalho local mal remunerado?

Bem pouco.

Não é que eu não goste dos chineses, pelo contrário, gosto muito, mas é que assim fica fácil, roubar e colocar a culpa do roubo naquele que é afanado.

Serra, quarta-feira, 22 de julho de 2015.

GAVA.

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