Os
Gigantes Inventam a Astronomia
Clarice Lispector
disse que a lente não devassa a escuridão: interpreto que aumentar a resolução
do inexistente não mostra coisa alguma.
Contudo, parece extremamente
esquisito que as civilizações suméria, egípcia e cretense (depois, muito
depois, a maia de 900 a.C. a 200 d.C.) já surgissem prontas e com língua
escrita quando se unificaram (todas no mesmo horizonte temporal) lá por 3100
a.C., época da unificação do Egito.
MEGÁLITOS ASTRONÔMICOS POR TODA PARTE
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Trabalhos dos
cretenses, segundo Gavin Menzies.
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Megálitos em todo
o planeta.
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Pirâmides e
obeliscos em toda parte.
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Observatórios em
todo lugar.
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O Sol aparentemente
se move todo dia, os planetas também (embora sejam difíceis de ver), já as
estrelas não são chamadas de fixas à toa, demoram séculos para alterar
minimamente suas posições aparentes vistas da Terra, mesmo as mais próximas.
Conhecer os parâmetros não é fácil, só parece assim porque os astrônomos e cosmólogos
facilitam tudo para nós, os leigos, com o que parecemos espertos. Para isso o
conjunto deles observou durante milênios, os próprios reis magos eram
astrônomos-astrólogos com toda uma cultura continuada de observação.
Pressupõe
capacidade de listar posições e traçar os observatórios nas pranchetas,
estimular as populações, HAVER MUITA GENTE QUE POSSA OFERTAR TEMPO LIVRE,
significando civilização e controle constante sobre ela. Os xamãs eram grandes
observadores, mesmo no Brasil. Quando os maias surgem em 900 a.C. já trazem
pronta a capacidade de calcular o ano em 365,2427... dias, conhecem o zero,
fazem previsões de eclipses lunares, além de toda “trivialidade agropecuária”
para as enchentes, plantações e colheitas.
Estranho demais.
Isso precisa ser imparcialmente
revisto a fundo.
Pressupõe gente de
vida longa capaz de observar durante décadas (e anotar tudo metodicamente).
Vitória,
sexta-feira, 29 de junho de 2018.
GAVA.




