Quase
Todos Querem um Pedacinho do Orgulho de Ter uma Relíquia Sagrada
A aquisição de orgulho (fama, riqueza,
beleza, poder) é um dos mais poderosos vícios da humanidade, se não for o
maior; estar livre dele é uma grande benção. Já de ser o mundo 50/50 sabemos
que 50 % são excitados por isso e 2,5 % ou 1/40 de todos são mais ainda, superexcitados,
são doentes de tudo, absolutamente vidrados, siderados por essa atração da qual
não podem escapar, como podemos ver em toda a mídia (revistas, jornais,
livros-editorias, rádios, TVs, Internet, cinemas).
São piradinhos da silva, como falam ainda os
antigos novos que já são velhos; doidaraços, como dizem atualmente os novos que
ainda serão velhos.
Fazem de tudo e mais que tudo para alcançar
suas ambições.
Veja, se há coisas que colocam no topo
(Maserati, Porsche, Lamborghini, Ferrari, iates de mil pés, trens especiais,
apartamentos de dois mil metros quadrados, carros feitos de ouro e que tais,
quer dizer, todo símbolo de inalcançabilidade, inacessibilidade, tudo aquilo
que atrai a atenção de TODOS), imagine o que farão por objetos REALMENTE ÚNICOS,
no sentido de só existirem mesmo aqueles e nenhuns outros: não três mil, nem
500, só aqueles sete ou pouco mais que isso – e vindos diretamente de Deus.
Bem, como não possuo nenhuma dessas coisas
que fascinam os humanos, não posso dizer, só posso imaginar que o portador (ou
não portador) adoecerá de tanta angústia de ter, ou deixar de ter, por ter sido
roubado ou furtado.
Como diz o povo, “ó, vou te dizer, é coisa,
viu”?
Não vai ser nada bonito de ver.
Quando a mim, sou um portador, trago as
notícias e acho que Deus quer que as pessoas vejam, então falo; quanto ao que
vai acontecer, depende da responsabilidade e contenção das pessoas, talvez seja
uma prova, um teste, uma condição para avanço até coisas maiores (é até difícil
imaginar quais seriam elas).
Não tenho nada com isso, não as desejo, não
faço força para tê-las, se as entregassem a mim não saberia o que fazer com
elas.
Como diz o povo de forma tão engraçada, “me
inclua fora dessa”.
Vitória, quarta-feira, 2 de maio de 2018.
GAVA.
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