terça-feira, 8 de maio de 2018


O Empurra-Empurra e o Esmaga-Esmaga das Relíquias Sagradas Junto à Crise

 

Nunca estive e espero nunca estar num estouro-de-boiada humana, quando toda racionalidade é perdida e a necessidade de sobreviver a todo custo (longamente cultivada pela Natureza em 1,0 bilhão de anos de sexo e 3,8 bilhões de anos da Vida) BATE (é chamada de instinto, contudo não têm nada disso, a racionalidade está de fundo).

Já vimos ou vivemos ou soubemos de crises, a de 1929 foi a maior até agora. Houve a ponto.com de 2002 e a de 2008: há pessoas dizendo que tudo é planejado, acredito nisso, eles trabalham a psicologia humana em grande curso e em largo espectro. Há inúmeros livros, li vários, há um falando de 800 anos de crises, os economistas sempre dizendo que agora não haverá mais, pouco antes de a próxima estourar. É dos fenômenos mais interessantes, não a audácia deles, mas sua persistência em afirmar o contrário do que todos estão vendo: se antes foi a bolha imobiliária pré-2008, agora é a moeda virtual bitcoin (moeda-bit) eletrônica, são meros sinais na nuvem mundial. Deveriam se perguntar se as moedas “reais” oferecidas como meios de transferência garantidos pelos governos não são sustentadas, como seria com uma que ninguém ampara?

Nestes artigos de 08.05.2018 juntei o crash universal com a descoberta tardia-desastrosa das RS-artefatos (atlantes-adâmicos) para amplificar a visão do maior dos desastres pelos quais a humanidade passará, pois no passado não houve nada sequer semelhante e no futuro (se sobrevivermos à extinção) não haverá algo nem próximo.

Daí o título, o furor incontrolável das multidões transformado em empurra-empurra e em esmaga-esmaga do estouro da racionalidade, o desespero tomando conta dos que desejam sobreviver. Tadinho dos fracos. Nem é questão de força físico-química, biológica-p.2, é psicológica-p.3, é coisa das pessoambientes, que são agora quase oito bilhões, força irresistível.

Tão bom quanto foi até agora e tão longe é quanto, com sinal contrário ficará ruim depois, quem é mais dependente dos prazeres sofrendo mais. E olhe que o deleite foi oferecido à farta, através do acúmulo de orgulho (fama, poder, riqueza, beleza)! Todo tipo de excitação e superexcitação dos receptores cerebrais (que as pessoas bestamente chamam de “baixos instintos”).

Pense isoladamente nessa imensa crise, a primeira realmente mundial, e junte a ela o achamento das RS e o furor subsequente. Tudo isso a que se acostumaram as pessoas, todos os confortos, toda a farmacologia como muleta das doenças, a expectativa de longas vidas e consagração das distrações e prazeres.

Arrepiante.

Quando parecia que duraria para sempre...

Vitória, terça-feira, 8 de maio de 2018.

GAVA.

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